Por Profissão Repórter


  • O Profissão Repórter desta terça-feira (13) mostrou a importância do trabalho das pessoas que fazem o carnaval acontecer.

  • Em SP, o programa acompanhou a rotina do professor de biologia Marcos Aurélio Kazan, que lidera a produção do bloco "Acadêmicos do Baixo Augusta".

  • A reportagem também foi para Pernambuco acompanhar os últimos preparativos para o desfile do bloco "O Homem da Meia-noite".

  • O repórter Caco Barcellos e repórter cinematográfica Gabi Vilaça contam a história de trabalhadores do carnaval que cruzam o país para fazer a festa no Rio de Janeiro.

Dedicação, esforço e preparação: conheça o trabalho das pessoas que fazem o carnaval acontecer

Dedicação, esforço e preparação: conheça o trabalho das pessoas que fazem o carnaval acontecer

O Profissão Repórter desta terça-feira (13) destacou a importância dos trabalhadores que fazem o carnaval acontecer. Veja no vídeo acima.

A reportagem mostra quem são as pessoas diretamente envolvidas nas festas. Anônimos que colocam a mão na massa e não aparecem. Além do Rio de Janeiro, o programa também foi a Olinda e São Paulo, onde estão os maiores blocos do Brasil. Saiba mais abaixo.

Dedicação, esforço e preparação: conheça o trabalho das pessoas que fazem o carnaval acontecer — Foto: Reprodução/TV Globo

Professor concilia vida na sala de aula com a agenda do carnaval

Professor concilia vida na sala de aula com a agenda do carnaval

Professor concilia vida na sala de aula com a agenda do carnaval

Em São Paulo, o repórter Pedro Marum acompanhou a rotina do professor de biologia Marcos Aurélio Kazan, que trabalha no carnaval paulista desde 2002 e lidera a produção do maior bloco, o "Acadêmicos do Baixo Augusta".

Kazan atua desde a madrugada, quando chegam os primeiros trios à Rua da Consolação, até o final do desfile, na Praça Roosevelt, no centro de São Paulo. Ele conta como é conciliar a vida na sala de aula com a agenda do carnaval:

"São duas paixões, a escola e o ensino. A cultura em si é algo que não tem como viver sem um do outro", destacou.

Professor concilia vida na sala de aula com a agenda do carnaval — Foto: Reprodução/TV Globo

Os desafios de quem bota o bloco na rua vão desde a segurança das pessoas até a minuciosa cronometragem do tempo de deslocamento da multidão.

"É uma coisa que eu gosto demais, é um momento que as pessoas se divertem e carnaval também é resistência”, disse Kazan.

Bastidores do bloco 'O Homem da Meia-noite' em Olinda

Aglomeração se forma em volta da sede do bloco O Homem da Meia-Noite na noite do desfile em Olinda

Aglomeração se forma em volta da sede do bloco O Homem da Meia-Noite na noite do desfile em Olinda

O repórter André Neves Sampaio e o repórter cinematográfico Alex Gomes foram para Pernambuco acompanhar os últimos preparativos para o desfile do bloco "O Homem da Meia-noite", que acontece em Olinda, no sábado de Carnaval.

A primeira parada da dupla foi no território indígena Xukuru do Orurubá, na cidade de Pesqueira, no agreste pernambucano. Lá, o homem da meia-noite recebeu a roupa para desfilar no carnaval deste ano. O traje foi elaborado pela estilista indígena Dayana Molina, já que esse ano o bloco fez uma homenagem aos povos originários do Brasil.

"Para mim é um orgulho enorme ter essa missão como mulher indígena e que também usa a moda como um movimento político, social e ativista", disse Dayana.

Quatro homens se revezam para levar o boneco no cortejo, Carlos é um do carregadores:

"É um trabalho que eu faço desde os 14 anos. Isso para mim, é uma emoção muito forte", diz.

Bastidores do bloco 'O Homem da Meia-noite' em Olinda — Foto: Reprodução/TV Globo

Do Amazonas à Sapucaí

Do Amazonas à Sapucaí: quem são os trabalhadores do carnaval que cruzam o país para fazer a festa no Rio

Do Amazonas à Sapucaí: quem são os trabalhadores do carnaval que cruzam o país para fazer a festa no Rio

O repórter Caco Barcellos e a repórter cinematográfica Gabi Vilaça conhecem o casal de ferreiros Duiler Picancio e Adaleia Pereira. Eles são de Parintins, no Amazonas, onde fazem o mesmo trabalho no festival folclórico do Boi Garantido e do Boi Caprichoso.

No Rio de Janeiro, Duiler e Adaleia trabalham para escolas do Grupo de Acesso. São quatro meses de preparativos por ano longe dos 18 filhos que ficam no Amazonas.

"Eles são incríveis. São profissionais de Parintins que são especialistas em movimento, ferragens e você ter profissionais desse porte fazendo carnaval é incrível", diz o carnavalesco da Unidos da Ponte, Renato Esteves.

Do Amazonas à Sapucaí: casal de ferreiros trabalha no carnaval do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Além de fabricar as ferragens que dão sustentação e movimento aos carros alegóricos, o casal também participa dos desfiles, operando as máquinas que constrói.

"Termina quando a gente passa pela Sapucaí, enquanto não passar na Sapucaí, ainda não terminou. Correria, às vezes, a gente estressa, discute com diretor, com carnavalesco, mas vai levando. O importante é terminar o trabalho e mostrar para eles que a gente dá conta", diz Duiler. Trabalhadores da 'força'

Ainda no Rio, a equipe acompanha os trabalhadores da 'força', responsáveis por transportar os carros e alegorias do barracão da Unidos da Ponte até ao Sambódromo da Marquês do Sapucaí.

O momento é carregado de tensão porque as alegorias não podem ser danificadas. Um dos trabalhadores destaca o que é preciso para realizar a atividade: "Paciência e responsabilidade", afirma.

Trabalhadores da 'força' no carnaval — Foto: Reprodução/TV Globo

Veja a íntegra do programa abaixo:

Edição de 13/02/2024

Edição de 13/02/2024

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