Por André Trigueiro e Patricia Teixeira, RJ2 e G1 Rio


Secretário de Polícia Civil do RJ faz mudanças nas chefias de departamento

Secretário de Polícia Civil do RJ faz mudanças nas chefias de departamento

As trocas anunciadas na Polícia Civil pelo novo secretário de polícia, Alan Turnowski, acontecem também no comando de uma das investigações mais importantes do Rio, e que ainda não foi totalmente esclarecida: o duplo homicídio de Marielle Franco e Anderson Gomes, que ocorreu no dia 14 de março de 2018.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, que concentra as investigações da morte de vereadora e de seu motorista, será chefiado por Roberto Cardoso, que era titular da 27ª DP, em Vicente de Carvalho, e que assume o lugar de Antônio Ricardo Nunes, exonerado por Alan.

Antônio Ricardo Nunes havia assumido a titularidade em janeiro de 2019, no lugar do delegado Fabio Cardoso, que comandava a Divisão de Homicídios.

Marielle Franco e Anderson Gomes — Foto: Reprodução/JN

Caso passa por terceiro chefe da DH da Capital

A morte de Marielle e Anderson começou a ser investigada pelo delegado Giniton Lages, que assumiu como titular da Delegacia de Homicídios da Capital uma semana após o crime. Na época, o chefe de Polícia Civil era Rivaldo Barbosa e o Secretário de Estado de Segurança, Richard Nunes.

Em março de 2019, Giniton foi substituído por Daniel Rosa, que ainda é o chefe da DH, mas Daniel já foi avisado que deixará a delegacia.

O crime aconteceu há mais de 900 dias e um terceiro delegado assumirá a Delegacia de Homicídios da Capital com a missão de responder: quem mandou matar Marielle e Anderson Gomes?

O nome mais cotado para o lugar de Daniel Rosa é o do delegado Moisés Santana, que atualmente está na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

O RJ2 chegou a revelar que o senador Flávio Bolsonaro, do Republicanos, teria pedido ao governador em exercício mudanças na cúpula da segurança pública fluminense em troca de apoio político, e uma dessas mudanças seria a substituição na Divisão de Homicídios. A Polícia Civil nega.

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