O que eu fui fazer em Papua Nova Guiné

qui, 15/12/11
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Em uma frase curta? Fui ver que tipo de gente, que tipo de cultura era capaz de produzir aquelas peças inacreditáveis que eu me acostumei a ver em museus como o Metropolitan (de Nova York) e o Quai Branly (em Paris). Sério. Sou um curioso natural por todo tipo de manifestação cultural pelo mundo – isso sim é o verdadeiro motivo que (acredito) me inspirou a ser um viajante pelo mundo – e acho que dei mais de uma prova disso ao dividir com você, nesses últimos cinco anos os inúmeros destinos que visitei, a trabalho e a passeio. Mas toda vez que eu encontrava – nesses dois museus ou em algum outro pelo mundo – alguma peça, algum objeto, alguma escultura que vinha da região da Papua Nova Guiné, a primeira pergunta que vinha era sempre a mesma: de que planeta vem isso?

Pois então eu fui conhecer esse planeta – e por que não chamar de planeta um lugar onde é possível encontrar mais de 800 línguas diferentes? E tudo isso numa área que é apenas o dobro de tamanho do Reino Unido! Cerca de mil culturas convivem num espaço relativamente modesto, que inclui não apenas o território principal (que é, na verdade, “metade” da ilha principal, já que a outra metade, faz parte da Indonésia), mas dezenas de outras ilhas espalhadas pelo Oceano do Pacífico Sul – e, mais especificamente, o Mar de Bismarck (nada mal poder falar que eu já nadei nas águas que levam este nome…) e o Mar de Solomon. Mas todas essas informações, claro, você pode conseguir na wikipédia sem dificuldade – e não vou te alugar com elas. Talvez mais interessante seja eu tentar descrever agora que experiência foi essa – uma aventura para a qual eu embarquei sem saber direito o que iria vivenciar (e, como eu brinquei com meus amigos, uma viagem que, assim que eu a concluí, eu descobri que estava um pouco velho demais para fazê-la…).

A maior parte da viagem (de doze dias), aconteceu na ilha de New Britain (ou, Nova Bretanha), para onde fui no mesmo dia em que cheguei em Port Moresby (a capital). Este seria o último voo que eu pegaria por mais de uma semana – depois de ter embarcado em 5 aviões diferentes para chegar até lá. O destino final mesmo era Rabaul – um local que um dia já foi promissor, mas hoje parece mais uma cidade-fantasma, desde que dois vulcões entraram em erupção em 1994. As cinzas que eles espalharam estão até hoje pelas ruas de Rabaul – e também pelo jardim do hotel em que eu deixaria boa parte da minha bagagem. No dia seguinte pela manhã, depois de uma noite de razoável conforto, eu partiria para uma trilha de mais de 60 km, sob um sol que honra o adjetivo “escaldante” (felizmente os trechos de mata fechada eram generosos…), e uma umidade que eu nunca havia experimentado nem mesmo no Brasil. Dali para frente, meus únicos meios de transporte seriam meus próprios pés – e um eventual barco para travessias mais longas.

Tudo, claro, acompanhado de uma valorosa equipe, com bastante experiência para arrastar este andarilho bissexto que vos escreve. Na frente ia Weekly (ele era conhecido por esse nome mesmo, a palavra em inglês que significa “Semanalmente” – e eu achei melhor não perguntar as origens desse chamamento tão, hum, peculiar). Eu ia logo atrás dele, colado em seus calcanhares, com medo de me perder na trilha. Mais atrás ia o guia principal – Pen, um “profissional do ramo”, originário do Zimbábue, mas com uma história bem diferente do que essa referência pode sugerir (Pen é o que eles chamam de “africano branco”; sua família, de origem holandesa, está no país há mais de 300 anos, e, nos anos 90 teve sua fazenda e todos seus bens confiscados pelo ditador Robert Mugabe – imagine as histórias que ele não tinha para contar). E depois de Pen, dois carregadores que eram bem mais do que isso: Solomon e Ezequiel (sim, eram meus dois “querubins”!) – que iam se revezando entre imitações de animais da selva (animais estes inventados, uma vez que ali não existem animais grandes e assustadores), e uma risada absolutamente contagiante (que, como me explicou Pen um dia, é provavelmente étnica, uma vez que todas as pessoas da aldeia deles, que visitamos no último dia, também riem daquele jeito!).

Só de reler o último parágrafo vejo que estou quase que atropelando todas as informações que quero passar… Vai ser difícil controlar este impulso, já que foi, insisto, uma das experiências mais ricas da minha vida. Para tentar contornar isso, vou tentar ser menos descritivo – e mais intuitivo. Ou melhor, menos linear – a exemplo de um dos livros que eu li por lá, o sensacional “Open city”, do estreante Teju Cole, ainda inédito no Brasil (estou exagerando, claro – quem me dera poder escrever com uma verve como a que Cole esbanjou no seu livro… mas eu divago, vamos deixar minhas considerações sobre esse livro para quando eu escrever dele aqui mesmo no blog). Enfim, fugir da linearidade talvez seja mesmo a melhor solução para descrever esses dias em que o tempo – o do relógio – virou uma dimensão secundária. Dias em que a conexão com o “mundão lá fora” praticamente não existiu (celular nenhum pegava – e não vamos nem falar de internet!). Dias de uma incrível auto imersão, com resultados que eu mesmo ainda nem comecei a perceber…

Tudo à minha volta inspirava essa postura. Caminhávamos uma média de cinco horas por dia – o mais puxado deles, quando eu tive um pequeno surto de desespero de que eu não seria capaz de chegar ao destino daquela noite, trouxe uma jornada de nove horas pela selva! Nunca era aborrecido – pelo contrário: a paisagem sempre ia mudando a cada meia hora, e apesar de eu ter que estar constantemente olhando para a própria trilha (para saber onde meus pés estavam pisando – pés que estavam bem protegido por grossas botas “de aventura”, enquanto os nativos circulavam por aquele terreno impossivelmente irregular simplesmente descalços!), a tentação de deixar o olho vagar pela exuberância verde à minha volta era sempre vitoriosa.

Os sons eram vários – e não apenas os que soltavam Solomon e Ezequiel. Pássaros que nunca víamos – inclusive um gigantesco cujas únicas provas de que estava entre nós era sua enorme sombra que de vez em quando nos poupava do sol, e o pesado som de suas asas batendo como se fossem a turbina de um pequeno jato – nos faziam companhia. (O único que vi de perto é um chamado Cassowar – “Cassuár”, talvez, em português? – que lembra um avestruz, mas tem um elegante pescoço azul; e foi um encontro bizarro, em que nós nos olhamos e, como num antigo desenho animado, saímos correndo em direções opostas, um com medo do outro… Soube depois que eles podem ser tão perigosos no ataque quanto um avestruz – aliás, soube no mesmo momento em que aprendi que o avestruz pode ser perigoso, rasgando com suas unhas poderosas a carne humana… Mas eu divago novamente…). Na maior parte do tempo, porém, eu estava “comigo mesmo”, caminhando só (muito bem orientado). E feliz nessa solidão.

A cada noite dormia em um lugar diferente – na beira de um rio, numa aldeia simples, no meio do mato. O dia começava cedo – eu geralmente acordava 4h30 da manhã, sem precisar de despertador! E terminava cedo também: mais ou menos às 17h30, já exausto, Solomon chegava com um coco recém-apanhado, Pen abria seu cantil “secreto” e despejava uma boa dose de rum dentro da fruta – era apenas o que eu precisava para já ir engatinhando para a barraca e literalmente desmaiar pelas oito horas seguintes… A comida era, digamos, rústica! Geralmente era de pacote – verdadeiras gororobas disfarçadas em nomes metidos (“Chicken satay”, “Beef teriaky”), preparadas dentro da própria embalagem, com um pouco de água quente. Mas de vez em quando Solomon e Ezequiel pescavam alguma coisa diferente (lembro-me em especial de um café-da-manhã com camarões frescos de água doce…), ou alguém numa aldeia preparava um frango assado em folha de bananeira com batatas doces cozidas na água de coco. Isso sim é que era um banquete!

Essa foi minha “rotina” por quatro dias – mas no final dessa “penúria”, eu encontrei uma espécie de paraíso! Completamos a trilha e, de volta a Rabaul, um barco estava no esperando para levar-nos à ilha de Duque de York – distante não mais de uma hora, por um mar de um turquesa indecente. Ali montamos um outro acampamento, onde a visão era a do paraíso! Acordava já fazendo snorkel – peixes e corais num espetáculo que parecia exclusivamente montado para mim! – e de tarde sempre íamos visitar (de barco) uma outra ilha, uma outra aldeia. Nadei com golfinhos, visitei a ilha dos meninos loiros (em uma determinada região, as crianças, negras de pele, nascem com uma iluminada cabeleira amarela – e ficam assim até a adolescência), li muito numa cadeira à beira do mar enquanto o sol se punha, ouvi histórias de alegria e de tristeza de gente que conheci por não mais que quinze minutos. Tive, sim, uma viagem maravilhosa – momentos que nem que eu quisesse seria capaz de expor com todos os detalhes aqui para você.

O que posso fazer é escolher um dia em especial e fazer dele uma alegoria de todas as coisas lindas que vi e vivi. E esse dia foi o quarto de caminhada – a “perna” final, quando chegamos à aldeia dos “meninos” que nos acompanhavam. Estava, como sempre exausto – mas foi um dia de caminhada relativamente curta (menos de 4 horas). Como estávamos lá com tempo, deitei-me à sombra de uma frondosa árvore (e se existem árvores que justificam o título de frondosa, são essas de Papua!), no canto do espaço principal da aldeia – um enorme gramado, cercado de casas rústicas feitas de palha e bambu. Não tinha forças para nada, apenas para virar meu pescoço – esparramado em uma esteira de ráfia – de um lado para o outro. De repente eu vi uma cena que parecia ser dirigida por um diretor de cinema – lembrei inevitavelmente de “A árvore da vida” LINK PARA POST DE 22de08de11; e de “Brincando nos campos do Senhor” (de Hector Babenco): vi crianças correndo pela grama em minha direção, não para me encontrar, mas simplesmente para desfrutar daquele enorme descampado. As risadas eram muitas e exuberantes. Era tudo de uma beleza despretensiosa – e eu só repetia na minha cabeça aquele mantra do filme de Malick (“Árvore”): “Help each other, love everyone” (“Ajude os outros, ame a todos”).

Como se eu já não estivesse muito próximo de tocar o céu, a mulher de Weekly traz um franguinho que tinha preparado para a gente – e junto com ela vem sua filha, Rachel, de três anos, a coisa mais linda que eu já vi. Eu e ela imediatamente conectamos – sem falar uma única palavra numa língua comum. Encantada, ela alisava meu cabelo e sorria com todos os elementos do seus rosto – e não apenas com a boca. A luz ia sumindo, as sombras iam crescendo, e a expectativa para a dança do fogo, que aconteceria logo ao anoitecer só aumentava. A “banda” – como Weekly chamava seus amigos músicos – já esquentava seus bambus (o único instrumentos de percussão da noite). As vozes iam se entrelaçando até me hipnotizar – até que um tempo depois (tempo, novamente, era uma coisa bastante relativa ali…) os dançarinos do fogo chegavam como que em transe em torno de uma enorme fogueira que os meninos até então usavam para brincar.

Só que ali, daquele momento em diante, ninguém estava ali de brincadeira. O fogo ali simbolizava o vulcão – ameaça permanente para quem vive em Papua. E seus movimentos em torno dele serviam para espantar o perigo e, inocentemente, proclamar a superioridade do homem sobre essa força da natureza (superioridade, claro, utópica – mas qualquer coisa, imagino, serve para tentar aplacar essa força). Todos vestiam máscaras impressionantes – as máscaras que eu até então só havia visto em museus. E ali, naquele instante, diante daquilo tudo, eu era mesmo o cara mais feliz que já existiu.

De Papua, a viagem seguiu para Bangcoc – que me deu alegrias inesperadas (como sempre acontece na capital da Tailândia, mas que dessa vez foram ainda mais especiais). E depois para Londres e Paris, onde vivi, por conquistas e encontros, uma felicidade que eu não experimentava há tempos. Mas foi esse dia em Papua, na vila de Weekly, Ezequiel e Solomon (com seu impagável cachorro chamado, acredite, Security!), que eu me lembrei para que eu existo.

Mas agora, de volta ao meu mundo, tentando espalhar essa mensagem no meu trabalho e na minha vida. E segunda nos vemos aqui com a lista dos melhores álbuns que você não ouviu em 2011.

(Em tempo, as fotos de Papua – ou seja, das minhas férias – que publiquei no último post LINK PARA POST DE 12de12de2011 – eram mesmo as de número 2 e 5. Essa última, aliás, tirada na baía de Rabaul – e posso comemorar, acho, que ninguém acertou precisamente onde era! As legendas completas são: 1) Metropolitan Museum, Nova York, na nova ala de artes islâmicas; 2) Vila de Baram, West New Britain, Papua Nova Guiné; 3) Matosinhos, Portugal (parabéns para quem acertou!); 4) Jardim das esculturas do MoMA, em NY; 5) Baía de Rabaul, New Britain, Papua Nova Guiné; 6) Casa da Música, Porto, Portugal).

O refrão nosso de cada dia

“Just like Christmas”, Low -  para já entrar no clima do Natal, a música mais fofa de uma das bandas mais desmerecidamente subapreciadas dos últimos tempo, Low. Se isso não te fizer entrar em clima de Natal, nada fará!

49 Comentários para “O que eu fui fazer em Papua Nova Guiné”

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  1. 49
    Bárbara:

    Poxa…. KD a lista dos 20 melhores LIVROS de 2011??????????

  2. 48
    cladia regina:

    Boa tarde,

    Como sempre seu texto transmite o que você vivencia, parabéns pela sensibilidade, bom Natal !

  3. 47
    Lucas:

    um incentivo a viajar…isso é uma viagem!
    (considerando que viajar é diferente de fazer turismo)

  4. 46
    Adriano Monteiro:

    Oi Zeca,

    É muito bom ter você e seus posts de volta.
    Que incrível deve ter sido toda essa experiência! Com suas palavras consegui imaginar a floresta, a tribo, as crianças, o campo, o sol se pondo, os bambus, o fogo, a dança e tudo mais.

    Obrigado por sempre vir aqui compartilhar.

    Grande abraço.

    Adriano Monteiro

  5. 45
    Walleska Oliveira:

    Meu Deus… Como deixa um comentário a um texto tão belo? Com olhos lacrimejando e um sentimento tão bom não consigo encontrar palavras. Elas fogem de mim e resta apenas um sorriso bobo nos lábios e uma alegria sem fim.
    Amei os exemplos de vida simples dessas pessoas as atitudes em equipe. Como a união de forças é possível alcançar um objetivo maior, no caso, seria a sobrevivência e a segurança de uma sabedoria de construção solida. Isso me deu a certeza de que bem material na realidade pouco vale, são povo simples mais suas essência de auto estima, estão preservadas basta olhar nas fotos. É de uma lealdade com a natureza e confiança nelas mesma. Surpreendente…
    É às vezes nosso instinto de sobrevivência saca nossas necessidades.
    Realmente fiquei muito, muito curiosa sobre essa ilha dos meninos de cabelos loiros, mais uma Pergunta Retórica ficou no ar.
    Você realmente conseguiu atingir o objetivo de sua viagem?….
    Desejo pra ti um ótimo Natal, felicidade mesmo!… Até 2012
    Nesta mesma Bat-Hora, neste mesmo Bat- Giro pelo universo da cultura pop.
    Uma linda semana para você! Bjokas!

  6. 44
    Junior Contrim:

    Fala Zeca! …

    Sou designer, moro em São Paulo e costumava escrever também, na verdade mais do que eu escrevo hoje …

    Estou passando por um momento fantástico, e abaixo seguem uma coisinha que escrevi e que significam muito pra mim … Se couber em algum post seu … De qualquer forma, agradeço a atenção!!! Grande Abraço!

    Sonhe! É Melhor!

    “ … Existe uma clara diferença entre o que queremos e o que podemos ter, correto? Em partes! … A diferença pode até existir, mas nunca será maior do que o que junta essas duas variáveis no universo … O que sonhamos ter.
    Sonhamos ter de tudo, e ao longo da vida, percebemos que muitos desses sonhos, não passam de boas historias, que dividimos com as pessoas que muitas vezes nos acompanharam nesses sonhos. O fato de você querer muito algo, só passa a sensação de capricho aos olhos alheios, por isso, não queira muito, não perca dias a fio, tentando alcançar os objetivos mais variados que você possa ter … substitua a palavra “Quero”, pela palavra “Sonho” … Pois quando começar de verdade a entender que o querer não é poder , vais entender de uma vez por todas, que o que você pode de verdade, é sonhar … Sonhar com as mais variadas coisas, nas mais variadas formas, e ainda sim, ter a chance de um dia ter todas elas … Pois você não quis, você sonhou, idealizou e perseguiu … Bem mais sensato, correto e prudente, com certeza também, muito menos egoísta do que querer …”

  7. 43
    Eu:

    Zeca,
    olha que delícia isso!

    O jeito nordestino de cantar o Natal:

    https://www.youtube.com/user/TVLuigiBertolli

    Bjs

  8. 42
    Rosa Helena:

    Zeca,

    Já me adiantando ao assunto do próximo post, uma das melhores músicas que eu não ouvi até ontem (ainda 2011).
    Ouça: https://youtu.be/JoC1ec-lYps
    Beijos,

  9. 41
    Renan:

    Incrível esse lugar tão diferente! Nem lembrava mais que existia, acho que só vi no mapa na aula de geografia! kkkk!
    Deve ser maluco ir pra uma cultura tão diferente!

  10. 40
    Andréia:

    Oi Zeca!!
    Acabei de ler o “Medida Certa” – como vocês chegaram lá!! :)
    Sabe, eu estou na outra ponta, ou seja, sou como dizem “magra de ruim”, mas muito do que o Márcio Atalla passou para vocês foi útil para mim também.
    Até coloquei em prática enquanto a série estava no ar e, apesar de não ser fácil ganhar peso, consegui mudar algo.
    Adorei o livro – que também é visualmente lindo!
    Enfim, percebe-se que você e a Renata mantiveram a nova rotina alimentar associada aos necessários exercícios físicos.
    Parabéns a vocês e a todos os envolvidos no projeto!!!!!!!!!!!
    Beijão!

  11. 39
    ETEL LOURDES ROEHRIG (Porto Alegre/RS):

    Olá Zeca, surpreendente a narrativa de tua viagem. Papua – Nova Guiné, nunca iria acertar. E agora de volta ficaram belas lembranças da façanha. Parabéns pela atitude!
    Estamos na semana de Natal, quero te desejar um bom Natal e um feliz 2012. Que no novo ano possamos continuar nos comunicando. Um grande abraço, Etel

  12. 38
    Dinah:

    Muito obrigada, Zeca, pela vigem virtual que fiz ao ler esse post lindo! Não fiquei só no blog. Fui navegando na internet e principalmente pelo Google Earth procurando os locais citados no texto! Acho que você é mesmo maluco, mas como se diz: -“quem não se arrisca não petisca…”
    Sobre a pequena Rachel… Quem é que não se encanta pela sua alegria, seu bom humor, seu sorriso constante e esse brilho nos olhos?!!!
    Beijo
    Dinah

  13. 37
    Elle:

    Amo seu jeito de escrever, é surpreendente o que você passa nas linhas escritas. Conheço seu trabalho a pouco tempo, mas já me considero uma fã de longa data. “Papua” Nova Guiné é um lugar “Maravilhoso”. Te admiro de montão…;D

  14. 36
    Alex César:

    Impressionante a forma como suas palavras nos prendem a atenção Zeca, você às espressa com uma leveza extraordinária. Parabéns, você é demais.

  15. 35
    lucia maria:

    OI Zeca, que bom q vc voltou…
    Vc me levou a viajar com vc pela Nova Guiné, que narração de viagem maravilhosa, parece q eu estava lá vendo tudo aquilo e sentindo tudo.
    Saúde, paz e muitas viagens por este mundão….

  16. 34
    Gisele Fernandes:

    Zeca,
    que viagem revigorante!
    a sensação que tive é que você teve um encontro com a simplicidade, com a vida leve, com o sorriso, com alegria, com o encantamento…tudo isso é muito rico..esses momentos, sensações e trocas é o que de verdade nos trás a paz de espirito..

  17. 33
    Andréia:

    Oi Zeca!!
    Pois é, as imagens postadas são, de fato, lindas, deslumbrantes, mas eu não me atreveria a dizer que, neste caso, as imagens, ou melhor, “uma imagem vale mais do que mil palavras”.
    O seu texto – excelente! – fala por ele mesmo!!!
    Aliás, “a briga pelo pedestal da melhor comunicação travada há anos por imagem e texto está realmente longe de acabar e não é difícil imaginar o porquê.” Sabe, eu concordo que, eventualmente, “a imagem fala sim mais que o texto. Chega mais rápido e até permanece, em alguns casos, por mais tempo. Mas assim como quem fala primeiro e mais rápido deixa mais lacunas e comete mais erros.”
    Humm, às vezes, “o texto pode não ser tão impactante, mas um bom texto… ou melhor, para contrapor ao dito lá em cima, ‘uma palavra pode valer por um milhão de imagens’”. E ponto final?
    :) Nãããão, pois ocorreu eu lembrar de um trabalho de Petar Pavlov: designer gráfico da Macedônia que desenvolveu a coleção de tipografia experimental “Type as Image”. Neste trabalho, as palavras são tratadas como imagens que falam por elas próprias, transmitindo visualmente o seu significado – um caso para dizer… “uma imagem vale mais do que mil palavras!”
    https://www.petarpavlov.com/28440/547/projects/type-as-image
    Bom fim de semana!
    Um abração!!

  18. 32
    Márcia:

    Oi Zeca,
    No trecho “…e uma humidade que eu nunca havia experimentado nem mesmo no Brasil.” Você quis dizer umidade ou humildade?Umidade pelo contexto.

  19. 31
    Deco:

    Nossa Zeca!!!!
    E você preocupado em como iria conseguir passar em poucas linhas, um pouco das sensações vividas nas suas férias.
    Que texto, que vontade de conhecer esses lugares e essas pessoas.
    Muito obrigado, simplesmente por ser você.

    “Help each other, love everyone” (“Ajude os outros, ame a todos”).

  20. 30
    ''NASCIMENTO E SILVA 107'':

    Mas enfim… Cris. AHAHAHAHAHAHA

    É pq; aproveitando a empatia de nossas simpáticas existenias amo fazer coisas de arte

    claro que odoro quimica ou botanica

    e ser professora e escritora e filosofa

    mas não resisto sempre quero fazer mais e me ocupar mais.

    Por isso sugere que ser for sa area de estudo arte e tal, aproveitemos essa colisão fromblogze pra…

    Então ficar amiguerrimassssssssssssss e usarmos o chat pra ops blog pra troca figurinha. Beijão

    obs: Meu nome é Márcia.

    conhece né essa música do tom? rua nscimeno sila 107 e eu aqui não sei o que com a elizete as canções…do amor de… mas pra fazer um samba … é preciso um bocado de … ihhh misturei as músicas

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