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Por Jornal Nacional


Governo tenta ampliar a população vacinada com a liberação da vacina bivalente também para crianças de 5 a 11 anos

Governo tenta ampliar a população vacinada com a liberação da vacina bivalente também para crianças de 5 a 11 anos

A maioria dos brasileiros que podem tomar o reforço da vacina bivalente contra a Covid não fez isso ainda. O desafio do Ministério da Saúde, agora, é ampliar essa vacinação para crianças de 5 a 11 anos.

Marli Afonso se orgulha de dizer que os netos estão com as vacinas em dia. O mais velho já tomou a bivalente contra a Covid-19. Ele tem 14 anos. A mais nova, Gabriela Cantuária Afonso, que tem menos 12 anos, já poderia tomar essa dose de reforço. A Anvisa autorizou a bivalente para a população acima de 5 anos.

“Eu tenho muito medo de pegar essas doenças também, que podem matar”, diz Gabriela.

A bivalente é um reforço na imunização. Vale para quem já completou o esquema vacinal básico com a última dose tomada há pelo menos quatro meses. Antes de começar a aplicar a bivalente em crianças de 5 a 11 anos, o Ministério da Saúde ainda tem que cumprir mais uma etapa: consultar especialistas da Câmara Técnica de Imunização, como tem sido a praxe.

A vacina bivalente foi desenvolvida para proteção extra contra a ômicron e suas variantes. Até agora, está disponível nos postos apenas para adultos e adolescentes acima de 12 anos. Mas a procura está baixa: só 15% do público alvo tomou a vacina.

“É uma doença que ainda o vírus circula bastante, muitas pessoas ainda se infectam. A vacina protege contra hospitalizações e formas graves. É importantíssimo que todos façam o reforço com as vacinas dentro do calendário definido pelo Ministério da Saúde. Então, preocupa que as pessoas não estejam se vacinando”, diz a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O médico sanitarista Adriano Massuda defende a ampliação da cobertura vacinal para a população infantil o quanto antes. Mas também considera necessário melhorar a forma de divulgar a vacina.

“É fundamental inovar. Inovar na forma de comunicação, na forma de disponibilização dessas vacinas. Vacina pode se ofertar na escola, em locais de grandes fluxos populacionais, terminais de ônibus, shopping centers, enfim... Então é preciso inovar na comunicação, mas também na estratégia de facilitar o acesso da vacina para o maior número de pessoas possível”, afirma Massuda.

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