Eita, Renato, é muito duvidosa essa disposição do "se estamos Sodidos, então que Sodamos *todos*, e provenha daí o igualitarismo". Creio que a ralé acha que está preparada pra (e que não há perda em) competir ferozmente no quadrilátero do vale-tudo. "Não ter nada a perder" pode dar coragem pra agir, mas não dá competência pra ser bem-sucedido, não, infelizmente. Ou, como demonstrou experimentalmente o norte-americano Albert Bandura, senso de capacidade é fundamental, mas não é capacidade objetiv

Pelo amor de Deus, alguém avise aos nossos hermanos portenhos, que estão cometendo suicídio. Avisem para olharem o caos que Bolsonaro deixou no nosso Brasil.

Ninguém duvida que as propostas de Milei não parecem factíveis, até porque nem os liberais ponderados defendem o capitalismo irrestrito já faz muito tempo - basta ler Popper no icônico A Sociedade Aberta. O caso é que o colunista não diz uma palavra sobre quem - o peronismo - produziu o caos argentino de que se aproveita Milei. Ficou devendo, mostrou parcialidade (e preferência) na análise enviesada.

A certa altura da coluna, recordo-me de Jose Mugica, com a coloquialidade e sabedoria que o tornaram uma das maiores personagens do século XXI: o pior inimigo de um pobre é outro pobre que se acredita rico (ou não tão pobre) e defende quem deixa pobre os dois.

Os argentinos bem que poderiam vir ao Brasil para aprenderem como ser democrático - claro, sem conversar com os anarquistas de cá, os bolsonaristas.

Artigo profundo e instigante,abre um mega portal sobre as futuras convulsões que ocorrerão na AL e Caribe,os problemas sócio-econômicos talvez venham a mudar td geo-politica da América do Sul.

Belo e , por sua nitidez, triste artigo...Teremos de nos acostumar para sempre a viver num mundo à beira do colapso, tanto ambiental quanto social

Pobre Argentina, não tem um Lula para salvalos

Ressuscitar o que foi enterrado já é um bom começo, resta saber se é o começo do fim. Não, não se trata de uma metáfora, estou falando da economia Argentina!

"Em tempo de terror, escolhemos monstros para nos proteger" (Mia Couto, escritor)

Excelente matéria. Análise lúcida. Aborda os pontos principais: o apartheid social, o messianismo, o caos como solução, o delírio das massas excluídas, o delírio da infância violenta de Milei, com um discurso intelectual falso, para enganar os incautos. A subjetividade de Milei já revela em suas falas. Cachorros são filhos, porque são obedientes e leais, assim como seus eleitores, não tem autonomia de pensamento. Sua irmã é a chefe, porque há a falta de um pai, que representa a lei simbólica.

Os argentinos estão no fundo do poço e descobriram que o fosso tem um buraco a mais para cavar . Há saques em lojas e supermercados . Agora apareceu um novo Hitler dos pampas para jogar terra no buraco que se tornou a Argentina.

We cry for you, Argentina.

Porque sempre que aparece um destruidor de extrema direita a primeira coisa que fazem questão de enfatizar e assumirem é que são lambe botas dos EUA?

A imagem que a matéria passa é de um tremendo tresloucado. Será um tipo de Trump ou de nosso Coiso? difícil saber. Para mim que acompanho a distância acho isso tudo esquisito. Mas a eleição de Trump foi e a do Coiso em2018foi muito mais. Nosso Coiso sempre fez parte do sistema (tanto que votava com Lula até o fim do mensalão) e um inútil mas vendeu uma imagem nas mídias sociais que era contra o sistema. Mas esse ai passa uma imagem de completo lunático.

No caso da extrema direita brasileira, a elite também ajudou na chegada ao poder desse grupo. Acredito que há vários pontos que colaboram com essa subida. O dono da Localiza , os comandantes das forças armadas, Silas Malafaia e dono de restaurante granfino de SP não são precariados ou o conceito mudou?

Abertissimo até , faltam Protagonistas Preparados !

Abertissimo até , faltam Protagonistas Preparados !

Colunista toca num ponto crucial: como ser razoavelmente efetivo na difícil tarefa de “incorporar a multidão invisível”, ainda que numa parcela majoritária, de modo a evitar que embarquem na falácia de tipos nocivos como essa figura asquerosa, que em breve, retornará ao esgoto de onde momentaneamente emergiu.

Os doentes tomando cicuta para melhorar... é isso que os argentinos estarão fazendo se elegerem esse candidato. Será um caso típico de "remedio pior que a doença". Como no Brasil, quando entenderem o que significa será tarde demais.

Tragedia al Sur: un pelo tudo q tener como amigo invisibile a un espirito de perro. Tragedia del MilEiNio

Falar das elites genericamente é fácil, mas mesmo assim o articulista construiu um belo texto. A questão da concentração da renda, que atinge países ricos, remediados e pobres, daí as elites, é uma realidade, agravada pelo modelo liberal e excessos de liberdade e poder do mercado finan- ceiro. Vejam o que ocorre aqui no Brasil, onde a preocupação é agenda é fiscal e financeira, com chantagens que ainda não levaram a ruptura como na Argentina. Vamos dar nome aos “bois”.

Como? Os súditos, por ódio contra a elite, a apoiar um representante dessa própria nobreza instalado à direita do Parlamento francês na Revolução?