/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_d975fad146a14bbfad9e763717b09688/internal_photos/bs/2024/E/u/uMvXMcQHWvNocnylYwIQ/paris-2024.png)
A Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, que acontece daqui um mês no dia 26 de julho, será a mais diferente da história. Pela primeira vez a festa será não em um estádio mas sim às margens do Rio Sena. O rio mais famoso da capital francesa também vai abrigar a maratona aquática e o triatlo.
O problema é que desde 1923 é proibido nadar no Rio Sena por conta da poluição.
Paris investiu 1,4 bilhão de euros ao longo dos últimos 10 anos para acelerar o processo de despoluição das águas do Sena não só para as Olimpíadas mas também para quem sabe voltar a permitir os banhos públicos já em 2025.
Os Jogos Olímpicos, porém, se aproximam sem que o sucesso da empreitada esteja garantido.
As mudanças climáticas fazem de 2024 um ano atipicamente chuvoso e o volume inesperado das chuvas tem agravado o estado da água.
Dois testes feitos pela prefeitura constataram que, se a Olimpíada fosse naquele momento, o nado não seria permitido e seria preciso encontrar um lugar alternativo.
A chuva também pode prejudicar o desfile das delegações na Cerimônia de Abertura: 85 barcos farão o transporte dos atletas por um percurso de seis quilômetros.
Nas últimas semanas, a correnteza chegou a ser cinco vezes mais agressiva que o normal para essa época do ano.
Oficialmente, a prefeitura ainda não admite nenhum plano alternativo nem para as competições de nado e muito menos para a abertura.
