Por Gabriel Teles, Michele Mendes, Minane Ribeiro, TV Globo e g1 DF


  • Um incêndio atingiu um apartamento do Edfício Monet em Águas Claras, no Distrito Federal, na manhã desta sexta-feira (31). A TV Globo apurou que uma idosa de 94 anos morreu no local. Ela estava sozinha no apartamento.

  • O Corpo de Bombeiros informou que o incêndio aconteceu no segundo andar de uma das torres do edifício.

  • A vítima foi identificada como Zely Alves Curvos. Ela foi abandonada pelo filho em um hospital em 2023.

Incêndio atinge apartamento em Águas Claras, no DF.

Incêndio atinge apartamento em Águas Claras, no DF.

Um incêndio atingiu um apartamento do Edifício Monet em Águas Claras, no Distrito Federal, na manhã desta sexta-feira (31) (veja vídeo acima). A TV Globo apurou que uma idosa de 94 anos morreu no local. Ela estava sozinha no apartamento.

A TV Globo entrou em contato com o filho da idosa, mas ele disse que "não vai se manifestar".

O incêndio

Incêndio atinge apartamento em Águas Claras, no DF. — Foto: Reprodução

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) informou que o incêndio aconteceu no segundo andar de uma das torres do edifício.

"Informações preliminares de que se trata de uma pessoa que já era acamada", diz o corpo de bombeiros.

De acordo com os vizinhos, Zely Alves Curvo morava há pouco tempo no prédio. A mulher tinha problemas de saúde e estava acamada há anos. Segundo os bombeiros, o fogo começou no quarto em que a senhora estava.

A 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) investiga o caso. A polícia pretende ouvir os filhos da idosa e os vizinhos do apartamento. Os resultados das perícias dos bombeiros e da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que vão explicar o que causou o incêndio, ficam prontos em 15 dias.

Abandono no hospital

Lauro Estevão Vaz Curvo, filho de Zely Alves Curvos, foi preso, em maio de 2023, após abandonar a mãe no Hospital Militar de Brasília (HMAB). A idosa, na época com 93 anos, tinha recebido alta há mais de 30 dias, e o filho se recusou a retirá-la do hospital e levá-la para casa.

Ele foi preso pelos crimes de abandono de idoso em hospital e de indução de pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração. No entanto, na audiência de custódia, o homem foi solto.

O ginecologista havia sido condenado em 2013 por abusar sexualmente de duas pacientes durante consultas. De acordo com o processo, os crimes ocorreram em 2009 e 2010, no Centro de Saúde 1, em São Sebastião.

As vítimas contaram que Lauro as tocou de forma indevida durante exames. À época, uma delas tinha 17 anos e estava grávida.

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