"São vilarejos ou pequenos grupos de pessoas que estão muito longe dessa fonte de energia e, levar energia até essas pessoas é difícil, porque você teria que levar a linha de transmissão até uma região muito distante e muitas vezes tendo que atravessar florestas ou região de rios", explica Vinícius Oliveira, especialista em energia do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA).

Ao fornecer energia solar por meio de painéis fotovoltaicos e baterias para armazenamento, o programa "Mais Luz para a Amazônia" possibilita melhorias significativas nessas comunidades.

"A partir do momento que você leva alimento para essas pessoas, você tem uma revolução local. Permite que pessoas possam fazer cursos a longa distância porque agora tem energia, acesso à comunicação. Postos de saúde podem ser implementados, ou seja, vacinas e alguns medicamentos podem estar nas comunidades, não dependem de um ter um transporte de longa distância", ressalta Vinícius.

Conforme destaca o especialista, a escolha da energia solar como tecnologia principal para o programa se deve aos custos e à facilidade de instalação dos painéis fotovoltaicos, tornando-os a opção mais viável para a região da Amazônia.

"Como o programa tem a obrigação de que todo atendimento aconteça por energias renováveis, percebeu-se que por temas de custos e facilidades de instalação, que os painéis fotovoltaicos, os painéis solares eram a tecnologia de custo e facilidade de instalação mais fáceis de serem instalados na região da Amazônia e se tornou a mão de instalação do programa. 100% do programa esta sendo atendido com painéis fotovoltaicos e baterias para armazenar energia".

LEIA TAMBÉM:

• Cidades e Soluções destaca os resíduos da energia solar
• Energisa bate a marca de 900 famílias atendidas pelo Mais Luz para a Amazônia

Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: