Mahryan Sampaio

Embaixadora da Juventude da ONU | Relações Internacionais | Direitos Humanos | Meio Ambiente

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Sobre

Mahryan Sampaio é Embaixadora da ONU, ativista, acadêmica e palestrante. Sua trajetória com projetos sociais começou tão cedo que hoje não consegue desassociá-la de sua própria existência. Apaixonada por pessoas, sempre teve a transformação social como um grande ideal e missão de vida. Enquanto ativista, trabalha promovendo os direitos humanos de minorias sociais.

Graduada em Relações Internacionais pelo Centro Universitário Belas Artes (FEBASP) e pós-graduada em Direitos Humanos e Lutas Sociais pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), trabalha com foco em justiça climática, gênero, raça, juventudes e migrações.

É membra da diretoria da ONG I Know My Rights (IKMR), ajudando a transformar a realidade de crianças refugiadas no Brasil, através de projetos de educação, arte e cultura. Coordenou o Projeto #RefuTeen, financiado pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR), iniciativa que capacita jovens migrantes e refugiados para atuarem como mobilizadores pelos direitos humanos.

Em paralelo, é Co-Fundadora e Diretora do Instituto Perifa Sustentável, mobilizando juventudes para uma nova agenda de desenvolvimento sustentável no Brasil, considerando as perspectivas de raça e território.

Possui mais de 4 anos de experiência em estudos de gênero como Diretora de Pesquisa, coordenando uma equipe de 20 pesquisadoras internacionalistas de diversos graus de titulação, da graduação ao doutorado.

Foi palestrante em Conferências da ONU para Mudanças Climáticas (COP 26, 27 e 28) na Escócia, Egito e Emirados Árabes, debatendo sobre o racismo ambiental no Sul Global. Integrou a delegação brasileira no 10º ECOSOC Youth Forum - Conselho Econômico e Social da ONU, trazendo perspectivas de combate à violência estrutural direcionada às mulheres.

É uma das Vozes Que Inspiram da P&G e Vital Voices Global Partnership, evidenciada como uma jovem latino-americana que impacta positivamente o mundo, e faz parte de iniciativas como o Global Shapers, rede de jovens do Fórum Econômico Mundial.

Trabalhou na Coordenação Multilateral da Secretaria de Relações Internacionais (SMRI) de São Paulo, com os temas de migração, gênero, educação, tecnologia, economia circular e desenvolvimento estratégico urbano.

Reconhecida como uma liderança jovem, foi nomeada Embaixadora da Juventude da ONU em 2020 pelo United Nations Office of Drugs and Crime (UNODC), passando a atuar como multiplicadora dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 em espaços sociais e políticos.

Contato profissional: mahryansr@gmail.com
Telefone profissional: +55 (11) 99392-0659

Artigos de Mahryan

Contribuições

Atividades

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Experiência

  • Gráfico European Union

    Youth Sounding Board Brazil

    European Union

    - o momento 2 anos

    O Comitê Consultivo da Juventude para a Cooperação da União Europeia no Brasil é um espaço para que as juventudes brasileiras possam influenciar os programas e políticas prioritárias que orientam os esforços da União Europeia no Brasil.

  • FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental

    FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental

    2 anos 3 meses

    • Gráfico FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental

      Conselheira

      FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental

      - o momento 2 anos 2 meses

    • Gráfico FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental

      Comissão Executiva

      FunBEA - Fundo Brasileiro de Educação Ambiental

      - 1 ano 1 mês

      O FunBEA é um fundo que mobiliza recursos e fortalece comunidades em situação de vulnerabilidade no enfrentamento das crises climática e hídrica, nos desafios da conservação da biodiversidade, saúde ambiental e agroecologia. Por meio de aporte de recursos em ações locais efetivas, busca a transformação territorial e proteção ao meio ambiente.

  • I Know My Rights - IKMR

    I Know My Rights - IKMR

    5 anos 5 meses

    • Gráfico I Know My Rights - IKMR

      Coordenadora de Projetos para Juventude

      I Know My Rights - IKMR

      - o momento 3 anos 2 meses

      São Paulo, Brasil

      Elaboração, articulação e implementação de projetos intersetoriais para atender a jovens em situação de refúgio associados à IKMR.

    • Gráfico I Know My Rights - IKMR

      Membro da Diretoria

      I Know My Rights - IKMR

      - o momento 4 anos 3 meses

      São Paulo, Brasil

      Integrante da Diretoria da organização não-governamental I Know My Rights, participando ativamente da elaboração de projetos e tomada de decisões na gestão institucional, beneficiando crianças solicitantes de refúgio e refugiadas.

    • Gráfico I Know My Rights - IKMR

      Assistente de Projetos e Pesquisa

      I Know My Rights - IKMR

      - 1 ano 3 meses

      São Paulo

      A IKMR é a única organização que se dedica especificamente às crianças refugiadas, sendo regida pelas disposições contidas na Convenção Internacional dos Direitos das Crianças, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Convenção de Genebra de 1951 e seu Protocolo de 1967, na Declaração de Cartagena, bem como a Declaração e o Plano do México, a Lei 9474/97 e as resoluções do Comitê Nacional para Refugiados (CONARE). O trabalho executado compreende garantir que os direitos desse grupo de…

      A IKMR é a única organização que se dedica especificamente às crianças refugiadas, sendo regida pelas disposições contidas na Convenção Internacional dos Direitos das Crianças, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Convenção de Genebra de 1951 e seu Protocolo de 1967, na Declaração de Cartagena, bem como a Declaração e o Plano do México, a Lei 9474/97 e as resoluções do Comitê Nacional para Refugiados (CONARE). O trabalho executado compreende garantir que os direitos desse grupo de crianças sejam respeitados em todo o país, por meio da criação de programas de desenvolvimento em curto, médio e longo prazo, que contemplem áreas de educação, arte e cultura.

  • Gráfico Instituto Perifa Sustentável

    Co-Fundadora e Diretora de Incidência Política

    Instituto Perifa Sustentável

    - o momento 3 anos 3 meses

    O Perifa Sustentável é uma organização não-governamental que tem a missão de mobilizar juventudes para construir uma nova agenda de desenvolvimento para o Brasil, tendo como base as perspectivas de raça e clima. Por meio do advocacy e da elaboração de projetos transformadores, reivindica a democratização e representatividade da juventude nos espaços de tomada de decisão. Busca ocupar espaços de liderança e atuar com processos institucionais, desde o âmbito local até a esfera internacional para…

    O Perifa Sustentável é uma organização não-governamental que tem a missão de mobilizar juventudes para construir uma nova agenda de desenvolvimento para o Brasil, tendo como base as perspectivas de raça e clima. Por meio do advocacy e da elaboração de projetos transformadores, reivindica a democratização e representatividade da juventude nos espaços de tomada de decisão. Busca ocupar espaços de liderança e atuar com processos institucionais, desde o âmbito local até a esfera internacional para encontrar formas concretas de transformar a vida e os territórios daqueles que são mais afetados pelos problemas oriundos da crise climática.

  • Gráfico Um Só Planeta

    Colunista

    Um Só Planeta

    - o momento 2 anos 7 meses

    Um Só Planeta é o movimento editorial brasileiro de maior impacto para enfrentar a crise climática.
    #UmSoPlaneta é uma iniciativa da Editora Globo, Globo Condé Nast e CBN: o melhor do jornalismo sobre o tema mais importante deste século.

  • Gráfico Yalodê: Academia de Liderança para Mulheres Negras

    Diretora geral

    Yalodê: Academia de Liderança para Mulheres Negras

    - o momento 3 anos 2 meses

    O Projeto Yalodê nasce com a missão de desenvolver as habilidades de liderança em jovens mulheres negras, contribuindo para a transformação da sociedade. Feito por mulheres negras, para mulheres negras, a primeira edição do projeto selecionou 25 jovens mulheres negras, residentes de São Paulo, com idade de 18 a 25 anos, para participarem de uma formação antirracista voltada ao desenvolvimento de habilidades para o mercado de trabalho.

  • Gráfico Plan International Brasil

    Consultora

    Plan International Brasil

    - 5 meses

    São Paulo, Brasil

    A Plan International é uma Organização não-governamental, que defende os direitos das crianças, adolescentes e jovens, com foco na promoção da igualdade de gênero e Direitos Humanos. Atua em mais de 32 países, desenvolvendo projetos em diversos estados do país. O Projeto Escola de Liderança para Meninas está no eixo liderar, que busca, através do conhecimento e empoderamento feminino, criar líderes que possam ser donas de si mesmas e exercer a liderança tanto em seus territórios, como no mundo.…

    A Plan International é uma Organização não-governamental, que defende os direitos das crianças, adolescentes e jovens, com foco na promoção da igualdade de gênero e Direitos Humanos. Atua em mais de 32 países, desenvolvendo projetos em diversos estados do país. O Projeto Escola de Liderança para Meninas está no eixo liderar, que busca, através do conhecimento e empoderamento feminino, criar líderes que possam ser donas de si mesmas e exercer a liderança tanto em seus territórios, como no mundo. Enquanto consultora, realizou o acompanhamento da curva de aprendizagem, apoio à mobilização jovem e criação de estratégias de engajamento do projeto, dedicado à 100 jovens mulheres da Região Norte e São Paulo, com idade entre 18 e 24 anos.

  • Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais

    4 anos

    • Gráfico Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais

      Diretora de Estudos e Pesquisa

      Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais

      - 3 anos 7 meses

      São Paulo e Região, Brasil

      São competências da Diretora de Estudos e Pesquisa:
      - Coordenar o time de voluntárias da Comissão de Estudos e Pesquisa;
      - Redigir textos sob a lente de análise das Teorias Feministas nas Relações Internacionais;
      - Elaborar projetos acadêmicos para o núcleo que ampliem o debate de gênero;
      - Difundir e democratizar os estudos de gênero nas Relações Internacionais;
      - Pesquisar e selecionar artigos e notícias sobre a temática;
      - Proporcionar um espaço ideal para a pluralidade de…

      São competências da Diretora de Estudos e Pesquisa:
      - Coordenar o time de voluntárias da Comissão de Estudos e Pesquisa;
      - Redigir textos sob a lente de análise das Teorias Feministas nas Relações Internacionais;
      - Elaborar projetos acadêmicos para o núcleo que ampliem o debate de gênero;
      - Difundir e democratizar os estudos de gênero nas Relações Internacionais;
      - Pesquisar e selecionar artigos e notícias sobre a temática;
      - Proporcionar um espaço ideal para a pluralidade de ideias.

    • Gráfico Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais

      Pesquisadora

      Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais

      - 6 meses

      O NEFRI tem como objetivo promover estudos e discussões sobre o papel da mulher internacionalista no cenário nacional e global. Possui como missão fomentar e expandir os debates das questões feministas tanto no meio acadêmico como para além da universidade, acolhendo e construindo um espaço próprio com mulheres de todas as classes sociais, etnias, raças, orientações sexuais e credos.

  • Gráfico Prefeitura de São Paulo

    Estagiária de Relações Internacionais

    Prefeitura de São Paulo

    - 1 ano 1 mês

    São Paulo, Brasil

    Estágio na Secretaria Municipal de Relações Internacionais de São Paulo | Coordenação de Assuntos Internacionais Multilaterais e Redes de Cidades (CAIM)

    - Elaborar pesquisas e produzir documentos que contribuam para a tomada de decisões da Prefeitura de São Paulo, acerca das políticas internacionais e subnacionais em andamento;
    - Acompanhar o relacionamento com organizações e entidades internacionais multilaterais e redes de cidades;
    - Identificar e promover ações conjuntas e de…

    Estágio na Secretaria Municipal de Relações Internacionais de São Paulo | Coordenação de Assuntos Internacionais Multilaterais e Redes de Cidades (CAIM)

    - Elaborar pesquisas e produzir documentos que contribuam para a tomada de decisões da Prefeitura de São Paulo, acerca das políticas internacionais e subnacionais em andamento;
    - Acompanhar o relacionamento com organizações e entidades internacionais multilaterais e redes de cidades;
    - Identificar e promover ações conjuntas e de cooperação de interesse do Município com organismos e fóruns multilaterais;
    - Realizar ações de promoção internacional, prospecção de recursos multilaterais internacionais e ações de captação de investimentos;
    - Auxiliar na organização de missões e eventos de caráter internacional;
    - Participar ativamente de projetos nos quais a secretaria esteja envolvida;
    - Elaborar atas de reuniões internas;
    - Acompanhar as pautas internacionais, estabelecendo contato com demais entes internacionais.

  • Pesquisadora Acadêmica

    Cátedra Jean Monnet

    - 1 ano 4 meses

    São Paulo, Brasil

    Pesquisadora na Cátedra Jean Monnet, sediada pela FECAP, com o apoio da União Europeia. Integrante do grupo de trabalho sobre Migrantes e Refugiados, sob coordenação do Prof. Dr. Cícero Krupp da Luz.

  • Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

    Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

    1 ano 6 meses

    • Gráfico Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

      Pesquisadora de Iniciação Científica

      Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

      - 11 meses

      São Paulo, Brasil

      A pesquisa busca compreender o processo de internacionalização da proteção dos Direitos Humanos no Continente Africano, assim como compreender a atuação complementar do Tribunal Africano dos Direitos do Homem e dos povos (TADHP) face à anterior criação do Tribunal Penal Internacional (TPI). Contrapõe as teorias relativistas e universalistas a respeito da proteção dos Direitos Humanos.

    • Gráfico Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

      Monitora de Relações Internacionais

      Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

      - 7 meses

      São Paulo e Região, Brasil

      A monitoria em laboratórios e oficinas visa aperfeiçoar a experiência profissional dos alunos de Relações Internacionais. As capacitações são feitas de maneira a estimular o desenvolvimento de soluções criativas para o mercado e debater assuntos relevantes do cenário nacional e internacional, elaborando projetos e propostas técnicas comerciais. As atividades são acompanhadas por professores e coordenadores de cursos, permitindo que o aluno entenda já no meio acadêmico parte do que encontrará no…

      A monitoria em laboratórios e oficinas visa aperfeiçoar a experiência profissional dos alunos de Relações Internacionais. As capacitações são feitas de maneira a estimular o desenvolvimento de soluções criativas para o mercado e debater assuntos relevantes do cenário nacional e internacional, elaborando projetos e propostas técnicas comerciais. As atividades são acompanhadas por professores e coordenadores de cursos, permitindo que o aluno entenda já no meio acadêmico parte do que encontrará no mercado.

  • Federação Nacional de Estudantes de Relações Internacionais

    Federação Nacional de Estudantes de Relações Internacionais

    2 anos

    • Gráfico Federação Nacional de Estudantes de Relações Internacionais

      Secretária de Cultura

      Federação Nacional de Estudantes de Relações Internacionais

      - 1 ano 1 mês

      Secretária de Cultura e Colaboradora na Diretoria de Projetos - Prospecção de Parcerias "É o órgão máximo de representatividade dos estudantes de Graduação em Relações Internacionais em âmbito nacional - Uma Associação de Direito Privado sem Fins Lucrativos, sem filiação Político-Partidária e goza de autonomia administrativa, financeira e disciplinar. É de duração indeterminada, com Personalidade Jurídica própria, atuação e representação em todo Território Nacional." Mais Informações:…

      Secretária de Cultura e Colaboradora na Diretoria de Projetos - Prospecção de Parcerias "É o órgão máximo de representatividade dos estudantes de Graduação em Relações Internacionais em âmbito nacional - Uma Associação de Direito Privado sem Fins Lucrativos, sem filiação Político-Partidária e goza de autonomia administrativa, financeira e disciplinar. É de duração indeterminada, com Personalidade Jurídica própria, atuação e representação em todo Território Nacional." Mais Informações: https://www.linkedin.com/company/feneribr/about/

    • Gráfico Federação Nacional de Estudantes de Relações Internacionais

      Assistente de Comunicação

      Federação Nacional de Estudantes de Relações Internacionais

      - 1 ano

      Funções e Colaborações como Membro | Colaboradora Voluntária da Equipe: - Idealizar e Compartilhar Publicações para as Redes Sociais e Atualizar o Website periodicamente; - Promover a Entidade Estudantil e assim Objetivar "Acolher" as Demandas Universitárias; - Aproximar o Aluno e Divulgar Eventos, Núcleos e Iniciativas da Graduação de RI. Mais Informações: https://www.linkedin.com/company/feneribr/about/

Formação acadêmica

  • Gráfico Unifesp - Universidade Federal de São Paulo

    Unifesp - Universidade Federal de São Paulo

    Pós-graduação Lato Sensu - Especialização Direitos Humanos e Lutas Sociais

    -

  • Gráfico Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

    Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

    Graduação International Relations and Affairs

    -

  • Gráfico Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo

    Gênero, Sexualidade e Movimentos Sociais Sociology

    -

    Estudo aprofundado sobre processos de construção e reconstrução de agendas nos movimentos feministas e LGBTI no Brasil. O ponto de partida recupera os processos de transformação, cidadanização e democratização das demandas políticas que se intensificam na virada do século, apresentando desafios a respeito da proliferação de formatos de atuação e de engajamento.
    Com isso, é possível reconhecer uma produção crescente de repertórios, estratégias e estilos de atuação política em ambos os…

    Estudo aprofundado sobre processos de construção e reconstrução de agendas nos movimentos feministas e LGBTI no Brasil. O ponto de partida recupera os processos de transformação, cidadanização e democratização das demandas políticas que se intensificam na virada do século, apresentando desafios a respeito da proliferação de formatos de atuação e de engajamento.
    Com isso, é possível reconhecer uma produção crescente de repertórios, estratégias e estilos de atuação política em ambos os movimentos. Isso também passa por um intercâmbio entre militantes e pesquisadores acerca do uso de teorias decoloniais ou pós-estruturalistas, bem como estudos desenvolvidos no campo da sexualidade, dos feminismos negros e interseccionais, e do transfeminismo.

  • Gráfico Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo

    Estudos de África Cultural Anthropology

    -

    Objetiva o estudo do Continente Africano, visando o aprendizado de aspectos da história, economia, geografia, cultura e política externa, possibilitando discussões mais aprofundadas sobre a temática e a (re)construção da história de África. Promovido pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo - CEA/USP.

  • Gráfico Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo

    Negociação Internacional International Relations and Affairs

    -

    Capacitação técnica e treinamento específico para pesquisadores, profissionais e estudantes que desenvolvam atividades relacionadas às negociações internacionais. Intensivo em práticas e simulações multilaterais.

  • Gráfico Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo

    Innovation and Science Diplomacy

    -

    Capacitação em Diplomacia Científica e Inovação, estratégia utilizada pelos atores políticos para estimular as interações entre nações.

  • Gráfico UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

    UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

    Inclusão de Crianças Refugiadas na Escola EDUCATION

    -

    Extensão acadêmica para compreender o universo de crianças refugiadas nas escolas do ponto de vista legal, demográfico e pedagógico, tendo por intuito provocar a reflexão dos participantes sobre processos "naturalizados" de exclusão aos quais o aluno refugiado está exposto - ainda que sem a intenção, por vezes -, seja por sua cor, nacionalidade, etnia, língua, religião, cultura ou quaisquer outras justificativas que costumam ser dadas pela sociedade ao tentar explicar as causas das referidas…

    Extensão acadêmica para compreender o universo de crianças refugiadas nas escolas do ponto de vista legal, demográfico e pedagógico, tendo por intuito provocar a reflexão dos participantes sobre processos "naturalizados" de exclusão aos quais o aluno refugiado está exposto - ainda que sem a intenção, por vezes -, seja por sua cor, nacionalidade, etnia, língua, religião, cultura ou quaisquer outras justificativas que costumam ser dadas pela sociedade ao tentar explicar as causas das referidas exclusões.

  • Gráfico Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado

    Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado

    Extensão Universitária Políticas Externas Europeias para os Direitos Humanos e Democracia

    -

    Apresenta os principais conceitos teóricos de política, formulação de políticas, do processo de tomada de decisões nos vários níveis das políticas da União Europeia (EU) e do seu sistema de governança. Concentra-se, principalmente, nas políticas externas da UE em direitos humanos e democracia e em suas implicações em países da América Latina, mais especificamente no Brasil. Explora a dimensão civil, política, econômica, social e cultural dessas políticas, a estrutura das instituições da UE e os…

    Apresenta os principais conceitos teóricos de política, formulação de políticas, do processo de tomada de decisões nos vários níveis das políticas da União Europeia (EU) e do seu sistema de governança. Concentra-se, principalmente, nas políticas externas da UE em direitos humanos e democracia e em suas implicações em países da América Latina, mais especificamente no Brasil. Explora a dimensão civil, política, econômica, social e cultural dessas políticas, a estrutura das instituições da UE e os instrumentos de engajamento de stakeholders externos.

  • Gráfico Universidade Federal do Ceará

    Universidade Federal do Ceará

    Extensão Universitária Mediação de Conflitos e Cultura de Paz

    -

    O Laboratório de Estudos da Violência (LEV/UFC) tem uma vasta experiência com pesquisa nas temáticas da violência, conflitos sociais, criminalidade, segurança pública e violações de direitos humanos. Os temas e saberes do curso de extensão foram abordados à luz de autores e conceitos clássicos e contemporâneos da Antropologia, Sociologia e Humanidades, sobretudo pesquisas e debates relacionados a mediações de conflitos, dialogias interculturais, respeito às diferenças, possibilidades…

    O Laboratório de Estudos da Violência (LEV/UFC) tem uma vasta experiência com pesquisa nas temáticas da violência, conflitos sociais, criminalidade, segurança pública e violações de direitos humanos. Os temas e saberes do curso de extensão foram abordados à luz de autores e conceitos clássicos e contemporâneos da Antropologia, Sociologia e Humanidades, sobretudo pesquisas e debates relacionados a mediações de conflitos, dialogias interculturais, respeito às diferenças, possibilidades interativas e de comunicações não violentas.

  • Gráfico Universidade de São Paulo

    Universidade de São Paulo

    Universo Cultural Armênio Sociology and Anthropology

    -

    Objetiva estudar elementos do universo cultural armênio, com destaque à literatura e abordando, também, arquitetura, música e artes plásticas, por meio de uma seleção de autores e obras, eternizadas pelos monumentos e nomes dados aos logradouros da cidade de Yerevan - sua capital.

Licenças e certificados

Experiência de voluntariado

  • Gráfico TETO - Brasil

    Captação de recursos

    TETO - Brasil

    - 1 mês

    Alívio à pobreza

  • Gráfico AIESEC

    Analista de Marketing B2C

    AIESEC

    - 6 meses

    - Coleta de dados quantitativos e qualificados sobre clientes
    - Produzir relatórios sobre o entendimento do cliente
    - Design de experiência para LC, eventos e campanhas
    - Testar, medir e acompanhar estratégicas de aprimoramento da experiência do cliete
    - Definir estatisticamente um lead qualificado para cada operação

  • Gráfico Projeto Alterama

    Revisora de Artigos Acadêmicos

    Projeto Alterama

    - 1 ano 1 mês

    Formação acadêmica

Publicações

  • Racismo Ambiental: existe cor na injustiça climática!

    Estadão

    A crise climática é uma emergência global e irá atingir a todos, mas não da mesma forma. Parte dos grupos sociais viverá os efeitos das mudanças climáticas mais intensamente e primeiro, e o que determinará essa escolha será sua raça, etnia, gênero e CEP (ou a falta dele).

    Em um país estruturalmente racista como o Brasil, a injustiça climática caminha lado a lado com a desigualdade racial. Pessoas negras são as maiores vítimas de desastres ambientais; lixões e aterros sanitários são…

    A crise climática é uma emergência global e irá atingir a todos, mas não da mesma forma. Parte dos grupos sociais viverá os efeitos das mudanças climáticas mais intensamente e primeiro, e o que determinará essa escolha será sua raça, etnia, gênero e CEP (ou a falta dele).

    Em um país estruturalmente racista como o Brasil, a injustiça climática caminha lado a lado com a desigualdade racial. Pessoas negras são as maiores vítimas de desastres ambientais; lixões e aterros sanitários são construídos próximos às favelas e comunidades; e povos quilombolas e indígenas têm suas terras ameaçadas com frequência por grandes latifundiários. Isso é racismo ambiental, que explica como as questões ambientais aprofundam as desigualdades já existentes.

    Ver publicação
  • As empresas estão abertas para implementar “ESG” na favela para além do marketing?

    Estadão

    Quando a gente é da favela, já nasce empreendedor. Desde muito cedo a gente precisa dar um jeito, se virar, ou a vida não acontece. Estamos distantes dos empregos formais, por isso a resposta no final das entrevistas é sempre a mesma: as crias das comunidades não dão “match” com a cultura das empresas. E quando o papo é inclusão ou ações afirmativas, os gestores encaram nossa contratação com o ato de “baixar a régua” para cumprir políticas de diversidade nas empresas. Para eles, somos a força…

    Quando a gente é da favela, já nasce empreendedor. Desde muito cedo a gente precisa dar um jeito, se virar, ou a vida não acontece. Estamos distantes dos empregos formais, por isso a resposta no final das entrevistas é sempre a mesma: as crias das comunidades não dão “match” com a cultura das empresas. E quando o papo é inclusão ou ações afirmativas, os gestores encaram nossa contratação com o ato de “baixar a régua” para cumprir políticas de diversidade nas empresas. Para eles, somos a força de trabalho barata e com baixa escolaridade. Mas existe um fator que esse discurso ignora: o racismo é estrutural, e todas as vezes em que pessoas negras e faveladas avançam a régua sobe e muda de lugar. Por isso, não se trata de “baixar a régua para promover diversidade” e sim quebrar as barreiras da discriminação que nos impedem de avançar.

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  • Como o Perifa Sustentável está engajando as periferias sobre mudanças climáticas?

    Estadão

    Precisamos trazer um debate crítico sobre o que está acontecendo com o mundo, principalmente nos territórios vulnerabilizados abandonados pelo poder público. Vivemos tempos de intensificação da crise climática, racismo ambiental e insegurança alimentar. Essas são problemáticas que afetam muitos lugares do planeta e é uma triste realidade nas aldeias indígenas, nos quilombos e nas comunidades periféricas. Por isso, precisamos estimular o debate climático nesses territórios! O Instituto…

    Precisamos trazer um debate crítico sobre o que está acontecendo com o mundo, principalmente nos territórios vulnerabilizados abandonados pelo poder público. Vivemos tempos de intensificação da crise climática, racismo ambiental e insegurança alimentar. Essas são problemáticas que afetam muitos lugares do planeta e é uma triste realidade nas aldeias indígenas, nos quilombos e nas comunidades periféricas. Por isso, precisamos estimular o debate climático nesses territórios! O Instituto Perifa Sustentável nasceu com esse propósito, num lugar de luta, força ancestral e resistência, com a missão de mobilizar a juventude negra e periférica em uma nova agenda de desenvolvimento, no qual os temas de raça e clima sejam centrais.

    Outros autores
    Ver publicação
  • Trajetória de uma jovem ativista na COP26 (e o que esperar da COP27)

    Um Só Planeta / Editora Globo

    Quero dividir uma das minhas melhores memórias com você: minha trajetória pela COP26. E mais do que falar sobre nossas conquistas e perdas do ano passado, vamos falar sobre perspectivas para a COP27. Quais são as expectativas de avanço? Como combater os retrocessos?

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  • Lentes de gênero para o clima

    Um Só Planeta / Editora Globo

    Em nossa trajetória por descolonizar e acessibilizar o ambientalismo, te convido a explorar a relação entre mulheres, desigualdades e mudanças climáticas

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  • Juventude ativista: se não nós, quem? Se não agora, quando?

    Um Só Planeta / Editora Globo

    A juventude ativista e ambientalista é ousada. Agimos em prol do futuro que queremos e iremos lutar pela causa até o fim. Mas somos nós os únicos responsáveis por salvar o planeta? Entre potencialidades e angústias, te convido a conhecer melhor o nosso universo!

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  • Agenda 2030, Desenvolvimento Sustentável e Igualdade de Gênero

    Em setembro de 2015, chefes de Estado, de governo e altos representantes da Organização das Nações Unidas reuniram-se em Nova York e adotaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual inclui os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A nova agenda de desenvolvimento propõe uma ação mundial coordenada entre os governos, as empresas, a academia e a sociedade civil para alcançar os 17 ODS, dentre eles, a Igualdade de Gênero. Mas por que promover a igualdade de gênero é…

    Em setembro de 2015, chefes de Estado, de governo e altos representantes da Organização das Nações Unidas reuniram-se em Nova York e adotaram a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual inclui os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A nova agenda de desenvolvimento propõe uma ação mundial coordenada entre os governos, as empresas, a academia e a sociedade civil para alcançar os 17 ODS, dentre eles, a Igualdade de Gênero. Mas por que promover a igualdade de gênero é imprescindível para o desenvolvimento humano?
    O Índice de Desigualdade de Gêneros (IDG) demonstra que a desigualdade entre realizações femininas e masculinas impacta diretamente a sociedade e favorece a perda de potencial no desenvolvimento humano. Assim sendo, o machismo estrutural continua sendo uma barreira para o desenvolvimento sustentável, relação equilibrada entre as pessoas e o planeta.

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  • Mulheres Cientistas e a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI)

    Sociedades do mundo todo têm se beneficiado do trabalho de mulheres inventoras, designers e artistas, apesar delas se beneficiarem menos do que homens do sistema de PI. A análise da OMPI mostra que menos de um terço de todos os pedidos de patentes internacionais depositados em 2015 incluíam inventoras. Os dados representam melhorias com relação às estatísticas de 1995, em que mulheres representavam apenas 17% dos pedidos, com alguns países e regiões apresentando desempenho menor do que a média…

    Sociedades do mundo todo têm se beneficiado do trabalho de mulheres inventoras, designers e artistas, apesar delas se beneficiarem menos do que homens do sistema de PI. A análise da OMPI mostra que menos de um terço de todos os pedidos de patentes internacionais depositados em 2015 incluíam inventoras. Os dados representam melhorias com relação às estatísticas de 1995, em que mulheres representavam apenas 17% dos pedidos, com alguns países e regiões apresentando desempenho menor do que a média global. As disparidades de gênero são mais difíceis de medir em relação a obras criativas, como livros, músicas e filmes, porque os direitos de PI que protegem essas obras (direitos autorais e direitos relacionados) geralmente surgem automaticamente e não precisam ser registrados com uma autoridade central, dificultando seu rastreamento. Contudo, as informações disponíveis sugerem que as mulheres ficam atrás dos homens nas indústrias criativas, pois essas profissões são dominadas por homens. As Nações Unidas relatam que apenas 7% dos diretores de cinema e 20% dos roteiristas do mundo são mulheres.

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  • O Constante Isolamento de Pessoas com Deficiência

    Tal como as análises sobre mulheres e sexualidade, o ativismo pelas pessoas com deficiência e suas participações em caráter doméstico e internacional se deu por volta dos anos 1980, com a reestruturação significativa dos estudos políticos com ênfase nos direitos humanos, civis e sociais. Pessoas com deficiência possuem limitações físicas e/ou mentais, e tais características não deveriam resumir, de forma alguma, suas identidades, tampouco implicar incapacidade para determinadas atividades…

    Tal como as análises sobre mulheres e sexualidade, o ativismo pelas pessoas com deficiência e suas participações em caráter doméstico e internacional se deu por volta dos anos 1980, com a reestruturação significativa dos estudos políticos com ênfase nos direitos humanos, civis e sociais. Pessoas com deficiência possuem limitações físicas e/ou mentais, e tais características não deveriam resumir, de forma alguma, suas identidades, tampouco implicar incapacidade para determinadas atividades realizadas individual ou coletivamente. As diferenças, sejam elas visíveis ou não, consideradas como deficiências ou não, são a expressão mais verdadeira da diversidade humana (SANTOS, 2008), no entanto estereótipos e discriminações, muitas vezes potencializados pela desinformação, impedem que as PcD tenham uma vida plena em sociedade (NERI et al., 2003). Apesar disso, os estudos da deficiência ainda se encontram na periferia das Ciências Humanas, assim como nos estudos feministas. Muito se fala das intersecções de raça, etnia, orientação sexual e determinadas classes e pouco se fala da classe que engloba mais de um bilhão de pessoas no mundo (WHO, 2012) e quase 46 milhões de pessoas no Brasil (IBGE, 2011). As políticas públicas e estudos tratam da temática de modo isolado, sem levar em consideração as transversalidades que a deficiência engloba, e essa prática gera um déficit nos debates sobre a inclusão, opressão e discriminação.

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  • A Luta Pela Educação de Mulheres e Meninas como Desafio (e Objetivo) Mundial

    Para a UNESCO, a orientação para a universalização da educação, ampliando em quantidade e qualidade o acesso de mulheres e meninas, tornou-se uma prioridade urgente. Nesse sentido, destaca-se no Artigo 3º da Declaração Mundial sobre Educação para Todos (UNESCO, 1990, p. 5), plano de ação estabelecido em 1990 na Conferência Mundial de Educação para todos, em Jomtien, a necessidade de superar os obstáculos e as disparidades no ensino. A desassistência aos grupos de minoria, socialmente excluídos…

    Para a UNESCO, a orientação para a universalização da educação, ampliando em quantidade e qualidade o acesso de mulheres e meninas, tornou-se uma prioridade urgente. Nesse sentido, destaca-se no Artigo 3º da Declaração Mundial sobre Educação para Todos (UNESCO, 1990, p. 5), plano de ação estabelecido em 1990 na Conferência Mundial de Educação para todos, em Jomtien, a necessidade de superar os obstáculos e as disparidades no ensino. A desassistência aos grupos de minoria, socialmente excluídos - mulheres, negros, povos indígenas, pessoas LGBTQIA+, PCDs, grupos em situação de miséria, refugiados, e outros - é um dos entraves a ser superado.

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  • A Necropolítica Neoliberal e a Violência Nossa de cada dia

    A unidade mais básica de análise da disciplina de Relações Internacionais (RI) é o Estado. Entretanto, o caráter paradoxalmente personificado e distante que esta entidade assume faz com que muitas práticas, que advém de uma mistura de escolhas individuais, hábitos sociais ou mesmo da jurisprudência, sejam reiteradamente ignoradas. Uma destas práticas é a da política de morte, a necropolítica. Achille Mbembe (2016), intelectual camaronês, foi um dos pioneiros na teorização sobre a necropolítica.…

    A unidade mais básica de análise da disciplina de Relações Internacionais (RI) é o Estado. Entretanto, o caráter paradoxalmente personificado e distante que esta entidade assume faz com que muitas práticas, que advém de uma mistura de escolhas individuais, hábitos sociais ou mesmo da jurisprudência, sejam reiteradamente ignoradas. Uma destas práticas é a da política de morte, a necropolítica. Achille Mbembe (2016), intelectual camaronês, foi um dos pioneiros na teorização sobre a necropolítica. Este caráter de morte que ele observou nas práticas de poder calca-se na sua concepção de soberania estatal que, para o autor, significa “a capacidade de definir quem importa e quem não importa, quem é ‘descartável’ e quem não é.”

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  • Crise Humanitária no Afeganistão e a Criminalização dos Corpos Femininos

    Após os Estados Unidos retirarem as tropas do Afeganistão, o grupo Talibã assumiu o poder e invadiu a capital, deixando um rastro de violência que resulta também em uma crise humanitária. O país está no centro de disputas geopolíticas há anos, sofrendo com a instabilidade e conflitos armados, que afetam diariamente sua infraestrutura e garantia dos direitos humanos da população. Com o passar do tempo, grande parte dos afegãos tornou-se refugiado. O Talibã obteve o controle do Estado através de…

    Após os Estados Unidos retirarem as tropas do Afeganistão, o grupo Talibã assumiu o poder e invadiu a capital, deixando um rastro de violência que resulta também em uma crise humanitária. O país está no centro de disputas geopolíticas há anos, sofrendo com a instabilidade e conflitos armados, que afetam diariamente sua infraestrutura e garantia dos direitos humanos da população. Com o passar do tempo, grande parte dos afegãos tornou-se refugiado. O Talibã obteve o controle do Estado através de um discurso anticorrupção e a favor da moralização de uma sociedade "corrompida". Assim, o grupo impôs uma interpretação severa da "sharia". Uma das maiores preocupações de ativistas e autoridades políticas é o direito das mulheres, uma vez que a sharia historicamente limitou o acesso à educação, trabalho e estabeleceu o uso obrigatório da busca. O relatório da ONG Human Rights Watch aponta que o grupo cometeu violações sistemáticas de direitos humanos, com castigos corporais, execuções e supressão de liberdades de expressão e religião.

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  • Políticas Internacionais contra a Desertificação no Brasil e na África

    A desertificação é o processo de destruição do potencial produtivo da terra por meio de atividades humanas agindo sobre ecossistemas frágeis, com baixa capacidade de regeneração. A degradação dos solos ocorre pela seca excessiva, que por sua vez resulta na formação de uma paisagem correspondente à dos desertos. A Organização das Nações Unidas afirma que dois bilhões de hectares de terras estão desgastados no planeta e que duas em cada cinco pessoas sofrem hoje os seus impactos.

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  • Família Nuclear como Unidade de Análise Internacional

    Em termos mais explícitos, definir o que é família - e como ela se configura, quais são os elementos que a constróem - é ser capaz de decidir o que, e acima de tudo quem, está dentro ou fora. Ser detentor, e aqui optamos pelo uso da palavra no masculino pois estamos nos referindo a um Estado profundamente masculinizado e masculinista, da “família” é ser criador da sociedade e da realidade que se deseja, pois é no bojo desta instituição que os cidadãos são (literalmente) formados e, em parceria…

    Em termos mais explícitos, definir o que é família - e como ela se configura, quais são os elementos que a constróem - é ser capaz de decidir o que, e acima de tudo quem, está dentro ou fora. Ser detentor, e aqui optamos pelo uso da palavra no masculino pois estamos nos referindo a um Estado profundamente masculinizado e masculinista, da “família” é ser criador da sociedade e da realidade que se deseja, pois é no bojo desta instituição que os cidadãos são (literalmente) formados e, em parceria com outras entidades, a exemplo das escolas, educados. No âmbito internacional, iniciativas como a Federação Internacional para o Desenvolvimento da Família (IFFD) trabalham para garantir que a perspectiva da família seja levada em consideração pelos organismos internacionais ao tomar decisões e recomendações.

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  • "Você tem fome de quê?": uma análise da insegurança alimentar no Brasil

    Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, destaca-se o ODS 2, Fome zero e agricultura sustentável, que busca “erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável” (ONU Brasil, 2021). A priorização do combate à fome e dos estudos de novas formas de se produzir pode sofrer oscilações conforme a prioridade de cada governo, de cada país. No entanto, as nações que não buscam favorecer a temática ao longo de seu desenvolvimento…

    Dentre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, destaca-se o ODS 2, Fome zero e agricultura sustentável, que busca “erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável” (ONU Brasil, 2021). A priorização do combate à fome e dos estudos de novas formas de se produzir pode sofrer oscilações conforme a prioridade de cada governo, de cada país. No entanto, as nações que não buscam favorecer a temática ao longo de seu desenvolvimento, deverão lidar, a curto e longo prazo, com as consequências de tal negligência, diretamente ligada ao aumento dos índices de pobreza. Monteiro (2003) define a pobreza como uma correspondente à condição de não satisfação das necessidades humanas mais básicas, como, justamente, a alimentação e a saúde, tal como a educação, a moradia e o vestuário. O indivíduo não necessariamente é carente de alimentação quando pobre, podendo ter a carência de outros direitos básicos, mas, basta tirar-lhe o alimento para que seja automaticamente considerado em estado de pobreza.

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  • Jovens Ambientalistas e Ativismo Climático

    A Organização das Nações Unidas estabelece a “Ação contra a Mudança Global do Clima” como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável a serem alcançados até 2030, afirmando que os líderes mundiais e empresas não estão investindo tempo e recursos suficientes para se adaptarem aos riscos. Neste cenário, um novo ator surge e ganha protagonismo: o jovem ativista climático.
    Articulando políticas e soluções baseadas na natureza, evidenciando custos da adaptação climática e aumentando a…

    A Organização das Nações Unidas estabelece a “Ação contra a Mudança Global do Clima” como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável a serem alcançados até 2030, afirmando que os líderes mundiais e empresas não estão investindo tempo e recursos suficientes para se adaptarem aos riscos. Neste cenário, um novo ator surge e ganha protagonismo: o jovem ativista climático.
    Articulando políticas e soluções baseadas na natureza, evidenciando custos da adaptação climática e aumentando a conscientização da sociedade civil sobre os efeitos do superaquecimento do planeta, somos nós os defensores que clamam por mudanças urgentes na atual conjuntura política, social e econômica para salvar o futuro.

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  • Gênero, Paradiplomacia e Desenvolvimento Sustentável

    À medida que outros atores além do Estado foram sendo incorporados às discussões das relações internacionais, o conceito de diplomacia se desenvolveu e evoluiu progressivamente e novos temas foram também adicionados à agenda, como meio ambiente, direitos humanos, economia e cultura. Com o exercício crescente da paradiplomacia, combinado às discussões construtivistas conservadas há mais de 30 anos, crescem também os debates em torno das questões de gênero dentro da área e como estas transpassam…

    À medida que outros atores além do Estado foram sendo incorporados às discussões das relações internacionais, o conceito de diplomacia se desenvolveu e evoluiu progressivamente e novos temas foram também adicionados à agenda, como meio ambiente, direitos humanos, economia e cultura. Com o exercício crescente da paradiplomacia, combinado às discussões construtivistas conservadas há mais de 30 anos, crescem também os debates em torno das questões de gênero dentro da área e como estas transpassam praticamente todas as questões humanas. Com isso, sabendo que a construção social do gênero modela nossas relações sociais e humanas, surge o questionamento: qual o papel do gênero dentro das cidades e, consequentemente, quais os desafios apresentados pela Paradiplomacia?

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  • Abuso Sexual Infantil: Uma Problemática que Precisa ser Discutida

    O dia 18 de maio é uma data nacional dedicada ao Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes desde 2000, a partir da promulgação da lei 9.970/2000 em memória de Araceli Crespo, de 8 anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973. Sob o slogan de “esquecer é permitir, lembrar é combater", essa data nos incita a discutir o problema do abuso sexual infantil a partir de uma perspectiva feminista e de Direitos Humanos, uma vez inumeras crianças são…

    O dia 18 de maio é uma data nacional dedicada ao Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes desde 2000, a partir da promulgação da lei 9.970/2000 em memória de Araceli Crespo, de 8 anos, que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973. Sob o slogan de “esquecer é permitir, lembrar é combater", essa data nos incita a discutir o problema do abuso sexual infantil a partir de uma perspectiva feminista e de Direitos Humanos, uma vez inumeras crianças são sexualizadas.

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  • Genocídio Uigur na China

    Os uigures são povos de origem turcomena da Ásia Central, constituindo uma das 56 etnias oficialmente reconhecidas pela China. Atualmente localizam-se em Xinjiang, região tomada pelo governo chinês por questões estratégicas. Desde 2014, o país possui uma política em curso que mantém mais de um milhão de povos islâmicos, em sua maioria uigures, em campos de detenção secretos. Segundo relatório do Newlines Institute, milhares de mulheres da etnia têm sido detidas para serem esterilizadas, sendo…

    Os uigures são povos de origem turcomena da Ásia Central, constituindo uma das 56 etnias oficialmente reconhecidas pela China. Atualmente localizam-se em Xinjiang, região tomada pelo governo chinês por questões estratégicas. Desde 2014, o país possui uma política em curso que mantém mais de um milhão de povos islâmicos, em sua maioria uigures, em campos de detenção secretos. Segundo relatório do Newlines Institute, milhares de mulheres da etnia têm sido detidas para serem esterilizadas, sendo vítimas constantes da violência sexual. O presente artigo visibiliza as tensões geopolíticas da região em intersecção à análise de gênero.

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  • O Golpe Militar em Mianmar e a figura de Aung San Suu Kyi

    No início de fevereiro de 2021, o exército de Mianmar assumiu o poder e declarou o país em estado de emergência. Sua líder civil e vencedora do Nobel da Paz em 1991, Aung San Suu Kyi, apoiava uma limpeza étnica no país. Mianmar reconstruia sua democracia desde que os militares haviam entregado o poder para que civis governassem. Aung, antigo símbolo progressista da luta por democracia no país, ascendeu como Conselheira de Estado. Entretanto, uma vez no poder, tornou-se responsável pelo…

    No início de fevereiro de 2021, o exército de Mianmar assumiu o poder e declarou o país em estado de emergência. Sua líder civil e vencedora do Nobel da Paz em 1991, Aung San Suu Kyi, apoiava uma limpeza étnica no país. Mianmar reconstruia sua democracia desde que os militares haviam entregado o poder para que civis governassem. Aung, antigo símbolo progressista da luta por democracia no país, ascendeu como Conselheira de Estado. Entretanto, uma vez no poder, tornou-se responsável pelo deslocamento de cerca de 1 milhão de refugiados rohingyas.

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  • Elas na Linha de Frente! Mulheres em Posição de Cuidado

    Ainda hoje, a construção social do gênero "mulher" é um dos fatores que repercute na qualidade de vida das trabalhadoras fora do lar. A inserção delas no mercado de trabalho continua a ser guiada por estigmas do feminino, que mesclam a tríade imposta “profissional, mãe e esposa”. No mercado de trabalho sexista, há um lugar reservado para elas: professoras, pedagogas, enfermeiras, psicólogas, assistentes sociais, terapeutas, dentre outras que remetem a função social primordial da mulher, tida…

    Ainda hoje, a construção social do gênero "mulher" é um dos fatores que repercute na qualidade de vida das trabalhadoras fora do lar. A inserção delas no mercado de trabalho continua a ser guiada por estigmas do feminino, que mesclam a tríade imposta “profissional, mãe e esposa”. No mercado de trabalho sexista, há um lugar reservado para elas: professoras, pedagogas, enfermeiras, psicólogas, assistentes sociais, terapeutas, dentre outras que remetem a função social primordial da mulher, tida como intrínseca à sua natureza: cuidar.

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  • Gênero e Interseccionalidade

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais (NEFRI)

    O termo “interseccionalidade” foi criado em 1989 pela estadunidense Kimberlé Crenshaw. O intuito da ativista foi denunciar a sub representação de determinadas pessoas mesmo em grupos de militância de minorias sociais, como é o caso das mulheres excluídas do movimento feminista. O feminismo interseccional é essencial para questionar o lugar que as mulheres negras ocupam no sistema internacional – uma vez que as Relações Internacionais enquanto campo de estudo abarcam uma noção de Estado e poder…

    O termo “interseccionalidade” foi criado em 1989 pela estadunidense Kimberlé Crenshaw. O intuito da ativista foi denunciar a sub representação de determinadas pessoas mesmo em grupos de militância de minorias sociais, como é o caso das mulheres excluídas do movimento feminista. O feminismo interseccional é essencial para questionar o lugar que as mulheres negras ocupam no sistema internacional – uma vez que as Relações Internacionais enquanto campo de estudo abarcam uma noção de Estado e poder hegemônico centralizado na figura do homem branco ocidental –, bem como a própria universalização das categorias de gênero e do “ser mulher” dentro do mainstream.

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  • Mulheres na Política: Eleições Municipais 2020 e Democracia

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais (NEFRI)

    Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a cada 10 candidaturas à prefeitura apenas 1 é feminina. Dentre as candidaturas à Câmara dos Vereadores, apenas 34% são de mulheres. Mundialmente, apenas 24% das vagas nos parlamentos são ocupadas por mulheres e dos 193 Estados membros das Nações Unidas, apenas 10 são chefiados por mulheres. A sociedade patriarcal e o machismo estrutural influenciam a desigualdade de gênero na política, que por sua vez influi diretamente na escassez de…

    Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a cada 10 candidaturas à prefeitura apenas 1 é feminina. Dentre as candidaturas à Câmara dos Vereadores, apenas 34% são de mulheres. Mundialmente, apenas 24% das vagas nos parlamentos são ocupadas por mulheres e dos 193 Estados membros das Nações Unidas, apenas 10 são chefiados por mulheres. A sociedade patriarcal e o machismo estrutural influenciam a desigualdade de gênero na política, que por sua vez influi diretamente na escassez de políticas públicas direcionadas à proteção da mulher. Falar de representatividade feminina é falar sobre justiça e democracia.

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  • Tráfico Internacional de Meninas

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais (NEFRI)

    O tráfico humano é um dos crimes com maior índice de crescimento no século XXI, com cerca de 21 milhões de vítimas ao redor do mundo. De acordo com dados de 2018 divulgados pela Organização das Nações Unidas, quase um terço das vítimas desse tipo de crime são crianças. Atualmente, 80% das pessoas traficadas são meninas e mulheres. Assim, como forma de combater o tráfico de seres humanos, a organização internacional apela para que os países fortaleçam as formas de combater o…

    O tráfico humano é um dos crimes com maior índice de crescimento no século XXI, com cerca de 21 milhões de vítimas ao redor do mundo. De acordo com dados de 2018 divulgados pela Organização das Nações Unidas, quase um terço das vítimas desse tipo de crime são crianças. Atualmente, 80% das pessoas traficadas são meninas e mulheres. Assim, como forma de combater o tráfico de seres humanos, a organização internacional apela para que os países fortaleçam as formas de combater o crime, tendo em vista o dever do Estado de proteger os direitos humanos.

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  • Invisibilidade, Etnocídio e Aculturação: um estudo sobre a resistência das mulheres quilombolas no Brasil

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais (NEFRI)

    Os quilombos são agrupamentos de resistência histórica, resultantes da necessidade de refúgio para os povos negros no período de escravização, tendo este durado mais de 300 anos. Nos dias atuais, permanecem como espaço de manutenção da ancestralidade africana, com sobrevivência condicionada à liderança de mulheres negras. Ainda hoje, a maior parte da população vive em locais distantes dos centros urbanos, concentrando-se em áreas rurais. O Brasil possui aproximadamente 2 milhões de pessoas ou…

    Os quilombos são agrupamentos de resistência histórica, resultantes da necessidade de refúgio para os povos negros no período de escravização, tendo este durado mais de 300 anos. Nos dias atuais, permanecem como espaço de manutenção da ancestralidade africana, com sobrevivência condicionada à liderança de mulheres negras. Ainda hoje, a maior parte da população vive em locais distantes dos centros urbanos, concentrando-se em áreas rurais. O Brasil possui aproximadamente 2 milhões de pessoas ou 130 mil famílias quilombolas, entre homens e mulheres, mas apenas 2.500 destas comunidades são reconhecidas. Enfrentando a invisibilidade estatística, as mulheres quilombolas brasileiras seguem em busca de políticas públicas e garantia dos territórios. O Brasil também é quilombola.

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  • Lentes de Gênero para o Refúgio e as Migrações

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais (NEFRI)

    Dentre os debates que envolvem os Direitos Humanos, destaca-se a temática das migrações internacionais e do refúgio. De acordo com o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), pelo menos 79,5 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a abandonar suas casas, resultando quase 26 milhões de refugiados. Neste cenário, as mulheres e crianças representam, ao menos, metade das pessoas deslocadas, encontrando-se em constante situação de vulnerabilidade. Pobreza, separação da…

    Dentre os debates que envolvem os Direitos Humanos, destaca-se a temática das migrações internacionais e do refúgio. De acordo com o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), pelo menos 79,5 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a abandonar suas casas, resultando quase 26 milhões de refugiados. Neste cenário, as mulheres e crianças representam, ao menos, metade das pessoas deslocadas, encontrando-se em constante situação de vulnerabilidade. Pobreza, separação da família, dificuldades no acesso a serviços básicos e a exposição a maiores riscos de violência são algumas das dificuldades enfrentadas. Precisamos falar sobre mulheres refugiadas.

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  • Atuação das Mulheres nas Missões de Paz da ONU

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais (NEFRI)

    A ONU é a principal organização internacional responsável pela manutenção da paz e desenvolvimento mundial por meio da cooperação multilateral. Para atender seus objetivos, a instituição é composta por seis comitês principais e entre eles destacamos o Conselho de Segurança (CSNU), que possui foco em operações militares para a contenção de instabilidades e manutenção da paz. As conhecidas Missões de Paz, por meio de forças militares multinacionais, atuam em zonas de conflito com presença também…

    A ONU é a principal organização internacional responsável pela manutenção da paz e desenvolvimento mundial por meio da cooperação multilateral. Para atender seus objetivos, a instituição é composta por seis comitês principais e entre eles destacamos o Conselho de Segurança (CSNU), que possui foco em operações militares para a contenção de instabilidades e manutenção da paz. As conhecidas Missões de Paz, por meio de forças militares multinacionais, atuam em zonas de conflito com presença também de pessoal civil. Assim, o texto apresentado busca observar a atuação feminina nessas operações, que ao longo dos anos 2000 tem crescido. É sabido que a presença feminina em espaços militares possui resistências. Contudo, a partir de Resoluções propostas pelo CSNU, almeja-se a inclusão de mulheres em Missões de Paz, visando a quebra da hierarquia entre gênero e a proteção de meninas e mulheres vítimas de violência em conflitos armados. Ainda assim, é observada certa dificuldade em termos de igualdade de gênero nas operações atuais, que contam com baixo número de participação de mulheres.

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  • Mulheres no Itamaraty

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais (NEFRI)

    O Ministério das Relações Exteriores do Brasil - ou Itamaraty - é um órgão do Poder Executivo responsável pelo assessoramento da política externa do país, auxiliando o Chefe de Estado. O ingresso na carreira diplomática é concursado e acontece hoje através do Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD). Entretanto, mesmo após quase 200 anos de Ministério, as mulheres ainda representam uma minoria dentre os profissionais do Palácio. A existência de evoluções no que…

    O Ministério das Relações Exteriores do Brasil - ou Itamaraty - é um órgão do Poder Executivo responsável pelo assessoramento da política externa do país, auxiliando o Chefe de Estado. O ingresso na carreira diplomática é concursado e acontece hoje através do Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD). Entretanto, mesmo após quase 200 anos de Ministério, as mulheres ainda representam uma minoria dentre os profissionais do Palácio. A existência de evoluções no que tange às questões de gênero é uma característica inquestionável: houve um tempo em que mulheres não podiam nem mesmo se inscrever no concurso. Contudo, tais avanços não são o bastante para a equidade. A representação de mulheres no campo diplomático ainda é pouca, e a mudança da cultura organizacional do Ministério para a inserção e visibilização caminha a passos lentos. Para homenagear as mulheres diplomatas e discutir uma pauta tão necessária para as relações exteriores, a Comissão de Estudos e Pesquisas do NEFRI elaborou um texto a respeito delas: As Mulheres do Itamaraty.

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  • O Caso Maria da Penha e a Internacionalização dos Direitos Humanos

    Núcleo Estudantil Feminista de Relações Internacionais (NEFRI)

    A Lei Maria da Penha representou um grande avanço na supressão das fronteiras entre a esfera pública e a privada, dualidade esta que tal qual explicitado por Flávia Biroli no livro “Feminismo e Política” é uma forma de escamotear o caráter político das relações de poder na vida cotidiana, em ambientes de trabalho e familiares por exemplo. Isso porque o isolamento da esfera privada em relação ao Estado e à vida pública corrobora à manutenção das relações de autoridade e dominação masculina…

    A Lei Maria da Penha representou um grande avanço na supressão das fronteiras entre a esfera pública e a privada, dualidade esta que tal qual explicitado por Flávia Biroli no livro “Feminismo e Política” é uma forma de escamotear o caráter político das relações de poder na vida cotidiana, em ambientes de trabalho e familiares por exemplo. Isso porque o isolamento da esfera privada em relação ao Estado e à vida pública corrobora à manutenção das relações de autoridade e dominação masculina, obstruindo a proteção aos mais vulneráveis nas relações de poder no âmbito doméstico, geralmente mulheres e crianças em razão do machismo estrutural. Nesse sentido, a intervenção na vida privada é necessária para garantir a liberdade e autonomia feminina, tendo em vista, por exemplo, a tipificação da violência doméstica – tal qual conquistada no Brasil com a Lei Maria da Penha – e do estupro no casamento como crimes, que são direitos fundamentais das mulheres, essenciais para que elas conquistem condições mais dignas.

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  • RAÇA, GÊNERO E REVOLUÇÃO: O Empoderamento Feminino no Partido dos Panteras Negras

    Projeto Alterama

    Durante o conflito ideológico entre socialismo e capitalismo, surge nos Estados Unidos da América (EUA) um movimento negro pelos direitos civis: o Partido dos Panteras Negras (Black Panther Party, ou “BPP”). As revolucionárias femininas do partido marcaram seu nome na história ao serem exemplo de luta afrodescendente, inspirando a coragem de resistir através da revolução e evolução. Assim, o artigo tem como objetivo ressaltar a importância das membras do BPP, visibilizando as ações de Angela…

    Durante o conflito ideológico entre socialismo e capitalismo, surge nos Estados Unidos da América (EUA) um movimento negro pelos direitos civis: o Partido dos Panteras Negras (Black Panther Party, ou “BPP”). As revolucionárias femininas do partido marcaram seu nome na história ao serem exemplo de luta afrodescendente, inspirando a coragem de resistir através da revolução e evolução. Assim, o artigo tem como objetivo ressaltar a importância das membras do BPP, visibilizando as ações de Angela Davis, Assata Shakur, Kathleen Cleaver e Elaine Brown, sob a lente de análise do feminismo negro, enaltecendo a importância das reivindicações por igualdade racial, de gênero e, consequentemente, lugar de fala.

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Projetos

  • Yalodê: Academia de Liderança para Mulheres Negras

    O Projeto Yalodê nasce com a missão de desenvolver as habilidades de liderança em jovens mulheres negras, contribuindo para a transformação da sociedade. Feito por mulheres negras, para mulheres negras, a primeira edição do projeto selecionou 25 participantes, residentes de São Paulo, com idade de 18 a 25 anos, para participarem de uma formação antirracista voltada ao desenvolvimento de habilidades para o mercado de trabalho.

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  • #RefuTeen

    O Projeto #RefuTeen é dedicado à jovens refugiados e migrantes, proporcionando acesso a conhecimentos para fortalecer sua autonomia e capacidade de expressão nas redes sociais de forma responsável e inclusiva.
    Trata-se de uma formação de oito oficinas para propiciar que os jovens tenham acesso à conhecimentos e técnicas de conteúdos em redes sociais, tornando-os protagonistas de suas próprias narrativas no universo digital.
    O projeto contemplará 20 jovens refugiados e migrantes…

    O Projeto #RefuTeen é dedicado à jovens refugiados e migrantes, proporcionando acesso a conhecimentos para fortalecer sua autonomia e capacidade de expressão nas redes sociais de forma responsável e inclusiva.
    Trata-se de uma formação de oito oficinas para propiciar que os jovens tenham acesso à conhecimentos e técnicas de conteúdos em redes sociais, tornando-os protagonistas de suas próprias narrativas no universo digital.
    O projeto contemplará 20 jovens refugiados e migrantes selecionados com um kit contendo celular, chip com crédito para navegação, ring light e outros acessórios para o desenvolvimento da proposta.

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  • Biblioteca Mônica de Menezes Campos

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  • Empresa Júnior Belas Artes Jr.

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    Fundadora da Empresa Júnior de Economia Criativa do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Belas Artes Jr. Atuou como Diretora de Projetos no setor de Relações Internacionais. Foi responsável pelo treinamento, orientação e capacitação de trainees, assim como seu redirecionamento para as áreas de maior aptidão. Estruturou a carta de serviços empresarial, composta por "Assessoria para Dupla Cidadania" e "Protocolo Multicultural". Desenvolveu habilidades como: análise de política…

    Fundadora da Empresa Júnior de Economia Criativa do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, a Belas Artes Jr. Atuou como Diretora de Projetos no setor de Relações Internacionais. Foi responsável pelo treinamento, orientação e capacitação de trainees, assim como seu redirecionamento para as áreas de maior aptidão. Estruturou a carta de serviços empresarial, composta por "Assessoria para Dupla Cidadania" e "Protocolo Multicultural". Desenvolveu habilidades como: análise de política externa; pesquisas sobre cultura; produção escrita técnica e formal; análise e coleta de documentos; aplicação de estudos sobre direito de nacionalidade; e assistência personalizada ao cliente.

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  • Guardiãs

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    Para cada criança que a IKMR acolhe, tem uma criança do nosso país que a IKMR educa. Porque coração é porta que se abre por dentro.
    Guardiãs é um programa que convoca as crianças do nosso país a serem protagonistas dentro da resposta humanitária direcionada às crianças refugiadas.
    Cada criança inserida no programa se torna automaticamente a guardiã de uma criança refugiada, atendida pela IKMR.
    A criança brasileira participa de um curso lúdico de educação com amplitude humanística e…

    Para cada criança que a IKMR acolhe, tem uma criança do nosso país que a IKMR educa. Porque coração é porta que se abre por dentro.
    Guardiãs é um programa que convoca as crianças do nosso país a serem protagonistas dentro da resposta humanitária direcionada às crianças refugiadas.
    Cada criança inserida no programa se torna automaticamente a guardiã de uma criança refugiada, atendida pela IKMR.
    A criança brasileira participa de um curso lúdico de educação com amplitude humanística e formação cidadã. Toda verba arrecadada é direcionada para educação de uma criança em situação de refúgio.

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  • XX Semana Acadêmica de Relações Internacionais da FEBASP

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    Organização da XX Semana Acadêmica de Relações Internacionais do Centro Universitário Belas Artes, com a presença da Embaixadora Irene Vida Gala, diplomata brasileira e subchefe do ERESP; Janina Onuki, Diretora do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP); Amâncio Jorge, Vice-Diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP); Cristina Pecequilo, Professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo…

    Organização da XX Semana Acadêmica de Relações Internacionais do Centro Universitário Belas Artes, com a presença da Embaixadora Irene Vida Gala, diplomata brasileira e subchefe do ERESP; Janina Onuki, Diretora do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP); Amâncio Jorge, Vice-Diretor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (IRI-USP); Cristina Pecequilo, Professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), dentre outros participantes notáveis.

Reconhecimentos e prêmios

  • Prolíder 2023

    Instituto Four

    O Prolíder é um dos maiores programas de formação de lideranças, que consiste em discutir o cenário atual com grandes referências e especialistas nacionais. Seu principal objetivo é desenvolver projetos políticos e empreendedores que contribuam para o desenvolvimento do Brasil.

  • Kofi Annan Changemaker

    Kofi Annan Foundation

    Selecionada como um dos 12 jovens líderes globais que transformam o mundo, para participar de um programa de imersão da Fundação Kofi Annan, o 7º Secretário Geral da ONU e ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2001. Durante o programa, receberá capacitação pelos profissionais que trabalharam com o ex-Secretario Geral, debatendo temas como liderança, advocacy, comunicação, mobilização de recursos, projetos e influência política.

  • Vozes Que Inspiram ✦ Voices That Inspire

    Vital Voices Global Partnership

    Com o apoio da multinacional americana Procter & Gamble (P&G), a Vital Voices desenvolve o programa Vozes Que Inspiram, visando reconhecer líderes sociais e apoiar mulheres jovens que estão causando um impacto positivo na Argentina, Brasil, Costa Rica, Guatemala, México e Panamá. Por meio do programa, as participantes recebem treinamento de liderança para fornecer suporte no planejamento financeiro e estratégico, comunicações e networking, bem como trabalhar diretamente com a equipe e mentores…

    Com o apoio da multinacional americana Procter & Gamble (P&G), a Vital Voices desenvolve o programa Vozes Que Inspiram, visando reconhecer líderes sociais e apoiar mulheres jovens que estão causando um impacto positivo na Argentina, Brasil, Costa Rica, Guatemala, México e Panamá. Por meio do programa, as participantes recebem treinamento de liderança para fornecer suporte no planejamento financeiro e estratégico, comunicações e networking, bem como trabalhar diretamente com a equipe e mentores para expandir projetos sustentáveis ​​e conduzidos localmente que afetam positivamente suas comunidades.

  • Embaixadora da Juventude da ONU

    UNODC - Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crime

  • Bolsa de Estudos Integral de Honra ao Mérito

    FEBASP

  • 1º Lugar no Hackathon Belas Artes 2017

    FEBASP

  • Bolsa de Iniciação Científica

    FEBASP - Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

  • Menção Honrosa (Aluna Destaque)

    CERMAC

Idiomas

  • Português

    Nível nativo ou bilíngue

  • Inglês

    Nível avançado

  • Espanhol

    Nível intermediário

  • Mandarim (chinês)

    Nível básico

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