Comunidade vizinha a Padre Nosso e Parada Geral. A rotina da favela é muito semelhante à de Parada Geral, em que o crime tem domínio sobre as estruturas sociais. A vila fictícia também tem o assistencialismo dos traficantes pautando a organização social, auxiliando os moradores em necessidades básicas. Gilsinho é considerado um verdadeiro líder comunitário na região, que não tem uma associação local sólida.

Comunidade fictícia que fica próxima de Padre Nosso, em realidade quase oposta, sendo marcada pelo tráfico. A associação de moradores é presente, mas acaba sendo influenciada pelos criminosos em suas decisões. Os moradores convivem, normalmente, com traficantes armados e pedem ajuda deles para conseguir remédios e outros itens básicos de sobrevivência.

A comunidade Padre Nosso, no Rio de Janeiro, tem uma rotina comum em que os moradores participam ativamente da vida social. Quando problemas surgem, como a falta de água, todos se unem e cobram soluções da associação de moradores. A forte liderança comunitária, que preza pelo respeito e pela ação coletiva, tenta frear a constante pressão do tráfico – recusando ajuda do dinheiro oriundo de criminosos.

Palco de tortura e violência, é lá onde nascem as primeiras facções do Rio de Janeiro, no final dos anos 70. Com integrantes diversos, dois grupos comandam o lugar: de um lado, a falange Jacaré; e do outro, a Turma do Fundão, composta por assaltantes de banco e presos políticos.

O choque entre essas duas alas é a origem de uma guerra que ultrapassa os muros do presídio de Ilha Grande, que acaba culminando na formação da Falange Vermelha, um único grupo de presidiários visando o crime e o domínio do tráfico.