Investigação atende decisão do MP-SP e acata pedido de uma organização social, que argumentou crime de abuso de autoridade do vereador Rubinho Nunes. Parlamentar disse que representação é 'completo absurdo'.
Investigação atende decisão do MP-SP e acata pedido de uma organização social, que argumentou crime de abuso de autoridade do vereador Rubinho Nunes. Parlamentar disse que representação é 'completo absurdo'.
Para que seja aberta a comissão, pedido que será debatido no plenário da Câmara Municipal nos próximos dias e deverá ter ao menos 28 votos favoráveis entre os 55 vereadores da cidade. Em evento na Zona Norte, o prefeito fez elogios ao padre católico e alertou que a Pastoral do Povo de Rua não tem nenhum convênio direto com a gestão municipal.
Para que seja aberta a comissão, pedido deverá ter ao menos 28 votos favoráveis entre os 55 vereadores da cidade. A votação é aberta no plenário da Casa, ainda sem data para acontecer.
Primeira investigação já tinha sido arquivada por falta de materialidade. Novo processo ocorre após suposto 'novo fato de abuso sexual'. Padre afirma que acusações são falsas e têm como objetivo atrapalhar o sentido de seu sacerdócio: 'a luta pelos desamparados e pelo povo de rua'.
Fabio Riva (PSDB), Rodrigo Goulart (PSD) e Fernando Holiday (PL) permanecem favoráveis à CPI e pedem que o coordenador da Pastoral do Povo de Rua de SP deixe de ser alvo. Já o vereador Marlon Luz (MDB), do mesmo partido do prefeito, afirma que sempre ficou claro aos parlamentares que o religioso era parte das investigações.
As novas adesões são de dois parlamentares do PSDB, João Jorge e Beto do Social, Dr. Nunes Peixeiro (MDB) e Milton Ferreira (Podemos). Com isso, requerimento de 25 assinaturas agora tem apenas 17, e não atinge n° mínimo de 19 apoiamentos exigido para colocar proposta de CPI em votação no plenário.
Atuação do religioso em pastoral foi colocada no meio de uma disputa política depois que um vereador pediu a abertura de uma CPI para investigar a ação de ONGs que trabalham com a população de rua na cidade de São Paulo.
Vereadores de São Paulo articulam a instalação de uma CPI a fim de investigar ONGs e pessoas que fazem trabalho social na região da Cracolândia, como o padre Júlio Lancellotti.
Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade) e Sandra Tadeu (União Brasil) disseram ao g1 que foram usados politicamente pelo autor do pedido de investigação que pretendia apurar a atuação de ONGs clandestinas na Cracolândia, mas mirou as críticas ao padre do Belém nas redes sociais.
Proposta foi protocolada no dia 6 de dezembro de 2023 pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil). Oposição nega ter acordo para que investigação seja aprovada e vê 'perseguição injustificada para atrair voto'.
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