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Por Jornal Nacional


Meio ambiente e a sustentabilidade estão em destaque na 21ª edição do Innovare

Meio ambiente e a sustentabilidade estão em destaque na 21ª edição do Innovare

O meio ambiente e a sustentabilidade estão em destaque na 21ª edição do prêmio que reconhece contribuições para aprimorar a Justiça brasileira: o Innovare.

A cerimônia de abertura aconteceu nesta sexta-feira (21), em Manaus, e contou com a presença de autoridades. O evento é uma realização do Instituto Innovare com apoio da Globo e da Rede Amazônica.

“Nós temos enfrentado problemas muito graves e muito urgentes em relação ao meio ambiente. A questão da questão climática, questão do aquecimento global. E nós achamos que o Judiciário, com suas medidas protetivas, pode ter um papel muito importante em relação ao meio ambiente. Nós pretendemos exatamente captar essas iniciativas. Elas dizem respeito à proteção do ambiente e a sustentabilidade do país”, afirma Sérgio Renault, presidente do Instituto Innovare.

Alguns dos projetos vencedores do Prêmio Innovare: um detalhe importante é que todos foram colocados em prática e mudaram a realidade das pessoas envolvidas nas ações.

É o caso do Projeto Catrapoa, vencedor do prêmio em 2020. A ideia nasceu depois de uma visita do procurador da República no Amazonas Fernando Merloto Soave a uma aldeia Yanomami. Os indígenas tinham dificuldade para escoar a produção de alimentos e também sofriam com a falta de merenda nas escolas. O projeto promoveu a venda direta da produção agrícola de indígenas, ribeirinhos, pequenos produtores familiares para alimentação escolar e para os programas de compras públicas. Hoje, o projeto acontece em 14 estados.

“A iniciativa da Catrapoa ganhou visibilidade e isso, eu acredito, que ajudou muito a expandir isso pelo Brasil inteiro. Até com a Colômbia a gente chegou a fazer seminário. Então, o prêmio de fato foi muito importante para essa replicação”, diz Fernando Merloto Soave, procurador da República.

Em 2024, o evento conta com 732 trabalhos inscritos em várias categorias; nove são do Amazonas. O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Campbell, acredita que o foco dos trabalhos será expandir ações de preservação da Amazônia.

“De nada vai adiantar eu fazer um belo projeto e apresentar, e ser vencedor e receber um troféu se eu colocar esse troféu na prateleira e isso não gerar, repito, uma replicação dessa prática para quem não só naquele sítio eventualmente onde ela nasceu, onde ela foi implantada e foi exitosa aquilo fique restrito. Não. Nós temos que replicar isso para todo o Brasil. Ter aquela prática exitosa, afirma Mauro Campbell, ministro do STJ.

A entrega dos prêmios será em dezembro, em uma cerimônia no STF - Supremo Tribunal Federal.

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