Michael Jackson durante show em agosto de 1993 — Foto: Roslan RAHMAN / AFP
A Sony Music admitiu o uso de vocais falsos em músicas lançadas no álbum “Michael”, de 2010. O disco foi divulgado como o álbum póstumo do cantor, com faixas gravadas, mas não lançadas, antes da morte do artista em 2009. Na época do lançamento, Randy Jackson já havia denunciado o álbum questionando a veracidade das músicas.
Quatro anos depois, uma fã também fez o mesmo questionamento, fazendo com que muitos acreditassem em uma verdadeira. Agora, três anos após o escândalo, a Sony Music admitiu ter lançado e vendido músicas fakes do artista.
Segundo um documento obtido pela especialista em mídias sociais Karen Civil, Vera Serova, a fã que abriu as investigações sobre as músicas falsas, entrou com um processo acusando Eddie Cascio e James Victor Porte, amigos de Michael, e a sua produtora, de criar e vender as músicas através da Sony.
Cascio e James inicialmente alegaram que as faixas foram gravadas na casa de Cascio, em 2007. Mas Serova e a família de Jackson contestaram as alegações.
Serova conseguiu comprovar na Corte de Los Angeles que os vocais foram gravados por um imitador chamado Jason Malachi. Assim, a Sony admitiu o lançamento de vocais falsos.
Capa do álbum 'Michael', que será lançado em dezembro de 2010 pela Sony — Foto: Divulgação