Sou a favor do aborto.

A extremista direita torce pelo caos para daí ele encontrar seu nicho e validar seu ego.

A matéria começa maravilhosa, promissora, mas termina... perdida, confusa, sem um delinear mais claro do caminho a percorrer. Que desperdício de uma ótima oportunidade... Sugiro uma continuação - afinal, não é mesmo simples discutir algo tão complexo quanto a polarização e o radicalismo.

Os extremismos ganham força quando há crises, seja de ordem econômica, política ou cultural. Aí entra o importante papel da mídia como amortecedora desse choque. Infelizmente as notícias ruins são as que mais vendem, e aí as manchetes sensacionalistas, que geralmente colocam "gasolina na fogueira", populam na imprensa. Isso acende mais ainda a chama do radicalismo. A guerra contra o PT criou o bolsonarismo!

É de uma burrice abissal comparar países efetivamente laicos, letrados, com o Brasil, em que a população seminalfabeta (ou seja, basicamente o todo) é cooptada por igrejas para o discurso excludente do cristianismo. Se aprende nas igrejas que tudo o que não é bíblico é diabólico, e que não se deve sequer sentar à mesa com quem não é cristão: exceto para cooptar para a seita. Só existe uma verdade, um caminho. Os não-xiitas jazem no maligno e os cristãos não podem ser amigos deles. Diálogo, tsc.

Lugar de milico é no quartel!!!

Que linda reflexão! Quem ama, escuta! Nessas horas vale a pena ser assinante da Folha. Deu-me um enorme desejo de um dia ter o prazer de conhecer pessoalmente a jornalista Isabel Clemente.

O artigo dá o q pensar e aponta boas estratégias para despolarização. Confesso porém um certo ceticismo. Como chegar a um consenso com quem quer a tortura como método policial ou diz q os homossexuais vão destruir a família? Ou com quem nega eleições democráticas e pede intervenção militar? Ou quem acha q deve queimar a Amazônia para fazer pasto ou mineração? Ou acha q religiões de matriz africana são do capeta? O bozismo é muito retrógrado, difícil fazer concessões e o resultado ser razoável.

A polarização é o acirramento das contradições. E na política tem como resultado final o nascimento de novas relações sociais com consequências nas relações de trabalho e na distribuição de renda.

Punição para golpistas, principalmente para agentes do estado, é a solução

Este tipo de leitura que me faz continuar sendo um assinante. Mesmo que na maioria das vezes contrariado pelo que vejo em "O Que Pensa a Folha", onde as visões estão quase sempre enviesadas. Entender e se aproximar do diferente pode também nos tornar melhores como pessoas.