Um menino de 11 anos de idade morreu na noite dessa quinta-feira (20) após dar entrada no hospital de Pacaraima com sinais de estupro e sedação, segundo a Polícia Militar. Ele se chamava Weverton Pereira Brasil e foi levado à unidade cerca duas horas depois que foi encontrado desacordado e passando mal, conforme relatório sobre o caso.
O corpo do menino foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), em Boa Vista, onde é feito o exame cadavérico nesta sexta-feira (21). Procurada, a Polícia Civil ainda não informou se investiga o caso.
A PM foi acionada para o hospital via 190 por volta das 19h30. Na unidade, a médica de plantão informou que o menino deu entrada ainda com vivo, mas ele não resistiu e morreu. Não foi informada a causa da morte.
Os policiais fizeram contato com o pai e a madrasta do menino e eles disseram que tinham saído de casa às 15h e deixaram três crianças, de 2, 8 e 11 anos, sozinhas. Um tio da vítima foi quem avisou o casal que o menino estava passando mal.
O tio, de 30 anos, disse à PM estava trabalhando ao lado da casa onde as crianças estavam quando foi chamado, por volta das 16h, pelo menino de 8 anos avisando que o irmão, de 11, estava passando mal.
Segundo a PM, ele disse que entrou no apartamento e viu o sobrinho deitado na cama de bruços e desacordado. O homem acordou o menino e ele estava passando mal. Com isso, ligou para a madrasta, mas ela e o pai do menino só chegaram por volta das 18h, horário que pediram ajuda para levar o menino ao hospital.
Em momento algum, ainda segundo a PM, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o Corpo de Bombeiros ou a própria polícia foram acionados para socorrer a criança. O caso foi registrado na delegacia da Polícia Civil de Pacaraima.
Em nota ao g1, Conselho Tutelar informou que quando foi informado sobre o caso, o menino já tinha morrido.
"Diante disto, os trâmites necessários fogem das atribuições do Conselho Tutelar, previsto no Art. 136 do ECA. O que eles tinham que fazer era nos encaminhar, como foi solicitado, o fato em documento, para que fosse encaminhado aos órgãos competentes para que se dê início às investigações. Deixando claro ainda que o município não possui perito para dar a certeza do abuso."
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