Por g1 Sul do Rio e Costa Verde


Aluno autista é agredido por funcionário em escola particular de Resende

Aluno autista é agredido por funcionário em escola particular de Resende

Um aluno autista, de 17 anos, foi agredido por um funcionário de uma escola particular de Resende, no Sul do Rio de Janeiro. O caso aconteceu na manhã desta sexta-feira (5), no pátio do colégio Delta Vest, e foi registrado por uma câmera. Segundo a Polícia Civil, a vítima sofreu hematomas na cabeça e está internada no CTI. O agressor foi preso.

Nas imagens enviadas pela Polícia Civil ao g1, é possível perceber que o aluno se aproxima da diretora e ameaça agredi-la com um soco. Neste momento, o funcionário, que é lutador de artes marciais, se aproxima e dá um golpe no menino, que cai e bate a cabeça no chão.

Logo em seguida, a diretora se aproxima e fica ao lado do estudante. Cerca de um minuto e meio depois, uma outra mulher aparece e ajuda a levantar o aluno.

Adolescente autista é agredido por funcionário de escola em Resende

Adolescente autista é agredido por funcionário de escola em Resende

A escola ligou para a mãe do menino, que o levou a um hospital particular. Segundo consta no boletim de ocorrência da Polícia Civil, ele passou por uma tomografia, que identificou um hematoma e dois coágulos na cabeça.

Ainda de acordo com o registro, a vítima está em observação, apresentando alterações de pressão e sem previsão de alta.

A Polícia Civil informou que o agressor vai responder por lesão corporal grave.

Procurada pela produção da TV Rio Sul, a escola Delta Vest disse que lamenta o caso, que "está tomando as medidas cabíveis para apuração do caso" e que "outros esclarecimentos serão prestados posteriormente".

Aluno autista é agredido por funcionário em escola particular no RJ — Foto: Reprodução/Polícia Civil

O que diz o pai do menino?

Em depoimento, o pai do aluno disse que, na quinta-feira (4), o filho ficou aborrecido com a nota de uma prova e que, ao passar por um corredor, um colega teria esbarrado nele, mas pediu desculpas.

Nesta sexta, a direção da escola teria chamado o estudante para pedir explicações sobre o ocorrido no dia anterior.

No entanto, segundo o pai, o menino estava se preparando para fazer uma prova e disse que não queria falar sobre o assunto, vindo a ficar nervoso e a realizar estereotipias (movimentos repetitivos).

No depoimento, o homem afirma que, neste momento, a diretora se sentiu ameaçada, e o funcionário veio a agredir o aluno.

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