Por Rafaela Mansur, g1 Minas — Belo Horizonte


Tornozeleira eletrônica — Foto: Reprodução/site TJES

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) estuda pedir a revogação do uso de tornozeleira eletrônica de 64 pessoas suspeitas de descumprir as regras impostas pela Justiça durante o carnaval.

Segundo o MPMG, além de infringir normas como recolhimento domiciliar, proibição de consumo de bebida alcoólica e não participação em festas públicas, os monitorados são suspeitos de cometer crimes, como tráfico de drogas, furto de celulares, porte de arma de fogo e ameaça, durante a folia.

Os nomes dos 64 monitorados por tornozeleira foram informados pela Polícia Militar (PM). Segundo o MPMG, os casos serão analisados pelos promotores de Justiça.

Além da revogação do uso de tornozeleira, os suspeitos podem responder pelo crime de desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito, com pena de detenção de três meses a dois anos ou multa.

De acordo com o Ministério Público, 5.894 pessoas usam tornozeleira em Minas Gerais, sendo 2.214 na Grande BH. A Lei de Execução Penal determina que a monitoração eletrônica pode ser aplicada em casos de saída temporária no regime semiaberto e de prisão domiciliar.

Crimes em queda

Os registros de crimes caíram no Carnaval de BH neste ano, segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

O número de roubos ficou 37,4% menor, e o de furtos diminuiu 24,7% em comparação com 2023. Os casos de importunação sexual também tiveram queda, de 27,7%.

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