Gleisi Hoffmann terá maior visibilidade política em 2013

sex, 28/12/12
por Gerson Camarotti |
categoria Governo Dilma

Aos poucos, a presidente Dilma Rousseff começa a dar visibilidade política à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Durante um ano e meio no cargo, a ministra palaciana teve uma atuação muito discreta. Mas neste mês de dezembro ela já concedeu duas entrevistas coletivas para anunciar decisões do governo: o veto presidencial à lei de distribuição dos royalties, e o novo valor do salário mínimo, em 2013.

Os próprios petistas acreditam que no próximo ano haverá uma exposição maior da chefe da Casa Civil, principalmente para fortalecer o projeto político do partido ao governo do Paraná, em 2014. No Palácio do Planalto, a avaliação é de que é preciso explorar melhor a boa imagem de Gleisi, principalmente depois do desgaste sofrido recentemente por alguns integrantes do governo.

 

Publicado às 8h12.

Planalto adverte Henrique Alves sobre divisão na bancada do PMDB

qui, 27/12/12
por Gerson Camarotti |

A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, advertiu o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), sobre a preocupação do Palácio do Planalto com a divisão na bancada peemedebista. Candidato favorito à presidência da Câmara, Henrique Alves ouviu que era preciso evitar o racha na bancada.

Cinco candidatos disputam o cargo de líder do PMDB que ficará vago. O governo quer evitar sequelas por causa dessa disputa e já avisou que o maior capital político de Henrique Alves será uma bancada unida.

 

Publicado às 7h17.

Pragmatismo político pesou na decisão de adiar Orçamento

qua, 26/12/12
por Gerson Camarotti |

O Palácio do Planalto fez uma constatação pragmática ao avalizar o acordo de líderes aliados que deixou a votação do Orçamento para fevereiro. A avaliação interna é de que, além da dificuldade jurídica para votar a matéria pela Comissão Representativa do Congresso, haveria um obstáculo político ainda maior: os próprios parlamentares não abririam mão do poder de seus respectivos votos.

“Os senadores e deputados têm forte poder de barganha no período de votação do Orçamento. Por isso, eles não repassariam esse poder para uma comissão representativa”, observou um ministro que acompanhou o tema.

No final da tarde, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) esteve no Palácio do Planalto para uma reunião com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati.

Hoje, a presidente Dilma Rousseff foi informada que haveria condições numéricas de aprovar o Orçamento na Comissão Representativa. Mas foi advertida de que havia resistência política dos próprios aliados. Por isso, a decisão de adiar a votação para fevereiro.

Mas o Palácio do Planalto teve o cuidado de deixar a votação para logo depois das eleições para os comandos da Câmara e do Senado. O cuidado não foi por acaso: o governo não quer contaminar o Orçamento com a disputa interna no Congresso.

Publicado às 18h24

Congresso busca solução para o impasse do Orçamento

ter, 25/12/12
por Gerson Camarotti |
categoria Governo Dilma

Veja análise no Jornal das Dez, da Globo News.

Publicado às 13h03

Governo anuncia agenda natalina para neutralizar notícias negativas

ter, 25/12/12
por Gerson Camarotti |
categoria Governo Dilma

Veja análise no Globo News Em Pauta

Publicado as 13h01

Decisão de Barbosa foi tomada em sintonia com maioria do Supremo

sex, 21/12/12
por Gerson Camarotti |

Nas palavras de um colega de Suprema Corte, o ministro Joaquim Barbosa agiu como presidente do STF ao negar o pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de prisão imediata dos réus condenados no julgamento do mensalão.

“Joaquim Barbosa acertou na decisão. Ele poderia ter agido como relator do mensalão ou como presidente do Supremo. Ele fez a escolha em sintonia com a maioria do STF”, ressaltou ao Blog um ministro do STF.

A constatação interna é de que Barbosa corria o risco de ficar isolado e ter sua decisão revogada pelo plenário caso tivesse acatado o pedido de Gurgel. No próprio despacho, o presidente do STF lembrou que o plenário da Casa já tinha decidido anteriormente, na análise de um habeas corpus – e contra o seu voto – ser “incabível o início da execução penal antes do trânsito em julgado de condenação, ainda que exauridos o primeiro e o segundo graus de jurisdição”.

Outra constatação interna é de que a prisão imediata dos réus, sem o trânsito em julgado, poderia politizar a reta final do processo do mensalão. Havia o temor de alguns ministros de que, nesse cenário, os réus poderiam tentar passar uma imagem de que foram vítimas de um julgamento sem regras.

A decisão foi recebida com alívio pelos réus do mensalão. O ex-chefe da Casa Civil, viajou ainda na tarde desta sexta-feira, para Passa Quatro, interior de Minas Gerais, onde passa o Natal e o Ano Novo com a mãe. Ele tinha passado a noite acordado, na companhia de seu advogado.

“Dirceu ficou aliviado. Não havia motivo para uma decisão violenta. Até porque não há risco de fuga”, desabafou um interlocutor do ex-ministro.

A família de José Genoino também comemorou. “Foram 48 horas de muita apreensão. Eu ligava para Genoino a todo instante. Uma decisão de prisão poderia gerar uma situação muito delicada. A tensão foi enorme. Mas, ao final, não houve exagero”, ressaltou o deputado José Guimarães (PT-CE), irmão de Genoino.

Publicado às 21h42

Prefeito eleito de Recife deixa em aberto sucessão em 2014

sex, 21/12/12
por Gerson Camarotti |
categoria Eleições 2014

Em entrevista ao Jornal das Dez, o prefeito eleito de Recife, Geraldo Julio (PSB), mostrou que está em sintonia com o projeto nacional de Eduardo Campos (PSB) e não se comprometeu com o PT na eleição presidencial de 2014. Nesta entrevista, ele diz que a sua gestão tem como objetivo fortalecer o PSB.

Geraldo Julio prometeu resolver o problema de saneamento da cidade no prazo de 12 anos. Hoje, apenas 40% de população de 1,56 milhão do Recife tem saneamento.

Veja entrevista:

Publicada às 11h15

A partir de agora, todos os enfrentamentos serão jurídicos

ter, 18/12/12
por Gerson Camarotti |

A partir de agora, todas os cenários de enfrentamento entre estados produtores e não produtores de petróleo serão jurídicos. Isso porque, se o Supremo Tribunal Federal decidir manter ou derrubar a decisão do ministro Luiz Fux, uma coisa é certa, Espírito Santo e Rio de Janeiro vão recorrer caso o Congresso derrube o veto presidencial à lei de redistribuição dos royalties.

Veja reportagem no “Jornal das Dez”

Publicada às 11h28

Sarney diz que vai recorrer no STF para votar vetos à Lei dos Royalties

seg, 17/12/12
por Gerson Camarotti |

O presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), disse que vai recorrer no STF para derrubar a decisão do ministro Luiz Fux que suspende a votação dos vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei dos Royalties.

O senador defendeu a autonomia do Parlamento para decidir sobre a redistribuição da receita do petróleo, dizendo tratar-se de uma questão “interna corporis”.

Ele reconheceu que, com a liminar de Fux, não será possível votar os vetos nesta terça (18), como acertado com líderes mais cedo, nesta segunda.

Publicado às 18h45

Apesar do favoritismo de Dilma para 2014, a ordem é evitar o salto alto

seg, 17/12/12
por Gerson Camarotti |
categoria Eleições 2014

A pesquisa Datafolha divulgada neste domingo aponta um favoritismo da presidente Dilma Rousseff na disputa pela reeleição em 2014. Mas apesar da boa notícia para o Palácio do Planalto, a ordem no núcleo do governo é de evitar o salto alto.

A cautela não é por acaso: o levantamento mostra que, se a eleição fosse hoje, Dilma ou o ex-presidente Lula seriam eleitos no primeiro turno e que os petistas têm mais intenções de votos do que  todos os possíveis adversários. Mesmo assim, o favoritismo petista vem acompanhado de alguns sinais de alerta nas últimas pesquisas.

No Planalto, a maior preocupação hoje é com a condução da economia.  Existe uma percepção de estabilidade, principalmente por causa do baixo índice de desemprego. Mas a constatação interna é de que é preciso mostrar bons resultados em 2013, principalmente na gestão do governo. Uma boa resposta na economia é fundamental para o governo blindar a agenda negativa da política.

Veja comentário feito no Jornal das Dez:

Publicado às 13h51