Por g1 Pará — Belém


Tatuadora está desaparecida no Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal

Uma reconstituição simulada do assassinato da tatuadora Flávia Alves foi iniciada pela Polícia Civil na residência do casal suspeito de cometer o crime, no município de Marabá, região sudeste do estado.

A vítima desapareceu no dia 14 de abril e foi encontrada morta 11 dias depois, enterrada em uma cova rasa, na cidade de Jacundá, também na região sudeste do estado, mas distante cerca de 114 km da região onde morava.

A remontagem do crime ocorreu nesta segunda-feira (18) e segundo a polícia é uma peça fundamental para entender a dinâmica que levou o assassinato da vítima.

Um grupo de peritos de Belém participou da ação e fizeram analises no condomínio onde o casal Willian Araújo Sousa e Deidyelle de Oliveira, moravam quando o crime ocorreu.

"A reprodução simulada dos fatos destina buscar o mais próximo da realidade e um dos elementos que levantamos no inquérito policial além do feminicídio, a ocultação de cadáver e a fraude processual. Houve uma limpeza no veículo houve esses elementos que os réus tentaram suprimir do inquérito policial", afirmou o delegado Walter Ruiz.

Além dos agentes, a suspeita Deidyelle de Oliveira e o irmão dela que é investigado por ajudar na ocultação do cadáver, também participaram da reconstituição, acompanhados de advogados.

Os irmãos respondem em liberdade, já o principal suspeito do crime, Willian Araújo, não participou da simulação e continua preso. A reconstituição também foi realizada onde o corpo da vítima foi encontrado, em Jacundá.

Polícia faz reconstituição para entender dinâmica do crime de tatuadora morta em Marabá

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Relembre o caso

A tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 26 anos, saiu de casa para ir a um bar com amigos e desapareceu no dia 14 de abril, em Marabá, região sudeste do Pará.

Ap��s o desaparecimento da jovem, a família registrou um boletim de ocorrência e informou que ela foi vista pela última vez saindo do bar com um amigo, por volta das 6h.

O amigo era Willian Araújo Sousa que no primeiro depoimento informou que não lembrava do que ocorreu em razão do elevado estado de embriaguez alcoólica.

Durante as investigações, a Polícia Civil colheu imagens de circuitos de câmera de monitoramento a fim de delimitar o trajeto utilizado pelo veículo e o perímetro em que a vítima e o suspeito estiveram.

Depois da confirmação do crime, Willian Araújo Sousa foi intimado e se entregou espontaneamente na delegacia. Em seguida as investigações apontaram que Deidyelle de Oliveira também participou do assassinato.

A mulher detalhou que ajudou na ocultação do cadáver e informou a polícia onde o corpo da vítima estava. Segundo os policiais, o local em que o corpo estava era de difícil acesso e os agentes precisaram desenterrar a vítima.

Cova rasa em que corpo de Flávia foi encontrado. — Foto: Reprodução / PC

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