Parabéns! Texto necessário! Vi no documentário Além do Visível que Hilma af Klint deixou suas obras de herança para um sobrinho com a proibição de vendê-las. Talvez esta solução singela resolvesse a lavagem de dinheiro com Arte. Mas como nós artistas (sobre)viveremos?

A grande massa deglute sim, mas com ketchup, sem se dar conta de quaisquer nuances de sabor.

Tema que merece mais atenção tal qual a dedicação do autor ao artigo. O mundo precisa de arte. A sociedade se vê e se renova na produção artística. Mas mercado demais sufoca a criação.

Também na música: poucos percebem a completa diferença entre arte e entretenimento. Mas, ambos entram no caldeirão genérico com o mesmo rótulo:”música”

Muito bom o texto

Por que um quadro de trinta e dois cm x vinte oito cm custa mais que um apartamento ? É uma boa pergunta ?

Hoje, eu não tem certeza que as estratégias promocionais de uma produção cinematográfica, uma obra de arte ou um perfume não sejam muito diferentes umas das outras.

Curadores ,colecionadores e galeristas são as estrelas da arte no mundo atual, escolhem os artistas que vão beneficiar a eles, os artistas são meros coadjuvantes e marionetes que ficam esperando ser a bola da vez. A arte verdadeira que liberta e nos leva a conhecer a visão de outros mundos está cada vez mais rara.

Essa relação estranha, quase sempre nefasta, entre arte e mercado não é novidade; e não atinge apenas as artes plásticas. A literatura, mais do que nunca, está submetida a interesses de mercado acima de qualquer valor estético. Basta percorrer uma livraria, física ou virtual, para perceber isso.