Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Televisão
Descrição de chapéu LGBTQIA+

Errado é trair e ter várias amantes, diz Tadeu Schmidt sobre filha queer

Apresentador afirma não ser à prova de falhas: 'processo eterno de aprendizagem'

Em foto montagem, uma jovem posa sorridente com novo visual aparece ao lado de outra iamgem com o pai
Tadeu Schmidt e a filha Valentina - Reprodução/Instagram
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Tadeu Schmidt se prepara para o início das Olimpíadas de Paris. O apresentador vai comandar, ao lado de Fernanda Garay, a Central Olímpica, que vai resumir o dia nos Jogos Olímpicos de Paris em horário nobre na emissora.

No mês do orgulho LGBTQIA+, o também apresentador do BBB deixou claro o orgulho que sente da filha mais velha, Valentina. A jovem se define como uma pessoa queer.

"Errado é trair, é você ser um casal hétero e ter várias amantes. Errado é ser desonesto, ser mentiroso", disse. Para ele, o caminho para o fim da homofobia é uma via de mão única que não tem volta.

O jornalista relembrou falas homofóbicas que teve ao longo da vida, inclusive com colegas de profissão. Em uma das ocasiões, foi corrigido por Murilo Salviano, correspondente da Globo em Londres.

"Um colega me alertou que alguém tinha se assumido gay, e eu disse 'caramba, pensei que ele era homem'. Ele falou 'Tadeu, homem ele é, ele não é hétero, ele é homossexual'", afirmou em entrevista à revista Quem.

Até hoje, ele diz cometer deslizes, mas conta com a ajuda da esposa, Ana Cristina, e também da filha mais nova, Laura.

"Se vejo um stand-up e tem uma piada falando de homem e mulher, eu mando no grupo da família 'vocês acham que é machismo?', e elas falam 'é machismo'. Aprendo com elas que não é só uma brincadeira. É um processo eterno, e eu nunca vou ser à prova de falhas."

Tadeu diz acreditar que a sociedade caminha para um futuro sem preconceito. "Não tenho a pretensão de ver esse futuro, mas imagino que daqui a 200 anos vão olhar para trás e pensar 'meu Deus do céu, no século 21 as pessoas se importavam com a orientação sexual dos outros por quê? O que interessa a orientação sexual de alguém?' Isso não me diz respeito e mais: não tem absolutamente nada que diga que é errado ou que é ruim", comentou.

O apresentador ainda disse que cresceu "numa sociedade homofóbica. "Sou de uma geração absolutamente homofóbica, que ia para o estádio e atacava o outro por xingamentos homofóbicos, que fazia piada homofóbica, que criticava alguém e falava assim 'ah, fulano tem sucesso, mas é gay, né?', como se isso fosse um problema", lembrou.

Tadeu também se posicionou sobre preconceito e homofobia em uma entrevista no ano passado.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem