Brasil
Por — Campo Grande

O fogo no Pantanal completa 80 dias, e as queimadas pioraram muito desta quarta para esta quinta-feira (20) no Mato Grosso do Sul. Por volta das 16h, tinham 647 focos ativos no bioma, de acordo com os dados do Corpo de Bombeiros, e, somente nesta quinta, já foram queimados quase 13 mil hectares no Pantanal em 45 propriedades rurais. Por causa do aumento dos incêndios na região pantaneira, o Brasil passou a liderar o ranking de queimadas entre os países da América do Sul com 75% dos registros, segundo o levantamento do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Bolívia aparece em segundo lugar, com 13% dos focos.

No município de Corumbá, na região do Porto da Manga, onde uma ponte foi destruída pelas chamas, os bombeiros tiveram que ser deslocados, na noite de quarta-feira (19), para as proximidades da cidade para tentar combater novos focos de calor que surgem devido às condições climáticas. Além da baixa umidade do ar, em torno dos 18%, algumas áreas do Pantanal estão marcando 37º C. Ventos fortes também contribuem para a propagação da chama.

Além da fumaça que toma conta do ar, nesta quinta, os moradores da região pantaneira se depararam também com cinzas no chão. Por outro lado, enquanto há essa situação de agravamento dos incêndios, há alguns trabalhos de prevenção trazendo bons resultados para o Pantanal, como no caso do resgate de animais. O Grupo de Resgate Técnico Animal Serrado Pantanal, especializado em salvamento da fauna silvestre, chegou nesta quarta-feira (19) à região com veterinários e biólogos.

As primeiras informações desse grupo, que surgiu nos incêndios catastróficos de 2020, é que os aceiros - que são os trechos próximos à cerca das fazendas onde a vegetação foi retirada com tratores para evitar a entrada do fogo - têm servido como uma rota de fuga para os animais, e a mortalidade, segundo os profissionais, é inferior ao cenário que eles observaram em 2020. A Fundação de Meio Ambiente em Corumbá e o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres em Campo Grande estão de prontidão para receber casos graves de animais feridos nos incêndios, e esse atendimento ainda não precisou ser acionado.

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