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Incêndio atinge apartamento em Águas Claras, no DF.
Um incêndio atingiu um apartamento do Edifício Monet em Águas Claras, no Distrito Federal, na manhã desta sexta-feira (31) (veja vídeo acima). A TV Globo apurou que uma idosa de 94 anos morreu no local. Ela estava sozinha no apartamento.
A vítima foi identificada como Zely Alves Curvos. Ela foi abandonada pelo filho, Lauro Estevão Vaz Curvo, em 2023, quando ele se recusou a buscá-la, depois de 30 dias que ela teve alta, no Hospital Militar de Brasília (HMAB) (relembre o caso abaixo).
A TV Globo entrou em contato com o filho da idosa, mas ele disse que "não vai se manifestar".
O incêndio
Incêndio atinge apartamento em Águas Claras, no DF. — Foto: Reprodução
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) informou que o incêndio aconteceu no segundo andar de uma das torres do edifício.
"Informações preliminares de que se trata de uma pessoa que já era acamada", diz o corpo de bombeiros.
De acordo com os vizinhos, Zely Alves Curvo morava há pouco tempo no prédio. A mulher tinha problemas de saúde e estava acamada há anos. Segundo os bombeiros, o fogo começou no quarto em que a senhora estava.
A 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) investiga o caso. A polícia pretende ouvir os filhos da idosa e os vizinhos do apartamento. Os resultados das perícias dos bombeiros e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que vão explicar o que causou o incêndio, ficam prontos em 15 dias.
Abandono no hospital
Lauro Estevão Vaz Curvo, filho de Zely Alves Curvos, foi preso, em maio de 2023, após abandonar a mãe no Hospital Militar de Brasília (HMAB). A idosa, na época com 93 anos, tinha recebido alta há mais de 30 dias, e o filho se recusou a retirá-la do hospital e levá-la para casa.
Ele foi preso pelos crimes de abandono de idoso em hospital e de indução de pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração. No entanto, na audiência de custódia, o homem foi solto.
Segundo a Polícia Civil, além do abandono da mãe, Lauro Estevão Vaz Curvo, teve o registro profissional médico cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) em 2021.
O ginecologista havia sido condenado em 2013 por abusar sexualmente de duas pacientes durante consultas. De acordo com o processo, os crimes ocorreram em 2009 e 2010, no Centro de Saúde 1, em São Sebastião.
As vítimas contaram que Lauro as tocou de forma indevida durante exames. À época, uma delas tinha 17 anos e estava grávida.
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