Por g1 Pará — Belém


Polícia Civil reforça enfrentamento à violência contra grupos vulneráveis no Marajó. — Foto: Divulgação/PC

Uma operação da Polícia Civil prendeu 5 pessoas por diferentes crimes e instaurou 34 procedimentos no Arquipélago do Marajó. Desde 25 de fevereiro, os agentes atuaram investigando denúncias e crimes de estupro e violência doméstica. As prisões foram confirmadas nesta terça-feira (5).

Após ser questionada pelo g1, a Polícia Civil informou que foram realizadas cinco prisões entre os dias 26 de fevereiro e 1º de março e não seis prisões, como inicialmente divulgado pelo próprio órgão: "Duas em flagrante por violência doméstica nas cidades de Bagre e Portel. Houve uma prisão em flagrante por estupro de vulnerável em Gurupá. Dois mandados de prisão foram cumpridos, sendo um em Melgaço por estupro de vulnerável e outro por violência doméstica em Oeiras do Pará".

Operação contra violência a grupos vulneráveis prende 6 pessoas no Marajó

Operação contra violência a grupos vulneráveis prende 6 pessoas no Marajó

Chamada de "Operação Sentinela Marajó”, a força-tarefa apurou ao todo 81 denúncias e registrou 16 boletins de ocorrência, além de realizarem palestras e reuniões com servidores da rede de proteção que atuam no Marajó.

Segundo a PC, nesta primeira fase foram ofertados atendimentos como lavratura de boletins de ocorrência, instauração de procedimentos policiais, apuração de denúncias feitas por ligações telefônicas e reuniões e palestras com integrantes da rede de proteção local.

A Operação Sentinela Marajó foi coordenada pela Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), com apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPI).

As denúncias podem e devem ser feitas, por meio do aplicativo WhatsApp (91) 98115-9181, ou pelo Disque-Denúncia, 181. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Equipe

Participaram da ação delegados, investigadores e escrivães, atuam nas áreas da 5ª Região Integrada de Segurança Pública e Defesa Social (Risp) do Marajó Oriental e da 8ª Risp, que inclui os municípios:

Também foram realizados encontros com profissionais da saúde, educação e dos conselhos tutelares, na qual foram apresentados os tipos de crimes cometidos contra crianças e adolescentes, além da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Para a delegada Ariane Melo Rodrigues, diretora da DAV, a campanha tem uma série de estratégias integradas, com foco não apenas na repressão aos crimes, mas também na promoção da segurança pública e proteção dos direitos humanos.

VÍDEOS: veja todas as notícias do Pará

Confira outras notícias do estado no g1 PA

Veja também

Mais lidas

Mais do G1
Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!