Por g1 Rio


Vereadores do Rio aprovam regulamentação e proíbem equipamentos sem pedal assistido nas ciclovias — Foto: Reprodução/ TV Globo

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou nesta quarta-feira (26) o projeto que regulamenta o uso de veículos ciclomotores nas ciclovias e ciclofaixas da cidade. A nova lei proíbe a circulação de equipamentos que não tenham pedal assistido nesses espaços.

As bicicletas elétricas com pedal assistido são aquelas que o motor é acionado pelas pedaladas do ciclista.

O projeto ainda depende de uma avaliação do prefeito Eduardo Paes (PSD) para entrar em vigor. O prefeito terá 15 dias para sancionar ou vetar a nova regulamentação.

De acordo com o projeto aprovado na Câmara, estão proibidos de circular em ciclovias e ciclofaixas as motonetas, motocicletas e triciclos. Os veículos classificados como bicicletas elétricas poderão circular pelas ciclovias desde que obedeçam as seguintes regras:

  • Possuam motor conhecido como pedal assistido,
  • tenham velocidade máxima de 25 km/h,
  • tenham potência nominal máxima de 350 W,
  • e estejam dotadas de sinalização noturna, campainha ou buzina e pneus adequados.

A multa por descumprimento da regra foi estabelecida em R$ 1 mil, dobrada em caso de reincidência.

Bicicleta elétrica — Foto: Pexels/G-FORCE Bike

Autor do projeto, o vereador Dr. Gilberto (SDD), lembrou que a proposta foi construída depois do veto do prefeito Eduardo Paes a um projeto mais rígido aprovado em 2023, que vetava qualquer tipo de bicicleta elétrica nas ciclovias.

"Modificamos, fizemos um novo projeto que permite a circulação de bicicletas elétricas que funcionem com propulsão por pedal assistido. Acredito que esse projeto melhora a vida das pessoas promovendo a saúde e a mobilidade em nossa cidade", explicou o vereador.

Diferente das regras estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em 2023, a regulamentação municipal autorizou a circulação de bicicletas elétricas com acelerador, desde que elas tenham pedais.

"Lutei, desde o começo, para manter a possibilidade de circulação de bicicletas com acelerador. Isso é essencial porque a bicicleta elétrica é bem mais pesada do que a comum, e, muitas vezes, o usuário ou usuária não tem força suficiente para avançar só pedalando. Felizmente, os vereadores concordaram comigo, aprovando uma emenda nesse sentido", comentou o vereador Pedro Duarte (Novo).

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