/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2023/Q/y/SAvkANReyqWOI5Vk5x0Q/capinha-carlos-andreazza-fator-cbn.png)
O senador Eduardo Braga, pelo MDB-AM, se mostrou otimista tanto com o texto que unifica uma série de impostos e visa simplificar a tributação quanto com o prazo de aprová-lo até o fim do ano. Ao podcast 2+1, o parlamentar ainda defendeu a importância da Zona Franca de Manaus e minimizou consequências da fala de Lula sobre meta fiscal na aprovação da agenda econômica.
Carlos Andreazza destaca que a meta fiscal será alterada, mas é preciso ver qual a forma. ‘Nenhuma surpresa’. Andreazza ressalta que, para o governo Lula, seria maravilhoso que a coisa se desse por meio do relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Danilo Fortes. ‘Difícil que o cara casca grossa entre nessa. Esse ônus é do governo’. Comentarista destaca que ‘um governo que começa por PEC da Transição não é um governo crível em matéria de equilíbrio fiscal. O recado estava dado ali’.
Após ser questionado sobre possível descumprimento da meta de zerar o déficit para 2024, nessa segunda-feira (30), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se irritou com jornalistas. Em um dos casos, disse para uma repórter 'fazer o trabalho dela' e argumentou que os dados questionados pela jornalista são públicos. Carlos Andreazza afirma que a resposta do ministro, em tom arrogante, mostra uma irritação após ser 'desautorizado pelo chefe'.
Carlos Andreazza fala sobre a reunião entre o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Andreazza diz que Lula foi generoso ao falar sobre meta zero em 2024. ‘Lula decretou aquilo que sabemos desde que o arcabouço fiscal surgiu’. Andreazza diz que é um problema de expectativa equivocada.
Após a demissão da economista Rita Serrano da presidência da Caixa Econômica Federal, o o Palácio do Planalto confirmou quem ocupará o cargo será o economista Carlos Vieira Fernandes - indicado pelo Centrão com o aval de Arthur Lira. 'Não há nenhum problema em composição política para formar base no parlamento. O problema está na ordem dos meios, a forma como se faz e a leitura errada a respeito de com quem se alia', afirma Carlos Andreazza.
Docente de Política e Relações Internacionais, Matias Spektor analisou a guerra no Oriente Médio, que já está no 20º dia com mais de 8 mil mortos, assim como a postura brasileira diante do conflito. Ele ainda comentou as eleições argentinas e como o surgimento do 'fenômeno Milei' tem semelhanças com o processo político brasileiro.
Carlos Andreazza fala sobre a troca de comando da Caixa Econômica Federal. Lira levou a Caixa e, no mesmo dia, aprovou a tributação dos fundos exclusivos e de offshores. ‘Uma eficiência extraordinária’. Comentarista destaca que esse é o modelo de base que o governo acha que constitui. ‘Uma base que está em construção permanente’. Andreazza explica que Lira desfila seu poder. Ele criou um cenário artificial de paralisia e depois destravou. ‘O destravador geral da República’. Comentarista cita que não acabou. ‘Lira quer a Caixa de porteira fechada’.
Carlos Andreazza fala sobre a segurança pública no Rio de Janeiro, após o ataque a 35 ônibus e um trem queimados em retaliação à morte de um miliciano na Zona Oeste da cidade. 'A situação do Rio é estrutural e não surgiu agora. Isto não isenta o governador Cláudio Castro de ter cobradas as suas responsabilidades. As escolhas de Castro concorrem para agravar esta situação grave no Rio de Janeiro'.
Carlos Andreazza fala sobre o ataque a 35 ônibus e um trem no Rio de Janeiro, que foram queimados após a morte do sobrinho de um miliciano durante uma operação da Polícia Civil na Zona Oeste da cidade nessa segunda-feira (24). 'O Estado entra em uma área dominada pelo crime organizado, prende ou mata e sai. E sai rápido, porque não pode ficar. Não tem mais segurança para ficar', afirma. O comentarista argumenta ainda que a ação mostrou que há grandes áreas do município tomadas pelo crime organizado. 'A pergunta que se impõe é: onde estava a Polícia Militar logo após a operação da Polícia Civil?', questiona.
Carlos Andreazza fala sobre a volta do presidente da Câmara, Arthur Lira, que 'criou novo recesso parlamentar'. 'Ele foi à China e à Índia para discutir democracia e, em função desta agenda, o país parou', analisa. 'Com isto, o país pode voltar a andar e debater pautas importantes para o governo', completa.
Carlos Andreazza retoma o assunto da paralisia do Congresso Nacional e a polêmica da distribuição de cargos por parte do governo Lula. Ele recorda que os parlamentares do Centrão só defendem que entregam votos se ganham mais cargos, o que já acontecia antes. A bola da vez é, além da partilha da Caixa, as diretorias da Funasa.
Ao podcast 2 +1, o professor de direito da FGV e doutor em ciência política analisou a 'segurança pública disfuncional' no país e apontou erros tanto da esquerda quanto da direita na gestão das forças policiais. O especialista ainda discorreu sobre os atuais embates entre Legislativo e Judiciário, contribuindo também para a discussão sobre a possibilidade de ministros terem mandatos.
O fundão eleitoral continua em pauta. Apesar do valor disponibilizado para as eleições de 2024 ter sido de R$ 939 milhões no Orçamento do governo Lula, o montante para gastos em campanha deve aumentar. Carlos Andreazza analisa essa situação, relembrando como algo similar ocorreu no governo Bolsonaro. Naquele momento, o Orçamento também era menor, o parlamento aprovou um valor mais alto e se buscou um 'meio termo'. Para o comentarista, é possível esperar para 2024 um valor de R$ 5,5 bilhões.
Brasília está praticamente em recesso, sem grandes votações e com parte dos parlamentares inclusive fora do país. No meio disso, os congressistas seguem com fome de mais cargos. Carlos Andreazza analisa essa situação dando destaque, dessa vez, para o Senado Federal, em vez da Câmara sob comando de Arthur Lira. Na outra casa, é Davi Alcolumbre quem comanda.
Carlos Andreazza fala sobre a paralisação da Câmara dos Deputados, com diversas votações ainda precisando ser realizadas. Um dos casos, por exemplo, é a da LDO. Contudo, os parlamentares querem fazer uma votação para mostrar que a casa pode funcionar sem Arthur Lira, mesmo tendo paralisado por ele estar fora.
O ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central ainda elogiou, com ressalvas, a atual gestão de Fernando Haddad, que prometeu equacionar as dívidas oriundas de decisões judiciais até o fim do mandato. Ao podcast 2+1, o economista abordou também a necessidade de uma nova reforma previdenciária, o arcabouço fiscal e as suas dúvidas sobre a transição para a economia verde ainda nesta década.
Carlos Andreazza fala sobre as operações policiais no Rio de Janeiro e a afirmação do secretário de Polícia Civil, José Renato Torres, sobre o uso de celulares em presídios. ‘Fala desesperadora porque expõe um cidadão absolutamente perdido não tem a mais mínima ideia do desafio que se lhe impõe’. Andreazza destaca que o presídio é o escritório do crime, com internet de altíssimo nível.
O assassinato de três médicos em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, colocou, mais uma vez, holofotes sobre a segurança pública do Rio de Janeiro. Carlos Andreazza fala sobre os controles de território na cidade, e como a lógica de controle de espaços se tornou um padrão. 'O pior de tudo é que os governantes não tem a menor ideia do que fazer', afirma.
Em entrevista ao podcast 2+1, a deputada federal lamentou que a 'esquerda branca' se preste a 'alimentar o fascismo' para justificar a ausência de uma mulher negra na Corte. A parlamentar ainda denunciou a transfobia sofrida dentro da Câmara dos Deputados e percorreu pautas em discussão no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional anuncia e estuda cada vez mais medidas para conter as decisões do Supremo Tribunal Federal. Carlos Andreazza analisa essas medidas, destacando como elas não demonstram um debate de qualidade no país. Para ele, o problema não são os instrumentos do STF, e sim a forma como eles são usados pelos ministros.
Carlos Andreazza analisa a afirmação do governador do Rio, Cláudio Castro, que o pagamento do valor previsto do Regime de Recuperação Fiscal em 2024 é inviável. A expectativa era que o estado do Rio pagasse R$ 8,6 bilhões a União no ano que vem. O comentarista lembra que Castro sempre manteve o discurso de equilíbrio nas contas públicas e que reforçou que a diminuição da alíquota do ICMS não iria diminuir os pagamentos do RRF: 'muito difícil chegar em outubro de 2023 é mudar completamente o discurso'.
Carlos Andreazza analisa a forma como está o Ministério do Microempreendedorismo e Pequena Empresa, em que é comandado por Márcio França, do PSB. A pasta, feita de forma improvisada para reforma ministerial, e sem um espaço físico, ficando em uma sala do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Carlos Andreazza destaca que Arthur Lira é um esvaziador da atividade política. Ele centraliza em si o poder de fazer as coisas andarem, gere o tempo habilmente, surge uma crise artificial, deixa apertar o tempo e libera. ‘Ele parece mais poderoso do que é’. Andreazza destaca que, com isso, Lira também centraliza as distribuições de superfícies de espaços em troca de apoio no parlamento. ‘É o maior vendedor de terrenos da Lua que jamais houve’.
Ao podcast 2 + 1, o parlamentar do União Brasil reforçou as funções distintas de cada um dos três poderes e defendeu proposta sobre restringir demarcação de terras indígenas: 'Até porque, se for reconhecer tudo, a qualquer tempo, tudo vira terra indígena.' Ele ainda criticou a PEC da Anistia e o uso de ministérios como moeda de troca entre Lula e Centrão.
A Comissão Especial da PEC da Anistia adiou a votação do texto. O principal motivo, segundo os próprios parlamentares, foi a possibilidade da proposta não avançar no Senado. Carlos Andreazza analisa o adiamento, destacando como o grupo do Centrão parece querer continuar controlando a política. 'Preocupação deles é apenas o perdão geral aos partidos, o que não tem prazo'.
Carlos Andreazza analisa a cobrança de deputados do PSD contra o ministro Alexandre Padilha, inclusive dizendo que a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pode ser tirada do cargo. O comentarista recorda que o espaço era o Planalto, um ambiente público e impessoal, que deve ser tratado com serenidade e decoro, o que não foi feito na situação. A continuidade de envio de cargos para o Centrão mostra como o governo Lula ainda não parece ter controle dos votos no Congresso e, por isso, 'fufuca', diz Andreazza.
A PEC da Anistia deve ser votada na Comissão Especial da Câmara dos Deputados nesta terça-feira. Carlos Andreazza analisa essa possibilidade, criticando mais uma vez o texto, que é o maior perdão a partidos políticos da história. O comentarista defende que o STF entre em jogo e faça uma ação contra o texto, em defesa da legislação impessoal.
A afirmação é de Carlos Andreazza, ao analisar a falta de transparência para as emendas pix, aquelas enviadas diretamente de um deputado para alguma Prefeitura, sem passar por Ministério. De acordo com ele, ao não ter transparência e nem se associando com nenhum programa público, demonstram os motivos desse tipo de atividade ser tão criticada pela sociedade.
Carlos Andreazza analisa as falas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticando a Justiça Eleitoral. De acordo com o comentarista, 'a rigor é uma defesa da PEC da Anistia e uma defesa corporativista de legislação em causa própria'. Ele lembra como a proposta é o maior perdão da história a partidos políticos e, um julgamento da justiça eleitoral, seria bater de frente com esses grupos.
Em entrevista ao podcast 2 + 1, a subprocuradora-geral da República e ex-PGR usou a remoção de desconto no acordo com a empresa para defender os mecanismos de controle do Ministério Público, mas reconheceu que ‘laços foram quebrados com a sociedade’ diante de casos recentes, como nas investigações da operação Lava-jato.
Carlos Andreazza fala da articulação política do governo Lula, através de uma matéria publicada no jornal O Globo que mostrou que apenas um quinto do Progressistas e Republicanos promete apoiar pautas caras ao governo. De acordo com ele, apesar de Lula ter entregado cargos e ministérios, tudo 'continua como estava antes'. Ele ainda aborda as brigas políticas internas do partido e de como isso também respinga na articulação, especialmente para saber quem será o próximo presidente da Câmara.
Carlos Andreazza fala do 'maior perdão a partidos políticos da história', a PEC da Anistia, que será votada nesta quarta-feira na Comissão Especial. O relatório foi apresentado nessa terça, ou seja, sem tempo nenhum para debate na sociedade civil. O comentarista recorda que é a quarta anistia a partidos desde 2015, mas essa de 2023 é a mais importante.
Carlos Andreazza analisa a entrevista do ministro do Esporte ao Estadão, mostrando que parece ter pouco interesse em saber mais da pasta e mais na negociação de emendas e aumento de obras. 'Parece que o fufuquismo cultural está cada vez mais fortalecido no governo', afirma. Mas, para além do que já aconteceu na reforma ministerial, Fufuca ainda mostra que o seu partido, o Progressistas, vai querer mais.
Carlos Andreazza repercute a entrevista do presidente da Câmara, Arthur Lira, para a Folha de São Paulo de domingo. Ele destaca o ponto que Progressistas e Republicanos agora são sim parte da base de apoio do governo no Congresso. Mas o ponto principal é que Lira e seus aliados ainda querem mais, como diretorias da Caixa Econômica e, especialmente, o Ministério da Saúde.
Carlos Andreazza analisa as declarações do novo ministro do Esporte, André Fufuca, em entrevista ao jornal O Globo. Ele destaca que o representante do Centrão usou a palavrar construir seis vezes, porém não deixou tão claro o apoio ao governo Lula nas votações da Câmara. Além disso, defendeu o presidente da casa, Arthur Lira, como alguém 'mau compreendido' e que poderia até ter Ministério, se quisesse.
Em entrevista ao podcast 2 +1, o economista e membro da ABL analisou expectativas sobre o governo Lula. Apesar de perspectiva ‘cautelosamente otimista’, principalmente quanto à economia, ele fez duras críticas ao estado da educação no Brasil, à política externa e à atual condução do Legislativo e do Judiciário.
Carlos Andreazza fala sobre a posse dos novos ministros. ‘Posses meio envergonhadas. Posses modestas, como os partidos Progressistas e Republicanos poderão entregar’. Comentarista destaca que ‘quem está ganhando ascendendo a esses cargos, ganhando mais espaço no governo, não é o Centrão, mas o oportunismo’. Andreazza ressalta que Lula se diz satisfeito com essa nova montagem. ‘Os dois partidos têm cem parlamentares, sendo 48 declarados como oposição, votando quase sempre contra a agenda do governo’.
Carlos Andreazza fala da expectativa para a votação da PEC da Anistia, que deve levada em breve para a Câmara dos Deputados. O comentarista recorda que já foi feita uma outra anistia a partidos políticos, em abril de 2022, e essa, caso passe, seria a maior da história. 'Parlamentares dizem que é para dar previsibilidade, mas como se eles mesmo criam a instabilidade com essas medidas?', afirma.
Carlos Andreazza detalha o empenho de R$ 73 milhões do Ministério do Esporte que irão para o Maranhão, terra do ministro André Fufuca. Ele comenta como agora acontece a articulação política dos recursos de cada uma das pastas, depois da reforma ministerial. 'Apesar de ser legítima, a reforma foi de baixíssima qualidade política', afirma.
A semana será marcada pela expectativa da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Carlos Andreazza lembra que ele apresentou um cardápio de possibilidades, que passa desde pela fraude nos cartões de vacinação, pela venda de joias sauditas, até as tramas golpistas do ex-presidente e de aliados. O comentarista destaca como o acordo foi homologado no inquérito das milícias digitais, que se modificou muito com o passar dos anos.
A proposta de emenda constitucional avançou na CCJ e segue próxima de ser votada pela Câmara dos Deputados. Além disso, os deputados já chegaram a um acordo sobre o que o texto tratará. Para Carlos Andreazza, é um absurdo como a PEC da anistia segue avançando, mesmo sendo totalmente inconstitucional. Ele cita alguns pontos, entre eles a diminuição da distribuição do fundão para candidaturas negras, além do espaço para mulheres, e traz mais benefícios para dirigentes partidários.
Ministro da Defesa fala em nome dos militares e volta a defender que os envolvidos no 8 de janeiro sejam punidos individualmente, à parte da instituição Forças Armadas. 'Eu quero sair do patamar de suspeito para o patamar de parceiro', afirmou.
Carlos Andreazza fala sobre a minirreforma ministerial, prometida desde junho. André Fufuca e Silvio Costa Filho já foram apontados para quase todos os ministérios. ‘Façam recapitulação do grau de especulação’. Andreazza destaca que os deputados cotados objetivamente ‘ou são sumidades ou esse conjunto de especulações expressa falta de República em um movimento legítimo que é a recomposição de ministérios’.
Carlos Andreazza analisa os valores que estão no orçamento de 2024 para o fundão eleitoral, em meio a um ano de eleições municipais. O valor proposto é de menos de R$ 1 bilhão, contrastando com os R$ 4,9 bilhões de 2022. Agora, o Congresso Nacional pode aumentar esses valores, e a expectativa é que chegue até R$ 5,5 bilhões.
Carlos Andreazza fala sobre o Orçamento de 2024 que vem sendo chamado de ‘o futuro a Deus pertence’. Comentarista cita o ‘espólio do orçamento secreto’. Impossível imaginar que os parlamentares abrirão mão desses recursos. ‘Um orçamento na mão de Deus, que está muito mais na mão de Lira. O futuro a Lira pertencendo’. Andreazza destaca que as emendas encontrarão um meio de sobreviver no Orçamento do ano que vem.
Para Carlos Andreazza, essa projeção no Orçamento de 2024 ainda está muito atrelada a receitas que ainda virão e dependem do parlamento. Por isso, há poucas certezas se podem realmente dar certo. O comentarista ainda destaca que o governo Lula vai precisar muito da ajuda do Congresso, visto que, com a situação atual, as coisas podem não dar certo.
Essa é a análise de Carlos Andreazza, após o presidente Lula anunciar a criação do Ministério de Pequena e Média Empresa. Segundo ele, o petista parece estar mais 'abrindo espaço para Lira e seus fufucas', do que propriamente criando uma mudança ministerial. 'Os senhores do orçamento da União podem ficar a frente de uma pasta que faz distribuição desse dinheiro', critica.
Carlos Andreazza faz uma análise da matéria do jornal O Globo que traz a manchete ‘Planalto enquadra ministros que irrigaram seus estados com verbas que eram do orçamento secreto’. Andreazza cita que a principal reclamação está relacionada com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que mandou parte do dinheiro que era do orçamento secreto para o estado do Mato Grosso. O ministro das Cidades, Jader Filho, fez o mesmo, no caso, para o Pará. Mas, ao ser advertido pelo governo acertou a situação. Fávaro, no entanto, resiste. Rui Costa também é alvo de críticas.
Carlos Andreazza faz uma análise das promessas de Lula de retomada de investimentos na África, especialmente, em Angola. ‘Nada contra’. Comentarista frisa que Brasil já colocou dinheiro em países africanos no passado e deu em corrupção e calote. ‘As construtoras, boa parte delas, são as mesmas. As que pagaram propina’. Andreazza faz alguns questionamentos: É bom para o dinheiro brasileiro? Vai trazer riquezas? Exportaremos mais?’ Como a Angola garantirá a segurança para o Brasil fazer esses financiamentos? ‘É o paraíso da corrupção, para a falta de governança’.
Carlos Andreazza fala sobre a taxação de fundos exclusivos e offshores. ‘A conta precisa fechar’. Comentarista destaca que este governo tem projetos de investimentos, como o novo PAC, dependente de aumento de arrecadação. O governo mandará nova medida provisória para cuidar dos fundos exclusivos e um projeto de lei tratando dos fundos offshore. ‘Nesse caso, Lira está preocupado com o rito parlamentar’.
Essa é a análise de Carlos Andreazza ao falar sobre a lei do juiz de garantias, aprovada nessa quarta-feira pelo STF. O supremo também estabeleceu um prazo de 12 meses para a implementação. O voto derrotado foi de Luiz Fux, enquanto todos os outros foram favoráveis. De acordo com o comentarista da CBN, o juiz de garantias pretende buscar direitos fundamentais e reduzir risco de parcialidade no julgamento: 'lamentável que isso tenha demorado tanto tempo assim'.
A aprovação do marco fiscal na Câmara nesta terça-feira foi apenas um primeiro passo, de acordo com Carlos Andreazza. Ele afirma que a proposta só dará certo caso aconteça um crescimento extraordinário de receita, mas 'os indicadores, no entanto, são de queda de arrecadação'. Andreazza agora diz que o governo já observa algumas 'pedaladinhas' no arcabouço.
No Fator CBN desta terça-feira (22), Carlos Andreazza fala sobre o arcabouço fiscal: 'sob pressão, Lira continua mandando recados'. 'Lira saiu como um dos donos da matéria, mas a resistência dele em concluir a votação depois da vota do Senado e a ideia de que o faz em função da reforma ministerial, produziu uma transferência de paternidade do arcabouço fiscal', destaca o comentarista. Ouça e saiba mais.
Carlos Andreazza faz uma análise sobre as entrevistas do terceiro advogado do tenente-coronel Mauro Cid, Cezar Bittencourt. O comentarista afirma que, nas quatro entrevistas que deu à Veja, Estadão e GloboNews, ele 'distribui versões'. 'A versão da defesa, efetivamente, virá nos autos. A defesa ainda não existe. O que o advogado está fazendo agora é testar possibilidades'.
Carlos Andreazza fala da perspectiva da confissão do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, indicada pela defesa do militar. No entanto, o comentarista recorda que o advogado já é o terceiro a defender Cid na história. Ele diz que o militar pode mudar de ideia novamente.
No Fator CBN desta quinta-feira, Carlos Andreazza fala sobre encontro de Lira e presidente Lula para falar sobre reforma ministerial: 'é tudo tão previsível'. 'Lira e os seus levarão os ministérios, talvez até a Caixa, e aí a mágica acontecerá: estadista que é, Lira fará a coisa andar e sairá mais poderoso do que é, manipulando os tempos e forjando as urgências', diz o comentarista, que afirma: 'Lira não entregará base de apoio sólida ao governo Lula'. Ouça na íntegra.
No Fator CBN desta quarta-feira, Carlos Andreazza fala sobre crise na relação entre Governo e Parlamento: 'menor erro nessa relação é a entrevista de Haddad'. 'Vitórias do governo Lula nunca foram reais, essas vitórias decorreram da abertura dos cofres para liberação de milhões em emendas', diz o comentarista. 'Governo não é vítima, aceita esse jogo', destaca Andreazza. Ouça e entenda.
Carlos Andreazza fala sobre o embate entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. Com o cancelamento da reunião que discutiria o novo arcabouço fiscal, afirma Andreazza, Lira corroborou as críticas que recebe: 'é um autoritário'. O comentarista analisa as falas de Haddad em entrevista ao jornalista Reinaldo Azevedo. 'O diagnóstico do ministro da Fazenda é perfeito. Você pode questionar se seria producente uma declaração desta pelo neste momento. Mas a declaração é corretíssima', argumenta.
O parlamento quer aumentar a fatia impositiva das suas emendas que os pagamentos tenham calendário pré-definido. 'Esta conversa ocorre enquanto o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias ainda não foi votado. Como votar a LDO, que baliza a formulação do orçamento, se não temos aprovado o texto final do novo arcabouço fiscal?', questiona Carlos Andreazza.
O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que promete investimento de até R$ 1 trilhão até 2026, será lançado nesta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro. Carlos Andreazza afirma que boa parte dos recursos do programa deriva de projetos já previstos. '300 bilhões deste trilhão, quase um terço, virá de investimentos da Petrobrás'. O comentarista destaca que o novo PAC é anunciado sem a aprovação do arcabouço fiscal. 'São R$ 60 bilhões de investimentos diretos do governo — mais da metade deste volume a depender da aprovação do arcabouço fiscal. Estamos lançando um PAC com um teto de gastos morto e arcabouço fiscal a ser aprovado'.
