Instituto de Energia e Meio Ambiente celebra 18 anos de resultados em políticas públicas

Como a organização promoveu melhorias na qualidade de vida dos brasileiros nas grandes cidades e na Amazônia com sua atuação técnica

O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) nasceu há 18 anos com o propósito de atender às demandas relacionadas às questões socioambientais nas cidades brasileiras, com foco especial nos segmentos de transporte e de energia. Desde a sua fundação, já atuava em políticas públicas para promover a melhoria da qualidade de vida de forma socialmente justa e sustentável, tendo como fundamentos básicos o rigor científico, o pensamento independente e a escuta genuína. Atualmente, somado a esse trabalho, a organização tem estendido seu olhar para questões relativas aos temas em comunidades tradicionais como da Amazônia. Além disso, tem contribuído de forma cada vez mais internacionalizada, como somando-se a outras organizações da América Latina. 

Desde sua fundação, o IEMA tem fornecido análises profundas e soluções práticas para os desafios mais urgentes enfrentados pelo nosso país. Sua abordagem interdisciplinar e colaborativa reúne especialistas, tomadores de decisão e comunidades locais para encontrar respostas sustentáveis para questões complexas. Uma das contribuições gerais do think tank tem sido seu papel na implementação de políticas públicas que promovem a transição para uma economia de baixo carbono e a proteção aos recursos naturais e às comunidades tradicionais. Assim, influenciando em políticas públicas e orientando ações governamentais em direção a um futuro mais verde.

Ao longo desses 18 anos, o IEMA gerou um impressionante portfólio de projetos e parcerias, cada um contribuindo para um futuro mais promissor para o nosso planeta e para as gerações futuras. Nesta data, é hora de celebrar a trajetória de realizações notáveis e de impacto duradouro que o think tank gerou ao planeta:

  • Desde 2022, o IEMA publica inventários de emissões atmosféricas sobre as usinas termelétricas a combustíveis fósseis e de serviço público do Sistema Interligado Nacional. Por meio desse trabalho, é possível acompanhar quais são as mais poluentes, os estados mais impactados e quais anos têm mais emissões;
  • A organização desenvolveu um modelo, divulgado em 2020, para estimar a população sem acesso à energia elétrica na região amazônica desagregada de diversas maneiras, como por grupos: povos indígenas, moradores de reservas extrativistas e quilombolas. Quase um milhão de pessoas estava sem acesso à energia elétrica fornecida pelo poder público;
  • Em 2017, o instituto publicou um estudo que tem seus dados reproduzidos até agora, o “Inventário de Emissões Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros no Município de São Paulo”. Ele apontou que o impacto gerada por carros é muito maior do que em relação aos ônibus, sendo responsáveis por 70% dos gases de efeito estufa emitidos na cidade;
  • Pela primeira vez, o país ganhou um banco público sobre poluição do ar com o lançamento da Plataforma da Qualidade do Ar, em 2015. Esta foi a primeira iniciativa nacional para sistematizar e disponibilizar os dados estaduais, adotada como referência pela Organização Mundial de Saúde (OMS);
  • O IEMA colabora desde o início, em 2013, com o anual Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) que contabiliza todas as emissões de gases de efeito estufa do Brasil. No caso, a organização fornece dados sobre setores de energia e processos industriais;
  • Desde 2008, a organização acompanha a questão dos veículos pesados no Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), que busca reduzir as emissões causadoras do aquecimento global. O IEMA já atuou com apoio técnico ao Ministério Público Federal, divulgando informações sobre o impacto do adiamento do programa e pressionando por melhorias via advocacy;
  • Entre os diversos inventários de emissões atmosféricas, merecem destaque a realização dos primeiros “Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas da Aviação Civil”, “Inventário Emissões Atmosféricas do Transporte Ferroviário de Cargas” e “Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários”;
  • Nos primeiros anos de organização, o IEMA desenvolveu o sistema de gestão de dados de monitoramento da qualidade do ar “Qualar” e o doou para a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). A partir desse momento, os dados da qualidade do ar passaram a ser informados em tempo real;
  • Uma das primeiras ações do IEMA foi uma cooperação técnica para a consolidação do decreto estadual 50.753/2006, tornando obrigatória a compensação de emissões de poluentes atmosféricos em áreas desatendidas aos padrões de qualidade do ar no estado de São Paulo e estabelecendo medidas para redução dessas emissões.