Por Juan Lessa, g1 — Araruama


Rafaela teve alta após passar quase 2 meses internada. Ela ficou ferida após uma lancha explodir em Cabo Frio — Foto: Juan Lessa/g1

Recebeu alta nesta quinta-feira (27) a última criança mineira vítima da explosão de uma lancha em Cabo Frio, na Região dos Lagos, no dia 10 de maio. Rafaela Larangot, de 9 anos, estava internada no Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama.

Ela ficou internada por quase dois meses e chegou a ficar em estado grave. Rafaela passou por cuidados médicos e foi apresentando melhoras com o passar dos dias.

O momento foi de muita emoção, tanto para a família quanto para a equipe do hospital, que acompanhou o processo desde o início.

Rafaela, de 9 anos, ao lado do irmão, Miguel Larangot, de 5 anos, após ter alta do hospital em Araruama — Foto: Juan Lessa/g1

A família precisou alugar uma casa em Araruama, próxima ao hospital, para acompanhar todo o processo de internação. Eles devem voltar nos próximos dias para a cidade de Itaguara, em Minas Gerais, onde moram.

Os irmãos de Rafaela, Miguel Larangot, de 5 anos, e Gabriel Larangot, de 8 anos, assim como a mãe, Leni de Jesus, de 28 anos, e o pai, Raphael Larangot, de 34 anos, já haviam recebido alta semanas antes.

Rafaela ao lado dos pais e do irmão que também ficaram feridos na explosão — Foto: Juan Lessa/g1

Raphael e Miguel também ficaram internados em Araruama. Leni e Gabriel ficaram internados no Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Depois da alta, no dia 4 de junho, vieram para Araruama reencontrar o restante da família.

O momento também foi marcado pelo aniversário de 5 anos de Miguel, que recebeu alta no mesmo dia e ganhou uma festa de aniversário da equipe do hospital.

Reencontro foi marcado pela festa de 5 anos de um dos meninos feridos durante a explosão — Foto: Juan Lessa

O acidente

Vítimas de explosão em lancha em Cabo Frio seguem em estado grave

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A família ficou ferida na explosão de uma lancha no dia 10 de maio na altura do arco do canal, em Cabo Frio. De acordo com a Guarda Marítima, o acidente ocorreu no momento em que agentes da guarda faziam um treinamento com a Polícia Militar e com a Marinha.

A Marinha do Brasil abriu um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades.

A família informou que os responsáveis pela embarcação não entraram em contato com eles em nenhum momento.

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