Gilmar Ferreira
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Gilmar Ferreira

Jornalista

Por Gilmar Ferreira

O 1 a 1 da seleção do técnico Dorival Júnior com os Estados Unidos, na noite de quarta-feira (12), em Orlando, no último amistoso visando à Copa América, nos trouxe algumas dúvidas, ok. Mas não podemos fugir das certezas. Há problemas defensivos a corrigir, sim. No entanto, está provado o alto potencial ofensivo a explorar. Desequilibro aceitável em processos de formação.

A Eurocopa começou nesta sexta-feira (14) com a goleada dos alemães sobre os escoceses, por 5 a 1, em Munique, e impressionou a todos a desenvoltura do time do jovem Julian Nagelsmann, de 36 anos, que fazia a nona partida no comando da seleção em oito meses de trabalho. São cinco vitórias, dois empates, duas derrotas e a sensação de estarmos vendo o surgimento de um novo expresso alemão.

Endrick entrou bem contra os Estados Unidos, mas é um dos encaixes a ser melhorado — Foto: Rafael Ribeiro - CBF
Endrick entrou bem contra os Estados Unidos, mas é um dos encaixes a ser melhorado — Foto: Rafael Ribeiro - CBF

Inevitável olharmos então para a seleção brasileira. Há quem se preocupe com o resultado, e é meio óbvio que seja assim - ainda mais em tempos de Eurocopa. Só que qualquer análise neste momento deverá ser baseada no contexto dos trabalho. E por ser uma equipe ainda em construção, com quatro jogos sob comando da nova comissão técnica, a oscilação é mais do que normal.

Às vésperas de uma competição importante, o desafio por ora é encontrar uma formação mais sólida. Experimentar combinações e analisa-las no jogo a jogo. E isso não é fácil! Até que o time amadureça no conceito de jogo desejado, é importante que os erros apareçam nesses amistosos, para termos a esperança de vê-los corrigidos nestes treinos programados para os Estados Unidos.

Os alemães estão encorpando uma equipe que mistura talentos de diferentes gerações. De Jamal Musiala, de 21 anos, a Thomas Muller, de 34. De Florian Wirtz a Manuel Neuer. Havertz a Toni Kroos. Enfim, jogadores com idades variadas entre os vinte e poucos e os trinta e muitos. Um grupo que bateu no teto nas mãos de Hans-Dieter Flick e recuperou o viço nas mãos de Julian Nagelsmann.

O posicionamento nas bolas paradas ofensivas ainda merece a atenção de Dorival Júnior — Foto: Rafael Ribeiro - CBF
O posicionamento nas bolas paradas ofensivas ainda merece a atenção de Dorival Júnior — Foto: Rafael Ribeiro - CBF

Processo, é simples assim! Apesar da invencibilidade, a equipe de Dorival ainda tem dificuldades na primeira fase de construção, é falha na proteção do espaço entre defesa e meio-campo, e claudicante na conclusão das jogadas de ataque - tanto na tomada de decisão, quanto na execução. E isso se corrige com treinos e jogos. Não tem outro jeito.

Mas há o que se elogiar. O time tem sido taticamente aplicado, com intensidade sem a bola e, em diversos momentos, sufoca o adversário no campo de ataque. E mostra vocação ofensiva, com jogadores rápidos e talentosos, que atacam as costas dos defensores e criam as chances desejadas. Disso, Dorival Júnior não tem o que se queixar. E por isso fala tanto em "buscar o equilíbrio".

O Brasil estreia na Copa América, contra a Costa Rica, em Los Angeles, no dia 24, e a torcida, portanto, é pelo encaixe do meio-campo, condição vital para que Vini Jr, Rodrygo, Raphinha e Endrick tenham o protagonismo desejado na ausência de Neymar. Vejamos!

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