Na primeira vez que fui a um tribunal é que aprendi que o réu não precisa dizer a verdade. Na verdade a advogada da empresa (eu era o preposto) me deu um esporro depois da audiência por dizer a verdade. Como é que eu podia adivinhar, se minha cultura jurídica era de filmes americanos?

Os governantes não gostam de ser contrariados; as lideranças empresariais também não gostam; os pelegos também não gostam; os partidos também não gostam; a sociedade civil também não gosta. Mas no fim todos se arranjam com os governantes.

Aí está a prova de que nos governos Getúlio Vargas e militares era mais democrático do que este regime que estamos vivendo. O direito da paz e da ordem do povo era exigido com rigor. Agora estamos numa baderna. O povo não tem sossego nem na sua casa. Forma lá um ajuntamento de viciados que toma conta das ruas e as autoridades não mexem uma palha para livrar o povo honesto e trabalhador daquela imundície. O povo tem que se unir para reconquistar a verdadeira democracia.

Continua passando pano no Luiz corrupto da Silva. Engana poucos

Pergunto ao articulista o óbvio: Quem gosta de mentira? Excetuando-se os que a usam maldosamente como arma de luta? A mentira ou fakenews é a desgraça do século atual e nunca foi boa desde o início da história da humanidade.

Mentiras fazem parte do repertório humano. Já as fakes, de produção industrial, se espalham com uma velocidade incontrolável, com intuito criminoso de desviar o resultado do pleito eleitoral, detonar reputações, negar a ciência/vacinas, deturpar os fatos, distorcer a realidade. Mesmo quando desmentidas, a crença no que foi divulgado permanece. Entre as mais horrendas estão a mamadeira de piroca, kit gay, ameaça do comunismo, fechar as igrejas, induzir as crianças ao homossexualismo as escolas.

Três verdades: o autor defendeu Janja, atacou Bolsonaro e omitiu as mentiras de Lula. A conclusão de quem se trata é óbvia.

Artigo inteligente e necessário. Saímos de um governo que fez da mentira a voz oficial do Brasil e que deixou sequelas ainda a serem superadas.

Luminoso. No final do texto somos convidados a olhar para o nó górdio, a gênese da predisposição para acreditar em mentiras. Como seremos, se ainda existirmos, daqui a dez mil anos - uma espécie inteira devotada ao passatempo de 'mentir sinceramente' para si mesma?