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Em ano eleitoral, apontar defeitos é uma ação quase natural. Muitas vezes de forma injusta para quem mata um "monstro" todo dia.
Sou dos que pensam que quanto menor for o volume de resíduos (lixo) enviado aos aterros, que na maioria dos casos são lixões mesmos, maior será o tempo de vida útil dos mesmos, e menores os impactos negativos em termos ambientais e econômicos, e maiores os impactos positivos em termos sociais.
Alguns princípios básicos para resíduos municipais:
1) O valor da tonelada deveria ser ajustado conforme os custos operacionais evidenciados/validados/auditados mensalmente. E em alguns casos, acrescida, se comprovada a "reciclabilidade";
2) As prefeituras, antes de cobrar "taxa de lixo", precisam ter em mãos indicadores reais (poluidor/pagador), para não serem injustas com os seus munícipes;
3) As prefeituras precisam tornar efetivas e reais as coletas seletivas e a resignificação destes resíduos para novas cadeias. Destinar para aterro tem que ter custo alto, pois são muitos impactos negativos, apesar do menor esforço administrativo;
4) Independência, transparência e eficiência dos órgãos de auditoria e fiscalização nas prefeituras é imprescindível.