Brasil ter� de superar favoritismo de rivais europeus para fazer hist�ria na R�ssia

Marcelo Machado de Melo /Fotoarena/Folhapress
S�O PAULO, SP - 10.10.2017: BRASIL X CHILE - Neymar Jr. do Brasil remove microfone para cobrar escanteio durante partida entre Brasil x Chile v�lida pela �ltima rodada da Eliminat�rias da Copa do Mundo Russia 2018, realizada no Allianz Parque no bairro da barra funda, zona oeste da capital. (Foto: Marcelo Machado de Melo /Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 1403606 ***PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CR�DITOS OBRIGAT�RIOS***
O atacante Neymar durante uma partida entre a sele��o brasileira e o Chile, em S�o Paulo

A sele��o brasileira chegar� na R�ssia como uma das favoritas ao t�tulo, no caso, o esperado, desde 2006, hexacampeonato mundial. N�o � novidade.

A sele��o brasileira sempre � tida como uma das favoritas pelos analistas do mundo inteiro, exatamente por ter vencido cinco das 20 Copas, como nenhuma outra.

O problema (?) est� em que a sele��o deve sair do Brasil como favorita, coisa que s� deu certo em 1962, quando voltou bicampe� do Chile.

Nas outras quatro conquistas - 1958, 1970, 1994 e 2002 - viajou cercada de desconfian�as, muitas vezes at� vaiada.

J� em 1982, 1998, 2006 e 2014, elogiada no pa�s, perdeu.

Supersti��es � parte, ganhar dos europeus numa Copa na Europa s� ocorreu uma vez, na Su�cia, em 1958, a primeira, a que resolveu o famoso complexo de vira-latas.

Durante d�cadas, s� os brasileiros haviam vencido fora de seu continente, feito repetido em 2002, na �sia.

Depois, a Espanha foi campe� na �frica, em 2010, e a Alemanha, em 2014, na Am�rica, mas � melhor deixar pra l�...

Mais favoritas que a sele��o canarinho no ano que vem s�o as da Alemanha, da Fran�a e da Espanha, com olhar atento para a B�lgica.

Neymar e companhia t�m uma bela chance de fazer hist�ria sob o comando de Tite, o treinador que fez a sele��o jogar futebol de modo contempor�neo, coisa que os times dos clubes brasileiros ainda s�o incapazes, porque verdadeiros exportadores de p� de obra.

Melhor at�, diria muito melhor at�, do que trazer a ta�a pela sexta vez, seria comemorar em 2018 a entrada do futebol brasileiro na era da gest�o moderna do futebol no mundo do esporte, como na Alemanha, com clubes, como sociedades an�nimas, fundando sua Liga, e com uma nova CBF, limpa, transparente, com um presidente que pudesse sair de nossas fronteiras sem ser preso pela Interpol.

Presente que Papai Noel algum � capaz de trazer, porque, para tanto, ser� preciso que traga, tamb�m, um presidente da Rep�blica como at� agora, 517 anos depois do Descobrimento, n�o tivemos a fortuna de conhecer.

Por culpa nossa mesmo, � claro.

Enfim, se vier, o hexa n�o resolver� nossos problemas.

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