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Por g1


Dólar opera em alta — Foto: Karolina Grabowska

O dólar conseguiu mais uma vez inverter o sinal e fechou em alta nesta terça-feira (19). Investidores seguem à espera de mais uma Superquarta, quando os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos anunciam suas decisões de política monetária.

A expectativa é que, no Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduza em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros, o que a levaria para o patamar de 10,75% ao ano.

Já nos Estados Unidos, o mercado espera que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) mantenha suas taxas inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano. As atenções estarão voltadas, ainda, para o comunicado da instituição após a reunião, que pode trazer mais sinalizações sobre o futuro dos juros no país.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, também encerrou a sessão no terreno positivo.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

Dólar

Ao final da sessão, o dólar avançou 0,07%, cotado a R$ 5,0292. Na máxima do dia, foi a R$ 5,0549. Veja mais cotações.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,64% na semana;
  • ganho de 1,14% no mês;
  • avanço de 3,64% no ano.

No dia anterior, a moeda norte-americana teve alta de 0,57% e fechou o dia vendida a R$ 5,0258.

Ibovespa

O Ibovespa, por sua vez, encerrou com um avanço de 0,45%, aos 127.529 pontos.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,62% na semana;
  • recuo de 1,16% no mês;
  • e baixa de 4,96% no ano.

Na véspera, o índice teve alta de 0,17%, aos 126.954 pontos.

Entenda o que faz o dólar subir ou descer

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O que está mexendo com os mercados?

Sem grandes destaques na agenda, investidores continuam de olho na Superquarta, quando o Banco Central do Brasil (BC) e o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) trazem novas decisões de política monetária.

No Brasil, a taxa Selic está em 11,25% ao ano e a expectativa do mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom) promova um novo corte de 0,5 ponto percentual, levando a taxa a 10,75% ao ano.

Nos Estados Unidos, por outro lado, a expectativa é que o Fed mantenha seus juros inalterados entre 5,25% e 5,50% ao ano.

Nesse caso, no entanto, as atenções estarão mais voltadas para o comunicado que a instituição vai soltar depois da reunião. É nesse documento que os investidores conseguem vislumbrar quais devem ser os próximos passos do BC norte-americano para as taxas básicas do país nos próximos meses.

Há muita expectativa do mercado sobre quando o Fed deve iniciar o ciclo de cortes nos Estados Unidos. A maioria dos investidores e especialistas espera que isso aconteça ainda no primeiro semestre deste ano.

Além disso, o mercado também repercute a mais recente decisão de política monetária do Banco Central do Japão, que resolveu encerrar a política de juros negativos e anunciou a elevação da taxa pela primeira vez em 17 anos, nesta terça-feira . Mesmo com a elevação, a taxa de juros japonesa ficará próxima a zero, variando entre 0% e 0,1%.

O aumento foi o primeiro desde fevereiro de 2007. Com a mudança, o BC do Japão se torna o último a sair das taxas negativas, que estavam em -0,1%.

Já no noticiário doméstico, balanços corporativos ficaram no radar. O foco ficou com a Braskem e a Magazine Luiza.

Enquanto a petroquímica reportou um prejuízo líquido de R$ 1,57 bilhão no quarto trimestre do ano passado, a varejista divulgou um lucro de R$ 212,2 milhões no último trimestre de 2023.

*Com informações da Reuters

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