Elenco de 'As Five' fala sobre a volta do seriado ao Globoplay

Na noite desta segunda-feira, 6/2, em São Paulo, as atrizes que integram a série, Heslaine Vieira (Ellen), Daphne Bozaski (Benê), Manoela Aliperti (Lica), Ana Hikari (Tina) e Gabriela Medvdovski (Keyla) conversaram com a imprensa sobre o seu retorno.

Para Daphne, pelo tempo que interpretam as personagens, desde 2017, elas já fazem parte de suas vidas: "Acredito que a gente acaba aprendendo muito. A gente passou por muita coisa, fomos crescendo e fazendo as personagens crescerem", avalia.

Na nova temporada, Ellen volta ao Brasil e após concluir seu mestrado no MIT, começa a trabalhar numa startup de tecnologia. A atriz reconhece que tem muito em comum com sua Ellen, pois ambas lutam pelo reconhecimento no trabalho e na vida: "Quando a gente nessa chance de se identificar com uma personagem que a gente está fazendo, né? Nós, mulheres negras, somos colocadas na base da pirâmide sempre e a Ellen está nessa escalada."

Tina, que na primeira fase enfrentou a perda da mãe e foi vítima de cancelamento nas redes sociais, vendo sua reputação desmoronar após tocar na festa de uma importante influencer, larga tudo e vai para uma clínica de reabilitação. "'As Five' foram feitas para tocar em polêmica, sem pudor. Minha personagem tem muita distância entre nós. A Tina me proporciona coisas que eu não viveria. Tem muitos distanciamentos, mas a gente se conecta na determinação", diz Hikari.

Mãe solo, Keyla, que cortou um dobrado para conciliar o sonho de seguir a carreira musical com as obrigações maternas e, simultaneamente, com a descoberta da sexualidade, vai transformar o restaurante japonês da família da amiga numa casa de shows. A personagem ensina muito a Gabriela, aponta ela:

"A gente compartilha muitas coisas de ir atrás de um sonho, aprendo muito com ela quando se trata de resiliência. Eu tenho mais dificuldade em ser resiliente do que ela, a esperança dela é algo lindo."

E Ana Hikari aposta numa vida longa para suas personagens: "Se As Five seguirem com 40, 50, 60, 90, a gente vai falar da realidade, com todos os bônus e ônus que a gente tem. No audiovisual a imagem sempre foi pejorativa do ponto de vista da mulher. Esse projeto é para mostrar o que é ser mulher, independente da idade."