Carbon on Track Agrícola

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Renata Potenza, Especialista em Clima do #Imaflora, e Camila Genaro Estevam da Fundação Getulio Vargas assumiram a coordenação do Grupo de Trabalho de Taxonomia Sustentável da Câmara Temática de #AgroCarbono Sustentável. A Câmara, instituída pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, tem o objetivo de fomentar o diálogo sobre o desenvolvimento do setor #agropecuário brasileiro aliado à redução das emissões de gases de efeito estufa. As grandes temáticas a serem discutidas, divididas em quatro grupos de trabalho são: taxonomia sustentável, mercado de carbono, rastreabilidade e certificações, e incentivos. O #Imaflora, além de membro da Câmara, tem participação nos quatro grupos de trabalho e agora na coordenação do GT de taxonomia sustentável. Estes espaços são importantes para fazer avançar a #transição de baixo carbono no Brasil, que é #urgente! #MAPA #transiçãodebaixocarbono #agropecuária #desenvolvimento

8 de Março - Dia Internacional das Mulheres O dia é de lembrar a #luta das #mulheres e também uma oportunidade de refletir o papel e o espaço ocupado por elas, especialmente no enfrentamento às #mudançasclimáticas. É histórica a #desigualdade de gênero no trabalho no campo, na gestão de propriedades rurais, na empregabilidade formal rural, realidade que se repete em outros espaços de poder dentro do setor, como a liderança em associações e cooperativas produtivas e cargos de chefia nas empresas de agroindústria e agrosserviços. O mesmo recorte de #gênero é encontrado nos impactos diretos das mudanças climáticas nas áreas rurais, que afetam de maneira mais dramática propriedades lideradas por mulheres; na migração forçada pelos eventos extremos causados pelas mudanças climáticas, majoritariamente feminina; e nas tomadas de decisão nas conferências internacionais sobre o clima, protagonizadas em sua maioria por homens. Apesar dos avanços, ainda é longo o caminho a ser percorrido. As ações climáticas só serão genuinamente efetivas se as vozes das mulheres forem ouvidas. O #CarbononTrack, iniciativa do Imaflora , tem orgulho de trabalhar com empresas e instituições que reconhecem a importância da atuação de mulheres no fomento e na liderança de iniciativas que colaboram para um desenvolvimento mais justo e responsável do setor. É um orgulho também tecer parcerias com mulheres que somam esforços e contribuem incansavelmente para a transição da agropecuária de baixo carbono. Gostaríamos de destacar algumas delas, que tem sido grandes aliadas para a excelência da execução do #CarbononTrack: Silvia Pizzol e Maryanne Costa, do Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, Dr Gracie Verde Selva, Fernanda Reis Cordeiro e Vanessa Pugliero da Minerva Foods, Farlla Gomes, da Expocacer - Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado, Lara Secchi e @Tânia Nunes da GrandValle Agro, @Elaine Rosa, da @Cerrad Coffe, Viviane Natália Pires Resende, do monteCCer, Ana Claudia Silva, do Sancoffee, Francielle Caixeta, do General Mills e Isabela Pascoal Becker, do Daterra Coffee. Nossa equipe homenageia vocês no dia de hoje e sempre, e agradece por toda a contribuição para a iniciativa #CarbononTrack! #8M #mulheresdoagro #diainternacionaldamulher #transiçãagropecuáriadebaixocarbono

O evento Regulações, produções de commodities agrícolas e desmatamento zero, realizado pelo Hub Brasil do projeto Trade Hub aconteceu na semana passada em São Paulo. Na ocasião, a gerente de clima do #Imaflora, Isabel GARCIA-DRIGO, mediou a mesa redonda “Incentivos e obstáculos para conformidade dos produtos brasileiros em relação às #regulamentações de desmatamento da União Europeia e Reino Unido”, que contou com a participação de Marina Bragante do AYA Earth Partners, André Guimarães do IPAM Amazônia, Richard Smith do Instituto Produzir, Conservar e Incluir e Isabela Rahal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama. Quando questionados por Isabel sobre os desafios enfrentados pelo Brasil de se adaptar às novas políticas regulatórias da União Europeia e do Reino Unido de importação de #commodities, os participantes destacaram a importância de incluir os pequenos produtores na cadeia e evitar que as novas leis contribuam para a exclusão social no setor produtivo. Também foi enfatizado o papel fundamental das políticas de comando e controle na redução do #desmatamento ilegal em conjunto com as políticas de incentivo econômico para prevenir o desmatamento legal em propriedades que, de acordo com o Código Florestal, ainda possuem ativos ambientais. “Pagamento por serviço ambiental já está regulamentado no Brasil. Vamos implementar, vamos encontrar quem pode acessar esse recurso”, destacou Richard.   Para assistir o evento na íntegra acesse: https://lnkd.in/dkepjJ7r #Tradehub #desenvolvimento #desmatamentozero #agropecuária

Na apresentação dos resultados do projeto Trade, Development & the Environment Hub, desenvolvido pelo Hub Brasil, Louise Nakagawa, pesquisadora em governança e sustentabilidade do Imaflora , destacou a heterogeneidade dos impactos sociais causados pela produção de #soja no Brasil. Segundo Louise, esse é um dos principais achados do projeto, que pesquisa os territórios produtores de #commodities no país desde 2019. Essa heterogeneidade é explicada pela diferença dos modos produtivos de cada região. A região do Matopiba, caracterizada pela produção de grãos em larga escala e pela falta de diversidade econômica, apresenta concentração de renda, desigualdade social e indicadores de segurança alimentar mais baixos que o restante do Brasil. No norte do Mato Grosso, onde a produção de grãos também é de larga escala, verificou-se o aumento de infraestrutura, mas com riqueza concentrada em grupos mais tecnificados e capitalizados. Ou seja, os efeitos positivos da produção não atingem toda a população e contribuem para o aumento das desigualdades. A produção na região do Amacro (Amazonas, Acre e Rondônia) avança de forma semelhante à do norte do Mato Grosso. O nordeste do Pará apresenta indicadores socioeconômicos ruins, mas tem uma lógica produtiva diferente das outras 3 regiões citadas acima, com produção mais pautada nas questões ambientais e grande colaboração de diversos atores sociais, empresas privadas, organizações do terceiro setor e institutos de pesquisa. Já a região noroeste do Rio Grande do Sul, com agricultura familiar consolidada, tradição de produção de soja, alto investimento em tecnologia e tecnificação, e diversificação de atividade econômica, apresenta boa performance nos indicadores socioeconômicos analisados pela pesquisa. Você pode encontrar esses dados e outras publicações do projeto no site: https://lnkd.in/daQDR6UY #desenvolvimento #TradeHub #socioambiental #segurançaalimentar

Junte-se a nós no evento Regulações, produção de commodities agrícolas e desmatamento zero promovido pelo Hub Brasil do projeto Trade, Development & the Environment Hub. 📅 Data: 29/02 ⏰ Horário: 10:00-17:00 (BRT) 🌎 O projeto Trade Hub atua em vários países do mundo com o objetivo de acelerar a #transição para um comércio global sustentável. Diante do enorme desafio que o Brasil enfrenta de manter sua posição como grande exportador global de alimentos e cumprir a meta de #desmatamento zero até 2030, o Hub Brasil tem concentrado seus esforços em encontrar soluções para uma produção livre de desmatamento e de influenciar práticas #sustentáveis dentro da cadeia de alimentos. A pesquisadora em governança e sustentabilidade do Imaflora  , Louise Nakagawa é uma das palestrantes do painel que tem como objetivo apresentar as descobertas e realizações do projeto Hub Brasil desde 2019; e a gerente de Clima Isabel GARCIA-DRIGO vai moderar o debate sobre os desafios dos produtores brasileiros de se adequar às novas regulamentações anti-desmatamento da União Europeia e Reino Unido.   *Inscreva-se no link para acompanhar o evento pelo Zoom: https://lnkd.in/dZneWt-c Confira no carrossel a agenda completa do evento. #TradeHub #desmatamentozero #sustentabilidade #agropecuária

A janela de oportunidade do Brasil para demonstrar avanços concretos é muito curta. Cooperação entre sociedade civil, governo e academia é fundamental e está acontecendo. Que só cresça e colha frutos para o Clima, agropecuária e sistemas agroalimentares!

Em sua participação nos painéis “Aspectos econômicos da transição do sistema alimentar: prioridades para o Brasil” e “Superar a monotonia do sistema agroalimentar global” no Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas, Ricardo Abramovay, Presidente do Conselho Diretor do Imaflora e professor titular da Cátedra Josué de Castro, chamou a atenção para a importância de levar a discussão da transformação ecológica dos sistemas agroalimentares para o G20. A monotonia alimentar consiste no fato de que 76% das calorias oferecidas para consumo humano no mundo vem de apenas 6 produtos. Isso se relaciona à forma como a agropecuária se desenvolveu e vem se desenvolvendo, especialmente aqui no Brasil, onde 65% da nossa superfície agrícola é cultivada apenas por soja. Não se trata de estigmatizar o setor, mas sim de repensar a política de crédito agrícola do país e de fomentar a intensificação moderada baseada em soluções possíveis para pequenos e grandes produtores. Para Ricardo, a questão central e decisiva é como vamos recuperar a biodiversidade no interior dos sistemas agropecuários, e como o faremos de forma sistêmica, na escala global. “A importância que a agropecuária tem para o mundo exige de nós que possamos ter um setor agropecuário adaptado ao antropoceno. Ainda temos uma agropecuária inspirada na revolução verde e precisamos fazer a transição ecológica”. Participaram da roda de conversa Aspectos econômicos da transição do sistema alimentar: prioridades para o Brasil, além de Ricardo, Elisabetta Recine, presidente do Consea, Douglas Belchior, líder social e membro do CDESS e Mirela Sandrini (WRI) como mediadora.  O painel Superar a monotonia do sistema agroalimentar global contou com a presença de Patrícia Jaime (NUPENS/USP), Juliana Lopes (CEBDS),  Felipe Faria (FOLU) e Juliana Tângari (Instituto Comida do Amanhã) como mediadora. #forumfinançasclimáticas #cátedrajosuédecastro #sistemasagroalimentares #transiçãoecológica

A importância do diálogo com a sociedade civil na construção do Plano de Transformação Ecológica foi destaque hoje em evento no Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas. Mesmo com os eixos e objetivos já definidos, o intuito é de que o Plano seja constantemente aperfeiçoado a partir das contribuições da sociedade civil organizada. Ricardo Abramovay, Presidente do Conselho Diretor do Imaflora tem contribuído de perto, em conjunto com a Cátedra Josué de Castro, na qual é professor titular, para o aprimoramento do Plano, especialmente no que se refere à convergência da bioeconomia e dos sistemas agroalimentares na promoção de segurança alimentar e de uma dieta saudável no Brasil. Bioeconomia e sistemas agroalimentares é agora um dos eixos do Plano, e a integração do Plano Safra e Plano ABC, um dos 8 objetivos desse eixo. Nesse sentido, o Programa de Clima, Uso da Terra e Políticas Públicas do Imaflora tem atuado ao lado do Ministério da Fazenda e do Ministério da Agricultura e Pecuária, desde 2023, com recursos do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e mais recentemente do governo britânico, na elaboração de métricas para avaliar e monitorar imóveis rurais e modelos produtivos financiados pelo Plano Safra. A contribuição do Imaflora também tem sido em um dos objetivos do eixo Finanças Sustentáveis do Plano de Transformação Ecológica, a partir do desenvolvimento da taxonomia verde no setor agropecuário brasileiro. #forumfinançasclimáticas #UKPact #cátedrajosuédecastro #planodetransformaçãoecológica #planosafra #planoabc #bioeconomia