Entorno do Mercado Público de Porto Alegre, no Centro da capital gaúcha, alagado no dia 4 de maio de 2024 — Foto: Renan Mattos/Reuters
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará para Porto Alegre neste domingo (5) para acompanhar a situação do Rio Grande do Sul, que foi assolado por fortes chuvas nesta semana.
Lula embarcará acompanhado do presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e de ministros do governo, entre os quais: Renan Filho (Transportes), Nísia Trindade (Saúde) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).
O anúncio da viagem presidencial foi feito pelo ministro das Comunicações, Paulo Pimenta, em sua rede social. Pimenta já está no Rio Grande do Sul, assim como o ministro da Integração Nacional, Waldez Goés. Ainda não há horário confirmado para a chegada do presidente.
"IMPORTANTE: Presidente @LulaOficial volta ao Rio Grande do Sul amanhã. O objetivo é acompanhar de perto o trabalho de resgates e apoio ao povo gaúcho nesse momento tão difícil. Foco total do governo federal no RS! #ForçaRS", afirmou o ministro Pimenta.
Está será a segunda ida do presidente ao estado, que contabiliza mais de 50 mortos por conta da chuva e das cheias dos rios e 42,2 mil pessoas fora de casa.
Lula esteve no Rio Grande do Sul na quinta-feira. O presidente foi até a cidade de Santa Maria, na região Central do estado.
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Emergência em Porto Alegre: Incêndio atinge posto de gasolina
Segundo Pimenta, neste domingo o presidente deve ir a Porto Alegre acompanhado de nove ministros, entre os quais, Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação), Nísia Trindade (Saúde) e José Múcio (Defesa).
Neste sábado (4), o ministro Pimenta e o ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, foram para a capital gaúcha instalar uma sala de monitoramento da situação no estado. O governo federal também tem uma sala de situação em Brasília, no Planalto.
Entenda as causas das tempestades no Sul
A condição começou em 26 de abril, quando o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), ligado ao governo federal, emitiu um alerta de tempestades para o estado. Naquele dia, a previsão ainda era de chuvas em algumas regiões do estado. Mas o cenário foi se agravando ao longo dos dias. (Veja a imagem acima)
Segundo os especialistas, a calamidade é efeito da soma de alguns fatores:
💨 Havia um cavado, que é uma corrente intensa de vento, agindo sobre a região, o que fazia com que o tempo ficasse instável;
💧 Isso se somou a um corredor de umidade vindo da Amazônia, que aumentou a força da chuva;
🚫 O cenário foi agravado por um bloqueio atmosférico, reflexo da onda de calor, que fez com que o centro do país ficasse seco e quente, deixando a chuva concentrada nos extremos.
Causas da chuva extrema no RS — Foto: Arte/g1