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O Assunto

Autor: G1

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Um grande assunto do momento discutido com profundidade. Natuza Nery vai conversar com jornalistas e analistas da TV Globo, do G1, da GloboNews e dos demais veículos do Grupo Globo para contextualizar, explicar e trazer um ângulo diferente dos assuntos mais relevantes do Brasil e do mundo, além de contar histórias e entrevistar especialistas e personagens diretamente envolvidos na notícia.
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A tragédia durante a peregrinação à cidade sagrada dos muçulmanos deixou mais de 1,3 mil mortos este ano. Feito sob o calor de quase 52°C, o ritual envolveu 1,8 milhão de peregrinos na Arábia Saudita – a maior parte deles, turistas. Na Europa, a preocupação é com as Olimpíadas de Paris, que podem ser as mais quentes da história. Um relatório que envolveu cientistas e seis medalhistas olímpicos alerta que o calor acima da média poderá levar os atletas ao colapso. Para entender os riscos de grandes eventos e aglomerações de pessoas em tempos de eventos climáticos extremos, Natuza Nery conversa com a especialista em política climática Marina Marçal, chefe de Diplomacia para Cidades e Advocacy na C40 Cities, um grupo de lideranças climáticas. Marina chama atenção para os perigos que grandes aglomerações representam em tempos de recorde de calor, e destaca ações que podem ser tomadas para mitigar os impactos para a saúde. Ela destaca ainda o papel das autoridades na prevenção dos efeitos do calor extremo: “gestores públicos não podem temer alertar a população sobre as medidas de proteção”, conclui.
Feito como brincadeira entre o jogador de futebol Endrick e a namorada, esse tipo de acordo tem sido usado para blindar bens individuais durante uma relação. E tem crescido no país nos últimos 8 anos: além de preservar o patrimônio das duas partes, esse tipo de instrumento serve para deixar claro a não intenção de constituir uma família - evitando, assim, que o relacionamento seja visto como uma união estável. No entanto, o mecanismo pode expor um dos envolvidos a armadilhas. Para entender o que pode e o que não pode nesse tipo de acordo e qual a diferença entre o contrato de namoro e a união estável, Natuza Nery conversa com Miriane Ferreira. Advogada especialista em direito da família, ela explica os casos em que esse tipo de acordo é válido e pontua cuidados na hora de estabelecer o contrato, evitando futuros anulamentos judiciais. Além disso, ela conclui como, em muitos casos, o contrato de namoro pode prejudicar o indivíduo da relação menos favorecido financeiramente.
O livro “O Menino Marrom” foi retirado de escolas municipais de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, depois da pressão de famílias de estudantes que classificaram a obra como “agressiva”. Lançada pelo cartunista Ziraldo há quase quatro décadas, o livro conta a história de dois amigos – um negro e um branco. A suspensão de livros e o questionamento sobre seus conteúdos não é uma novidade, tampouco exclusividade brasileira. Livros do escritor britânico Roald Dahl como ‘Matilda’ e ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’ foram reeditados e tiveram palavras substituídas. Na música, o cantor e compositor Chico Buarque excluiu de seu repertório a canção “Com açúcar, com afeto”, que retratava uma relação considerada abusiva entre um homem e uma mulher. Para entender o que a suspensão, o banimento e a revisão das artes revelam sobre a sociedade contemporânea, Natuza Nery conversa com Marisa Lajolo, escritora, professora e crítica literária. Professora do curso de Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Marisa avalia que a suspensão da obra de Ziraldo em Minas Gerais “não é um fato isolado”. Ela relembra obras que foram banidas e perseguidas durante séculos, e pontua a necessidade de famílias, educadores e escolas conversarem com crianças e adolescentes sobre suas leituras: “o livro precisa ser discutido. É preciso ler com os filhos”, conclui.
Maior planície tropical inundável do mundo, o bioma ocupa 150 mil km² em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Berço de pelo menos 1,2 mil espécies de animais – como a onça pintada e a arara-azul - além de milhares de espécies de plantas. Uma biodiversidade ameaçada pelo avanço do fogo. Entre janeiro e junho, foram mais de 2,3 mil focos de incêndio, um recorde. Uma área equivalente a três cidades de São Paulo já foi devastada pelo fogo, e a situação registrada em 2024 caminha para ser a pior da história. Neste episódio, Natuza Nery conversa com a jornalista Claudia Gaigher, e com o biólogo Gustavo Figueiroa, diretor de comunicação do SOS Pantanal. Claudia descreve a situação crítica do Pantanal e pontua os sinais que anteciparam a crise. E pontua como o fogo faz parte do ciclo pantaneiro, mas que atinge níveis preocupantes desde 2020, até então o ano da pior tragédia ambiental do bioma. Direto da região com o maior número de focos de fogo, Gustavo relata a luta para o combate aos incêndios e fala das cenas que mais o surpreenderam: carcaças de jacarés mortos pelo fogo e as dificuldades logísticas para se deslocar até a “cabeça do fogo” na tentativa de salvar a região.
Às vésperas da próxima decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central, nesta quarta-feira (18), que pode encerrar o ciclo de cortes na Selic, a taxa básica de juros, Lula partiu para cima do presidente do BC, Roberto Campos Neto. “Trabalha para prejudicar o país”, disse o petista, que também questionou o que considera falta de autonomia do Banco Central. Neste ponto, Lula se referia à presença de Campos Neto em evento oferecido pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aliado de Jair Bolsonaro e seu potencial adversário nas eleições de 2026. Para entender o impacto destas falas em um cenário econômico desafiador para o governo e as expectativas acerca da troca da presidência do Banco Central, no segundo semestre, Natuza Nery recebe Maria Cristina Fernandes, colunista do jornal Valor Econômico e comentarista da Rádio CBN e da GloboNews. Conversa também com a economista e professora do Insper Juliana Inhasz.
Há mais de dois meses professores de universidades federais se juntaram à paralisação de técnicos administrativos, cuja greve começou em março. Entre as reivindicações está o reajuste salarial ainda em 2024, plano de carreira, mais investimento e a revogação de medidas adotadas nos governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro. O governo, no entanto, oferece reestruturação de benefícios para este ano, mas reajuste só a partir de 2025. Para entender o impasse em torno da negociação - e por que a categoria negou a proposta feita no fim da semana passada – Natuza Nery conversa com o repórter Bruno Alfano, do jornal O Globo, e com Ursula Peres, professora de Orçamento e Finanças Públicas da USP e pesquisadora do Centro de Estudos da Metrópole. Ursula detalha com quais outras fatias da Educação professores e servidores disputam orçamento e analisa se há espaço para os reajustes, em um momento em que o governo federal é pressionado pelo corte de gastos, de olho no cumprimento da meta fiscal.
O lançamento do novo livro do psicólogo social Jonathan Haidt ( "The Anxious Generation", A Geração Ansiosa, em tradução livre) mobilizou famílias de diversos lugares do mundo contra o uso de celulares. Ao constatar que a exposição excessiva de telas e redes sociais para crianças e adolescentes resulta em queda no desempenho escolar, problemas na socialização, falhas no desenvolvimento cognitivo e riscos severos à saúde mental, Haidt recomenda que os celulares devem ser dados só a partir dos 14 anos. Começam, assim, a ganhar corpo organizações que unem pais e mães para proibir coletivamente o acesso dos filhos a esses dispositivos — é o caso do Movimento Desconecta, descrito neste episódio por uma de suas fundadoras, Camila Bruzzi. O escritor e roteirista Antonio Prata (pai da Olivia, 10, e Daniel, 9 anos) analisa as motivações e as consequências da permissividade exagerada com o uso dos eletrônicos. Natuza Nery também entrevista Lucia Dellagnelo, doutora em educação pela Universidade de Harvard e consultora de políticas de educação digital do Banco Mundial, sobre o uso da tecnologia nas escolas.
Na política, o ministro da Fazenda viu sua Medida Provisória, que limitava o uso do crédito de PIS/Cofins por empresas (medida que arrecadaria R$ 29 bilhões a mais para os cofres da União), ser rejeitada e devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Nos índices de mercado, o dólar chegou a bater R$ 5,40 e a Ibovespa perdeu a marca dos 120 mil pontos. Após sucessivas derrotas, Haddad mudou o tom e nesta quinta-feira (13) falou sobre os planos de revisar os gastos do governo ainda para este ano. Neste episódio, Natuza Nery entrevista Bráulio Borges, pesquisador da FGV-Ibre e economista da LCA, para explicar o quadro econômico do país – no qual a Fazenda apresenta bons dados de crescimento, emprego e controle de inflação, mas derrapa no controle fiscal e sofre com fogo amigo dentro do próprio governo. Ele apresenta também seus argumentos sobre a necessidade de um ajuste fiscal que equilibre aumento de receitas com redução e melhor qualidade de gastos.
A Câmara aprovou a urgência do texto que prevê pena de até 20 anos em caso de aborto – agora, o projeto pode ser votado diretamente no Plenário da Casa, sem passar por comissões. O polêmico projeto prevê que, caso uma mulher engravide de um estupro e interrompa a gravidez, pode ser condenada à prisão. Para entender por que o projeto foi votado a toque de caixa na Câmara, Natuza Nery conversa com Daniela Lima, apresentadora da GloboNews e colunista do g1. E com Maíra Recchia, advogada integrante do coletivo Advogadas do Brasil e da Rede Feminista de Juristas. Daniela explica como Arthur Lira pautou a urgência do texto de olho em votos para a eleição de seu sucessor à frente da Câmara. Maíra detalha os pontos do projeto em discussão e quais as consequências caso ele seja aprovado.
Um mecanismo jurídico criado em 2013 no escopo da Lei de Combate às Organizações Criminosas causaria um terremoto político anos depois. Durante o auge da Operação Lava-Jato, atores muito importantes do centro do poder em Brasília foram presos e assinaram acordos de delação premiada para obter benefícios, como redução de pena e saída da prisão - em troca, informações sobre supostos coautores de crimes. Em 2016, uma proposta para frear as delações foi apresentada – e engavetada. Agora, quase uma década depois, a ideia voltou à ordem do dia no Congresso e ganhou aliados muito poderosos: o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os líderes dos principais partidos do Centrão e até os mais vocais deputados bolsonaristas – que têm a esperança de anular as delações que comprometem o ex-presidente na Justiça. Para trazer à luz o jogo de bastidores por trás da tentativa de restringir o dispositivo jurídico, Julia Duailibi conversa com Elisa Clavery, repórter da GloboNews em Brasília. Também neste episódio, o advogado criminalista Celso Vilardi, professor da FGV-SP, explica por que essa proposta dificulta as investigações contra o crime organizado e tem elementos inconstitucionais.
A votação para o Parlamento Europeu mobiliza mais de 370 milhões de eleitores em 27 países - é o segundo maior processo eleitoral do mundo. Além de definirem quem serão os 720 ocupantes das cadeiras do parlamento, as urnas funcionam como um termômetro da aprovação dos governantes dentro de seus próprios países. E a temperatura do pleito realizado no último domingo (9) indica uma extrema-direita mais forte, apesar de os partidos de centro terem mantido maioria. Na França, o partido de Emmanuel Macron sofreu uma derrota tão acachapante que o presidente convocou eleições parlamentares antecipadas. Na Alemanha, na Itália e na Áustria, o avanço do discurso ultranacionalista também foi visto. Para entender o que as urnas da Europa revelam sobre o futuro político da região, Julia Duailibi conversa com Kai Lehmann, professor de Relações Internacionais da USP. Ele explica como o avanço da extrema-direita mexe no jogo político europeu e analisa as possíveis consequências para a relação do Brasil com o continente.
O número é recorde: 9,4 milhões de estudantes chegaram ao Ensino Superior, segundo o censo do Inep mais recente. São jovens e adultos que investem dinheiro, tempo e energia em mais anos de estudo, com a esperança de que o esforço se pague no mercado de trabalho. Mas não tem sido bem assim. A quantidade de trabalhadores com diploma universitário que ocupam vagas fora da própria área – e nem sequer exigem formação superior – aumentou mais de 20% em 3 anos. De um lado, há concentração de estudantes em poucos cursos (Pedagogia, Administração, Direito e Enfermagem somam 27% dos universitários do país); de outro, há escassez de mão de obra em setores onde há vagas (no setor de tecnologia, estima-se um déficit de 500 mil profissionais até o ano que vem). Para detalhar esses números, Natuza Nery conversa com Juliana Causin, repórter do jornal O Globo que escreveu reportagem sobre os dados mais recentes dessa desconexão entre universidade e mercado de trabalho. Participa também Ildo Lautharte, economista do Banco Mundial na área de educação e coordenador do relatório de capital humano da instituição - ele explica como investimentos em saúde e educação na formação das crianças brasileiras poderia resultado em um PIB até 158% maior.
O ringue do Congresso

O ringue do Congresso

2024-06-0730:10

As trocas de ofensas e de provocações entre deputados culminaram em um dia de barraco generalizado dentro da Câmara, na última quarta-feira (5). Na Comissão de Ética, a sessão que arquivou a acusação de rachadinha imputada a André Janones (Avante-MG) se transformou em bate-boca, com direito a insultos de baixo calão e ameaças de violência física. Na Comissão de Direitos Humanos, o clima ficou tenso durante as discussões de todas as pautas do dia, mas a animosidade escalou no debate sobre reparações de crimes da ditadura militar: ao defender direitos das vítimas do regime, Luiza Erundina (Psol-SP), de 89 anos, passou mal e foi encaminhada para a UTI. A truculência na condução da atividade parlamentar é resultado do desespero de políticos por performance em redes sociais e um sintoma da “desconexão” entre sociedade e Congresso, avalia Fernando Gabeira, jornalista e escritor que foi deputado federal por 16 anos. Além de Gabeira, Natuza Nery conversa neste episódio com o cientista político Miguel Carnevale, pesquisador do Observatório da Violência Política e Eleitoral, da Unirio – ele comenta os resultados do relatório que aponta a escalada da violência desde 2019.
O empresário Henrique da Silva Chagas, de 27 anos, agendou um procedimento para suavizar as sardas do rosto. No estúdio da esteticista Natália Becker, localizado em um bairro nobre de São Paulo, foi submetido a um peeling de fenol – uma substância ácida e corrosiva que pode provocar inflamação e reação alérgica a órgãos como rins, fígado e coração. O resultado foi trágico. Henrique ficou trêmulo, perdeu a respiração e morreu; a polícia suspeita que as substâncias usadas no peeling causaram choque anafilático. Uma tragédia que vem na esteira de um fenômeno que se espalha pelo Brasil: o boom de tratamentos estéticos não cirúrgicos, que cresceram 56% entre 2020 e 2022 e que fazem do país o segundo no ranking mundial desses procedimentos. O problema é que se trata de um mercado com baixa regulamentação, impulsionado por promessas irreais que inundam as redes sociais e tomado por profissionais não habilitados. Para alertar sobre os perigos de tratamentos estéticos indiscriminados, Natuza Nery entrevista a médica dermatologista Lilia Guadanhim, que integra a diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia em São Paulo.
Desde 2014, o resultado da eleição indiana é – quase – o mesmo. Neste ano, foram às urnas cerca de 640 milhões de votantes, o maior contingente de eleitores do mundo, no país que tem mais de 1,6 bilhão de habitantes. Depois de duas vitórias seguidas, agora o BJP (Partido do Povo Indiano) não obteve a maioria absoluta para governar; e o líder indiano, pouco afeito aos métodos democráticos, precisará buscar alianças. A seu favor, Modi ostenta os números de uma economia pujante: a Índia é o país do G-20 que mais cresce, uma média de 5% ao ano em mais de uma década - apenas no primeiro trimestre deste ano o PIB saltou 7,8%. Por outro lado, a oposição critica o abuso de poder na máquina pública por parte do partido do governo e seu discurso supremacista hindu. Para explicar os desafios da política e da economia do país mais populoso do mundo, Natuza Nery conversa com Tanguy Baghdadi, professor de política internacional e fundador do podcast Petit Journal, e João Paulo Nicolini, doutor em ciência política pela UFMG e Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.
A troca de ofensas entre celebridades nas redes sociais amplificou o debate sobre a Proposta de Emenda à Constituição que – caso seja aprovada – pode tornar particulares áreas hoje pertencentes à União. A proposta não prevê a comercialização da faixa de areia ou das águas dos oceanos, mas permite que terrenos localizados à beira-mar se tornem propriedade de pessoas e empresas. O texto foi aprovado na Câmara em 2022 e, agora, repousa na mais importante comissão do Senado, a de Constituição e Justiça, onde já tem o parecer favorável do relator Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A discussão em torno da proposta acontece em meio a um alerta global disparado pela Unesco: um relatório divulgado nesta segunda-feira mostra que o ano de 2023 foi o mais quente já registrado nos oceanos e que, em três décadas, o nível do mar já subiu 9 centímetros; nos últimos anos, a taxa de aceleração desses dois índices dobrou. Neste episódio, Sara Curcino, produtora da TV Globo em Brasília, explica o passo a passo da PEC no Congresso. E Natuza Nery conversa também com André Trigueiro, jornalista da TV Globo, editor-chefe do programa Cidades e Soluções e comentarista da Globonews, que fala sobre os riscos sociais e ambientais da ocupação descontrolada das praias brasileiras.
Com 228 pessoas a bordo, o Airbus A330 decolou do Rio de Janeiro rumo a Paris no dia 31 de maio de 2009. Considerada uma das mais modernas e seguras à época, a aeronave seguiu tranquilamente o trajeto por cerca de quatro horas, quando entrou em uma zona de turbulência. No meio da tempestade, os três sensores de velocidade congelaram e pararam de enviar informações para a cabine. Em uma situação totalmente inesperada, um dos pilotos empinou a aeronave para cima, que perdeu sustentação e passou a cair em direção ao mar. As investigações apontaram que o avião se chocou com a água de barriga, em alta velocidade. Entre o dia do acidente e o momento em que os primeiros corpos e vestígios foram encontrados se passaram seis dias. As buscas pelas caixas-pretas duraram dois anos – e a totalidade das informações do que aconteceu nos momentos que antecederam o acidente são mostradas na série “Rio-Paris – a tragédia do voo 447”, disponível no Globoplay e dirigida pelo jornalista Rafael Norton, um dos convidados de Natuza Nery neste episódio. Rafael relata as dificuldades em encontrar as caixas-pretas, como familiares das vítimas pressionaram pelas investigações e como foi a espera para concluir as causas do acidente. Participa também Jorge Leal Medeiros, piloto, engenheiro aeronáutico e professor da Escola Politécnica da USP. Jorge explica a sequência de erros que levaram à queda da aeronave, quais procedimentos foram adotados depois e como o acidente mudou a aviação.
Qual foi a reação de Donald Trump e de seus advogados ao ouvirem a palavra “culpado” diante de um júri em Nova York? Única jornalista brasileira a acompanhar o dia decisivo do julgamento de dentro do tribunal, a correspondente da Globo Carolina Cimenti narra na abertura desse episódio como Trump “ficou congelado” ao ouvir o veredito por fraude ao esconder o pagamento de US$ 130 mil a uma ex-atriz pornô para comprar o silêncio dela sobre um caso extraconjungal que os dois tiveram. Carolina descreve também a mudança de postura do ex-presidente durante o pronunciamento feito um dia depois da condenação inédita, quando o pré-candidato pelo Partido Republicano partiu para o ataque. Trump criticou o sistema judicial dos EUA, o juiz do caso, atacou imigrantes e o presidente Joe Biden, contra quem o ex-presidente vai reeditar a disputa pela Casa Branca. Para entender como a condenação muda a corrida eleitoral e a estratégia de Trump a partir de agora, Natuza Nery conversa com Guga Chacra, comentarista da Globo, da GloboNews e da CBN, e colunista do jornal O Globo. Guga analisa como a condenação afeta as campanhas de Trump e de Biden e quais os possíveis reflexos no eleitorado dos EUA e na democracia do país.
A cidade de Rafah é o único ponto de passagem de Gaza para o Egito – e foi para esse trecho ao sul do território que se deslocaram mais de um milhão de palestinos em fuga nos mais de seis meses de ataques israelenses contra o grupo terrorista Hamas. Apesar de apelos internacionais, tropas de Israel entraram em Rafah no início do mês. Nesta semana, um bombardeio matou 45 civis em uma área considerada humanitária. A ação foi classificada como “um erro trágico” pelo premiê de Israel, Benjamin Netanyahu. Mesmo assim, a ofensiva na região continua. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Michel Gherman, professor do Núcleo de Estudos Judaicos da UFRJ e pesquisador do Centro de Estudos do Antissemitismo da Universidade Hebraica de Jerusalém. Gherman explica o que está por trás da admissão de erro feita por Netanyahu, em um momento em que o premiê está isolado e enfraquecido. O professor analisa também os fatores que podem levar ao final do conflito entre Israel e o Hamas.
Em duas horas de depoimento a investigadores, o assassino confesso da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes contou como foram as negociações para que ele cometesse o crime. Na versão dada pelo ex-PM, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão ofereceram a ele chefiar uma área da milícia na Zona Oeste do Rio de Janeiro, um negócio que poderia lhe render milhões de dólares. O esquema narrado por Lessa – cuja delação levou à prisão dos irmãos Brazão e também de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ - dá a dimensão do poder e do avanço das milícias. Neste episódio, Natuza Nery conversa com Leslie Leitão, um dos jornalistas da TV Globo que tiveram acesso aos vídeos da delação com exclusividade, e com Octavio Guedes, colunista do g1 e comentarista da GloboNews. Leslie detalha o conteúdo da delação de Lessa e quais os próximos passos para decifrar o quebra-cabeças do crime contra a vereadora. Octavio analisa como o depoimento de Lessa revela a maneira de atuação das milícias, grupos paramilitares que se expandiram à época do assassinato da vereadora, e que agora travam uma disputa territorial contra o tráfico de drogas.
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Comentários (643)

Rodrigo Pontes

pq não convidou um jurista homem pra entrevistar também? estranho....

Jun 25th
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Augusto Menna Barreto

Estamos muito decepcionados com o governo no quesito educação e ciências. Sem investimento em educação nenhum país do mundo se desenvolveu. Na pós graduação quase não temos bolsas, uma vergonha para um.governo que se diz de esquerda.

Jun 18th
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Jose Robson Costa

olá. Natuza. pela experiência, somente com Q.I. Alto, arrumar emprego graduado. ou seja, quem indica.

Jun 10th
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Paulo Lavigne

Inacreditável o que o vereador disse (29:30). Tem de cortar as árvores porque elas caem sobre as casas. Isso é estatisticamente ínfimo! É o mesmo que dizer que tem de parar o tráfego aéreo porque um avião caiu sobre uma casa em 1978...

May 17th
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Fernando Conde

Convidaram apenas um especialista jagunço do mercado pra falar. Liberalismo econômico é uma piada sem graça em um país desigual como o nosso.

May 16th
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MTKhyi

"...Cerca de 33% do que circula sobre a catástrofe no X (antigo Twitter) é conteúdo com ataques aos governos federal, estadual e municipais, mostra o monitor do Debate Político Digital, iniciativa que monitora as principais plataformas digitais..." As eleições municipais vêm aí. A direita usa suas buchas humanas para tirar o protagonismo de seus inimigos usando as fakes. E as pessoas atingidas pela catástrofe no Rio Grande do Sul...

May 13th
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Newton Rodrigues

Lembremos que Belo Horizonte está horripilantemente vizinha do drama de Porto Alegre. A mineração na Serra do Curral e no Parque do Rola Moça coloca todos os mananciais hídricos da capital em perigo. Espero que BH nunca seja "o Assunto" pelo desastre ambiental anunciado, mas, uma vez atendida a tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, informem também ao país sobre a bomba-relógio que temos por aqui.

May 8th
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Thiago Ossucci Santello

entrevistada está absurdamente desatualizada! os concursos utilizando outros instrumentos além de avaliação com questões objetivas já é uma realidade em muitos concursos. Nossa Natuza, que vergonha da desinformação sobre vários pontos na fala da entrevistada!

May 5th
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Rogério Paz

Hoje é dia do trabalhador, não deveria ser o assunto de hoje. Que vergonha.

May 1st
Responder (1)

SilasTorres Motion

Aí a meta nem faz isso né? De controlar os assuntos que quer que sejam hypados ou não... Kkkk

Apr 25th
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Newton Rodrigues

não esqueçam também de ouvir um constitucionalista ou administrativista acerca do art 37 par 6o da constituição que fala de subsídio. quem recebe subsídio não pode constitucionalmente receber "penduricalho". é o subsídio (salário) e pronto.

Apr 23rd
Responder (3)

Newton Rodrigues

parabéns pelo trabalho jornalístico. não esqueçam de falar dos militares estaduais também. a aposentadoria deles não fecha

Apr 23rd
Responder

Raul Abreu Leite

Forçar o termo "desigualdade boa" é equivalente a dizer que há "excesso bom". Tal qual o excesso, a desigualdade é essencialmente negativa. Creio que a intenção era dizer sobre as verdadeiras diferenças, que só vêm a tona se houver, antes, igualdade de oportunidades.

Apr 21st
Responder

MTKhyi

"Herdeiro das atividades de contravenção do clã Andrade e uma das figuras mais temidas do Rio de Janeiro há décadas, Rogério tem em sua ficha corrida vários atentados contra si – um deles, em 2010, matou seu filho de 17 anos – e também denúncias de crimes diversos, entre eles assassinatos, organização criminosa e pagamento de propina a agentes públicos." Rogério Andrade e Frazão, chefes do crime organizado. por que a extrema direita quer vê-los livres?

Apr 19th
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MTKhyi

A fuga e captura é um verdadeiro roteiro de filme policial, semelhante a seriados norte-americanos.

Apr 5th
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Marcos Ferronatto

Cheio de general democrata e EUA exportando democracia. Claro, os generais só se tornaram democratas depois que deu errado e os EUA só exportaram democracia porque queriam minar os interesses da China. E claro, também, que todo esse processo ocorreu segundo os próprios agentes do governo americano que obviamente não tem o menor interesse em se pintar como salvadores da pátria 🤮. Esse programa foi um suco de imperialismo americano e processo de anistia para o generalato golpista.

Mar 28th
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Newton Rodrigues

"investir" comprando uma ação de emissão secundária (ou seja, é está em free-float no mercado) é investir para quem compra, mas não é investir para a Petrobras. se fosse emissão primária (Petrobras aumentando capital e investidores integralizando a emissão) aí o pensamento até fechava.

Mar 14th
Responder (1)

Newton Rodrigues

com todo o respeito, faltou estudar direito constitucional e direito administrativo. nosso sistema jurídico é estruturado justamente a partir dessa premissa. o Estado cria uma estatal para prestar diretamente um serviço público, ou para intervir numa atividade econômica. sendo a exploração, refino, atividades de petróleo e gás consideradas estratégicas, a Petrobras existe para intervir no domínio econômico de petróleo e gás. artigo 174 da constituição.

Mar 14th
Responder

Beto Oliveira

parabéns, Lula. O mundo está do teu lado. Que Israel pare com o genocídio.

Feb 20th
Responder

Newton Rodrigues

Alemanha Nazista: lei de pureza do sangue ariano + sistema de trabalhos forçados + desapropriação de bens de judeus (e homossexuais, comunistas, ciganos, pessoas com deficiência, dentre outros) + solução final. Partição da Palestina e criação do Estado de Israel (1948): desapropriação, expulsão de povo de seu território, deslocamento forçado (akhba). Motivação: étnico-política-religiosa. Nos anos seguintes, invasões sistemática dos territórios que deveriam conformar o futuro Estado Palestino.

Feb 20th
Responder (5)
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