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As férias estão chegando, e os pais já começam a se preocupar com o tempo diário em frente às telas das crianças e adolesentes. Jogos no computador, tablets ou celulares atraem a atenção da garotada, que, sem as obrigações escolares, muitas vezes até vira a madrugada grudada nos aparelhos eletrônicos. Os pais sabem que esta rotina não é saudável, mas nem sempre conseguem vencer a batalha. A psicóloga Márcia Frederico, do Laboratório Inteligência de Vida (LIV), programa de educação socioemocional presente em mais de 600 escolas do Brasil, diz que não adianta simplesmente proibir o uso de telas. A saída, defende, é a negociação.

“Propor um tempo específico para o uso dos aparelhos eletrônicos é o caminho. Com as crianças menores, a dica é oferecer uma outra atividade em troca”, afirma.

O cuidado que os pais devem ter não é à toa. Uma pesquisa da Universidade Estadual de San Diego, em conjunto com a Universidade da Geórgia, revelou que a exposição prolongada às telas pode afetar a saúde mental de crianças e adolescentes e causar ansiedade, dificuldades de aprendizagem e até mesmo diminuir a atenção. Um outro estudo, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apontou que o uso excessivo de telas está relacionado a uma piora da saúde mental dos usuários, independentemente da idade. No caso das crianças, há um aumento dos casos de depressão.

Diante deste quadro, Márcia sugere que sejam propostos passeios ao ar livre ou brincadeiras coletivas no tempo que for negociado fora das telas.

“Essas atividades ajudam a desenvolver habilidades socioemocionais das crianças e adolescentes, como criatividade e comunicação. Em um jogo, com regras, aprendemos a questão do limite, o respeito ao tempo do outro participante, a ganhar ou perder, fazendo que a gente aprenda a lidar com nossos sentimentos”, diz.

Pensando nisso, a psicóloga do LIV pensou em algumas atividades divertidas que podem ajudar os pais a entreterem os filhos durante as férias escolares. Não é preciso, segundo ela, investir em brinquedos caros ou ideias mirabolantes. Confira cinco dicas:

1) Ida ao mercado

Para crianças menores, uma ida ao supermercado pode ser estimulante. Os pais podem propor, por exemplo, que as crianças observem quantas pessoas passam no caminho andando de bicicleta. Essa atividade desperta a curiosidade, a observação e ajuda os pequenos a enxergarem a diversidade de pessoas ao seu redor.

2) Pega-Varetas

O brinquedo, que atravessa gerações, não precisa ser industrializado. Os pais podem improvisar e pintar palitos de churrasco (sem esquecer de lixar as pontas pontiagudas) para ter uma versão caseira da diversão. O jogo trabalha a autorregulação emocional e física, a estratégia e a classificação de cores.

3) Bingo

O jogo agrada a todas as idades. Basta pegar grãos de feijão, desenhar as cartelas e se divertir. O bingo ajuda na atenção e na coordenação de ações diferentes, como agir e falar.

4) Quebra-cabeças

Também é indicado para todas as faixas etárias. A atividade desperta a paciência e a perseverança, a concentração, a visão espacial e abstrata. Para os adolescentes, basta investir nas versões mais complexas, com peças menores e tamanho maior.

5) Jogos de tabuleiro

Eles ajudam a entender o cumprimento de regras, auxiliam a comunicação ampla com o outro, estratégia e negociação: Com várias versões, eles são indicados para adolescentes, que podem reunir os amigos em volta da mesa. “Jogos mostram que tudo pode começar de novo, que podemos nos aperfeiçoar”, finaliza Márcia.

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