Abuso

Por g1


Fernanda tenta retomar sua vida, mas recebe uma ligação com ameaças do estuprador. Ela corre para a delegacia com seus pais. A caminho de lá, a três ruas da sua casa, Fernanda viu duas pessoas e conseguiu reconhecer um deles, o homem que a atacou.

Fernanda, então, decide processá-lo. Um ano depois do crime, a sentença judicial chocou a adolescente.

Neste episódio de Abuso, Ana Paula Araújo conversa também com três homens condenados por violência sexual. O perfil deles foge ao estereótipo. A maioria não têm problemas psiquiátricos, muitos trabalham, têm família e a ficha limpa. Seus relatos diferem no enredo, mas são idênticos na conclusão: nunca são os culpados.

O podcast Abuso parte da história de Fernanda, uma jovem que foi estuprada no Rio de Janeiro, para narrar outros casos de violência sexual contra mulheres.

Abuso está disponível no Globoplay, no g1 e na Deezer. A jornalista Ana Paula Araújo mergulhou neste tema para publicar o livro "Abuso: A cultura do estupro no Brasil" (Globo Livros), que ganha sua versão em podcast, com seis episódios, publicados sempre às quintas-feiras.

Segundo dados da Pesquisa Nacional da Saúde (PNS), divulgada em maio deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde, cerca de 9% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência sexual na vida.

Produzido pelo Jornalismo da Globo, o podcast tem roteiro da Rádio Novelo.

Para denunciar e buscar ajuda em casos de violência contra a mulher, ligue 180. As atendentes dão orientações e encaminham para atendimento conforme a vontade da vítima. Funciona todos os dias, 24 horas, em qualquer lugar do país.

Você também pode procurar os centros especializados de atendimento à mulher, os centros de referência de assistência social ou qualquer unidade do SUS. Por lei, as vítimas de abuso sexual têm direito ao atendimento multidisciplinar, que inclui a assistência psicológica pela rede pública.

Abaixo, você confere uma lista com outras formas de procurar ajuda, por estado.

AMAZONAS

Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher - Cream http://www.sejusc.am.gov.br/centro-estadual-de-referencia-e-apoio-a-mulher-cream/

Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 399, Educandos (ao lado da Escola Estadual Diane Pinheiro). Telefone: (92) 98483-6488/ 99319-2715/ 98460-6899/ 98436-4761/ 98469-9366/ 98449-4422

Serviço de Apoio Emergencial à Mulher – SAPEM http://www.sejusc.am.gov.br/servico-de-apoio-emergencial-a-mulher/

BAHIA

Atendimento do Ministério Público da Bahia https://atendimento.mpba.mp.br/#sessao-denuncia
CENTRAL DE INFORMAÇÕES: 0800-6424577


NÚCLEO DE DEFESA DAS MULHERES - NUDEM

Atendimento para capital e interior: Telefone: 129 e 08000713121, ligação gratuita para telefone fixo ou celular. Atendimento Telefone: segunda a sexta-feira, 8:00 às 17:00, exceto feriados.

Atendimento: segunda a sexta-feira, das 9:00 ás 15:00.
Agendamento online site: agenda.defensoria.ba.def.br
Finais de semana e feriados, em Salvador: Telefone: (71) 999139108. E-mail: plantao@defensoria.ba.def.br. Atendimento plantão: 9:30 às 15:30

PERNAMBUCO

Disque Denúncia do MPPE: 0800 2819455. O serviço do Ministério Público de Pernambuco funciona de segunda a sexta- feira, das 12h às 18h, e tem como objetivo receber denúncias acerca de assuntos diversos referentes às áreas criminal, civil e de cidadania, bem como realizar o seu acompanhamento.

Ouvidoria da Mulher do Estado de Pernambuco: 0800 2818187. Central de Teleatendimento à Cidadã Pernambucana 24h. Avenida Cais do Apolo, nº 222, 3º andar, Centro, Recife, PE, CEP 50030-905.
Horário de atendimento: das 8h às 18h, dias úteis. Atendimento virtual: ouvidoria@secmulher.gov.pe.br

1ª Delegacia de Polícia Especializada da Mulher, em Recife: Rua do Pombal, Praça do Campo. Santo Amaro. Recife. Fone: (81) 3184.3352.

RIO DE JANEIRO

Nudem, Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher Vítima de Violência de Gênero da Defensoria Pública do Rio de Janeiro: Rua do Ouvidor, 90, 4° Andar, no Centro do Rio de Janeiro. Durante a pandemia o atendimento é remoto através dos telefones (21) 23326371 e (21) 23326370; Whatsapp: (21) 972268267; e-mail nudem@defensoria.rj.def.br; além da Central de Relacionamento com o Cidadão 129; e aplicativo DefensoriaRJ.

PARÁ

Santa Casa (https://santacasa.pa.gov.br/propaz/): Telefone: (91) 4009-0300 (91) 4009-2200 Rua Bernal do Couto, 1040 - Umarizal, Belém/Pará

GOIÁS

Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), unidade do Governo de Goiás. O AAVVS (Ambulatório de Atendimento às Vítimas de Violência Sexual) funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. O telefone para contato é (62) 3956-2954.

BRASÍLIA

Nas 19 unidades do Programa de Pesquisa, Assistência e Vigilância à Violência (PAC), a vítima recebe atenção prioritária de equipes especializadas, que prestarão suporte psicológico, social e os medicamentos necessários para profilaxia contra eventuais DSTs e a gravidez motivada por violência sexual.

MINAS GERAIS

Para denunciar no portal do Ministério Público de Minas, a mulher deve entrar em contato pelo telefone 3330-5715.


Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente: Avenida Nossa Senhora de Fátima, 2.175, Carlos Prates, telefone: 3228-9000


Delegacia Especializada de Investigação à Violência Sexual: Avenida Barbacena, 288, Barro Preto. Telefone: 3330-5715

ESPÍRITO SANTO

Centro de Referência Especializado da Assistência Social: Av Carlos Moreira Lima, 451, Bento Ferreira, 8h às 17h. 3132-1719

Centro de Referência Especializado da Assistência Social: Rua Aristides Freire, 36, Centro 8h às 17h. 3132-8065

Centro de Referência Especializado da Assistência Social: Região Maruípe, Rua Dom Pedro I, 43 Maruípe 8h às 17h. 3233-3420

PARANÁ

Programa de apoio às mulheres vítimas de violência sexual: https://www.curitiba.pr.gov.br/noticiasespeciais/rede-de-protecao-a-mulher/9

Lista de hospitais de atendimento à vítimas de violência sexual: https://saudeja.curitiba.pr.gov.br/atendimento-urgencia/situacoes-especiais/violencia-sexual

Em Curitiba, a prefeitura oferece o serviço da Casa da Mulher Brasileira. No local, mulheres vítimas de violência encontram serviço de acolhimento e apoio psicossocial, com assistentes sociais e psicólogas. O serviço também oferece programas voltados à autonomia econômica das mulheres e brinquedoteca. No mesmo endereço também estão localizadas a Delegacia da Mulher, a Defensoria Pública, o Juizado de Violência Doméstica e Familiar, o Ministério Público, a Patrulha Maria da Penha.

O atendimento é exclusivo para mulheres residentes de Curitiba, na Avenida Paraná, 870, no Cabral. Telefones para contato são: (41) 3221-2701 e (41) 3221-2710.

RIO GRANDE DO SUL

Centro de Referência às Vítimas de Violência: Disque-Denúncia: 0800-6420100 (ligação gratuita de qualquer celular) de segunda a sexta-feira, das 8h30min às 18h.


Atendimento na sede do CRVV: Rua Miguel Teixeira, nº 80. Horário de Atendimento: 8h30min às 12h e das 13h30min às 18h, de segunda à sexta-feira.

SÃO PAULO

Para denunciar, vítimas podem procurar qualquer delegacia. Delegacia Eletr��nica aceita o registro de Boletim de Ocorrência pelo site da Polícia Civil. Para informar ocorrência de Violência Doméstica selecione “Outras Ocorrências"

A Defensoria Pública de São Paulo tem um Núcleo Especializado de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher (NUDEM). Telefone: (11) 3107-5197, E-mail: nucleo.mulher@defensoria.sp.def.br

Lista de delegacias da mulher no estado de SP
https://www.defensoria.sp.def.br/dpesp/Default.aspx?idPagina=3454%20%20

Lista de redes de enfrentamento à violência contra as mulheres https://www.defensoria.sp.def.br/dpesp/Default.aspx?idPagina=6522

Abuso — Foto: Arte/g1

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