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Por Jornal Nacional


Israel confirma morte de dezenas de integrantes do Hamas em operação no maior hospital da Faixa de Gaza

Israel confirma morte de dezenas de integrantes do Hamas em operação no maior hospital da Faixa de Gaza

No terceiro dia de operações dentro do maior hospital da Faixa de Gaza, as Forças Armadas de Israel confirmaram a morte de dezenas de integrantes do Hamas.

O Exército israelense disse que, além de ter matado cerca de 90 terroristas, prendeu mais de 250 pessoas e está investigando outros 350 suspeitos. As tropas também encontraram mais armas no local. Imagens de testemunhas capturaram o áudio de explosões.

A operação israelense acontece no hospital Al-Shifa. É a maior unidade de saúde de Gaza e nesta quarta (20) está funcionando parcialmente. Além de pessoas que precisam de tratamento, o hospital abriga palestinos que tiveram que sair de casa nos últimos meses.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel diz que terroristas vêm se escondendo ali. Segundo ele, diferentemente do que o Hamas disse, nenhum paciente, médico ou civil foi ferido.

Uma delegação de médicos americanos e britânicos que estiveram em Gaza faz pouco tempo afirma que Israel vem destruindo sistematicamente a infraestrutura de saúde do território palestino. O governo israelense acusa o Hamas de transformar os hospitais em fortalezas, usando os mais vulneráveis lá dentro como escudos humanos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, desde o dia 7 de outubro de 2023 - quando terroristas do Hamas mataram cerca de 1,2 mil israelenses e fizeram mais de 200 reféns -, 410 ataques atingiram unidades de saúde na Faixa de Gaza. A OMS não atribuiu responsabilidade por todos esses ataques.

Nessa quarta-feira, o governo e autoridades de saúde de Gaza, vinculados ao Hamas, afirmaram que pelo menos 28 pessoas morreram em outras operações de Israel.

Em Tel Aviv, parentes e amigos dos reféns que ainda estão em cativeiro na Faixa de Gaza seguem pressionando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Hoje, eles bloquearam algumas das principais avenidas exigindo um acordo que priorize a libertação dos sequestrados pelo Hamas.

No Líbano, um representante do grupo terrorista disse que Israel voltou atrás nas negociações da trégua e recusou termos que já tinha aprovado anteriormente. As autoridades em Tel Aviv vêm afirmando que as exigências do Hamas são absurdas.

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