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Por Guilherme Pimentel, TV Globo — São Paulo


Cinema, shows e teatro! Veja as opções culturais para o fim de semana

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As cinco décadas de sucessos do artista carioca Sidney Magal ganharam um documentário e, a partir desta quinta-feira (12), “Me Chama que Eu Vou” está disponível nos cinemas.

“Antes eu achava que brasileiro definitivamente não tinha memória. E que era muito difícil manter uma carreira por 10, 20, 30 anos, né? Eu sempre achei isso porque era isso que se propagava. E aí eu só posso agradecer, em primeiro lugar, por estar com 72 anos sendo homenageado em vida”, afirma Magal à TV Globo.

O artista se define como alguém “multimídia”. “Eu já fiz novela, já fiz dublagem, já fiz teatro…” E completa: “Sou um homem realizado”.

Ao falar sobre sua trajetória na música, ele avalia que o fato de ter uma performance “muito minha” marcou e “fez que eu tivesse um certo destaque”. “Mas foi tudo muito espontâneo, eu fui me deixando levar pelas emoções, pelo que eu fazia, achando que tudo podia dar certo e quase tudo deu certo mesmo. E é sensacional voc�� chegar agora, eu choro cada vez que eu vejo o documentário, eu chorei quando fui ver filmagens do longa metragem, eu chorei no musical…”

Magal destaca também seu gosto pela fantasia: “Eu acho que a vida de artista é uma vida cheia de arte, cheia de fantasia e eu vivo muito com a fantasia. Eu sou um pouco contra a realidade das coisas porque a realidade existe, mas é um pouco dura. E a fantasia é necessária para fazer a vida muito mais leve, muito mais suave”.

O documentário mostra que o cantor teve o apoio de toda a família e até conselhos proféticos de um primo famoso: Vinicius de Moraes. “Primo da minha mãe, meu primo de segundo grau, me deu conselho: ‘Bicho, com esse visual todo, com essa estampa, você quer cantar Bossa Nova? Você vai ter uma coisa intimista em torno de você. Você é para ser cantor de multidão", conta Magal.

“Eu quero muito que as pessoas vejam e sintam nesse documentário verdadeiramente quem eu sou. Porque também isso é uma coisa que existe no mundo, de que todo artista é muito fabricado, e eu mesmo fui chamado de artista fabricado nos anos 70... não! Foram coisas que eu fui criando pra mim e me sentindo bem”, destaca.

Segundo ele, o Magal “é o cara que tem uma família realizada, firme há 40 e poucos anos de casado, com três filhos maravilhosos. E é isso que eu quero passar para as pessoas. Que você pode ser de todo mundo e ser de você e para você também quando você quiser e tiver capacidade pra isso. E esse equilíbrio eu acho que consegui e é uma coisa que eu gosto muito de falar”.

Documentário de Sidney Magal chega aos cinemas da Bahia — Foto: Divulgação

Serviço:

O documentário "Me Chama que Eu Vou" está sendo exibido nos espaços Itaú de cinema Frei Caneca, Augusta e no Belas Artes, na Rua da Consolação.

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