Dois homens de 41 e 20 anos foram feitos reféns durante um assalto a uma empresa de defensivos agrícolas na tarde de quinta-feira (20), no Bairro Volta Grande, em Uberaba. Segundo a Polícia Militar (PM), diversos produtos foram roubados e as vítimas trabalham no local invadido por 15 criminosos.
O jovem de 20 anos contou que estava se preparando para ir embora da empresa, por volta das 14h, porque todos os outros funcionários estavam em um evento. Ao sair, apareceu uma van e dela saiu um homem de chapéu carregando uma caixa.
Inicialmente, o funcionário pensou ser uma entrega, mas foi surpreendido pelo homem armado e anunciando o assalto. Em seguida, cerca de 15 homens chegaram em um furgão e o levaram para o depósito da empresa.
Dentre os criminosos, seis estavam armados e todos estavam com os rostos cobertos e com luvas. A vítima contou que foi agredida com socos e chutes.
Durante o assalto, um dos suspeitos estava com uma lista em que continha nomes de defensivos agrícolas e pedia para a vítima indicar onde estavam os produtos.
O funcionário da empresa também foi obrigado a usar uma empilhadeira para carregar o furgão com os produtos roubados. Em seguida, um caminhão também chegou na empresa para ser carregado com mais itens.
Enquanto carregava os veículos dos criminosos com os produtos, a vítima recebeu uma ligação de um colega da empresa, de 41 anos, que perguntava onde ele estava, pois tinha acabado de chegar.
Os criminosos encontraram a segunda vítima e também a fizeram refém. Antes de irem embora, os criminosos fizeram o jovem destruir uma parede da empresa usando a empilhadeira.
As vítimas foram amarradas e trancadas em um cômodo com cadeado, sendo liberadas apenas com a chegada da Polícia Militar.
Em depoimento, o homem de 41 anos contou que ao ser abordado pelos criminosos teve que ligar para a esposa e dizer que tudo estava bem. Ele teve o celular e uma corrente de ouro roubados pelos assaltantes.
A funcionária responsável pelo monitoramento da empresa informou que durante a tarde o sistema de câmeras da empresa estava com instabilidades, não sendo possível recuperar as gravações.
Até o momento os suspeitos não foram identificados e os policiais seguem com as buscas.
