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Por Daniela Lima

Apresentadora do Conexão GloboNews.

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Ronnie Lessa foi transferido para a P1 de Tremembé no dia 20 de junho. — Foto: Foto 1: Reprodução/TV Globo | Foto 2: Laurene Santos/TV Vanguarda

O ministro Alexandre de Moraes enviou ofício cobrando informações e explicações sobre uma nota divulgada pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo afirmando que o delator e assassino confesso da vereadora Marielle Franco, Ronnie Lessa, estaria jurado de morte por facção criminosa no presídio de Tremembé.

Lessa foi transferido para a prisão do interior de São Paulo a pedido de sua própria defesa, para ficar mais próximo da família. A negociação ocorreu durante o acordo de delação em que ele apontou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como mandantes do assassinato.

O assassino ainda implicou o ex-chefe da Polícia Civil do Rio no plano de fuzilamento de Marielle. Este personagem, Rivaldo, teria não só orientado como deveria se dar a morte como teria, ainda segundo Lessa, atuado para embaraçar as investigações no Rio.

O caso está no Supremo, nas mãos de Alexandre de Moraes, por conta do envolvimento do deputado federal Chiquinho Brazão.

Segundo o blog apurou, o ministro oficiou a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República, autores respectivamente da apuração e da denúncia baseada na delação de Lessa para apurar a informação divulgada pelo sindicato.

Moraes também enviou ordem de informações à Secretaria de Assuntos Penitenciários de São Paulo para apurar se há risco real a Lessa.

A defesa do delator não havia feito qualquer reclamação ao STF até esta tarde, segundo apurou o blog junto a fontes que acompanham a investigação.

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