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Cidade de Porto Velho, capital de Rondônia — Foto: Secom/Prefeitura de Porto Velho

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou que 61,2% dos trabalhadores rondonienses estavam no comércio, na agropecuária e em atividades típicas da administração pública em 2023.

O relatório de Características do Mercado de Trabalho da PNAD Contínua mostra que, no último ano, das 824 mil pessoas ocupadas em Rondônia, a maioria estava em um dos três segmentos, que também foram os mais importantes no ano de 2013.

  • 187 mil trabalhavam no comércio;
  • 161 mil eram ocupadas com atividades da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais;
  • 156 mil eram trabalhadores da agropecuária.

A pesquisa indicou ainda que a participação de mão de obra com ensino superior e com ensino médio tem aumentado ao longo dos anos, representando um aumento de 8% respectivamente entre 2013 e 2023.

Ao longo dos 10 anos, a participação das pessoas ocupadas sem instrução ou com nível fundamental incompleto diminuiu, assim como o número de trabalhadores com fundamental completo ou médio incompleto.

Excluindo os trabalhadores domésticos e do serviço público, 70,9% das pessoas ocupadas no estado trabalhavam em empreendimentos com até cinco pessoas.

Outra informação obtida pela pesquisa é sobre a informalidade entre os empregadores e trabalhadores por conta própria. Em Rondônia, em 2023, 80,7% das 311 mil pessoas ocupadas na informalidade não trabalhavam em estabelecimentos com registro no CNPJ. O índice foi um pouco inferior ao registrado em 2013.

O estado também aparece como o terceiro em número de profissionais que não estavam associados a sindicato, ficando atrás do Amapá (96,9%) e Amazonas (96%). Em 2013, no estado de Rondônia, 15,4% eram sindicalizados, passando para 4,1% em 2023.

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