Instituto Fogo Cruzado

A polícia baiana é a que mais mata no Brasil. Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública e do Instituto Fogo Cruzado comprovam a insegurança vivida pela população. O alto índice de tiroteios, chacinas, balas perdidas e perseguições durante ações policiais confirmam que não há, atualmente, uma política de segurança que proteja a vida dos cidadãos do estado. "A polícia que mais mata no Brasil parece atuar livre de amarras, responsabilização e controle da sociedade ou do Ministério Público. É o exemplo mais nítido de uma crise que vai além desta gestão. É também uma crise do próprio modelo de segurança pública brasileiro", apontam Maria Isabel MacDowell Couto, diretora de dados e transparência do Fogo Cruzado e Dudu Ribeiro, diretor executivo da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas, em artigo publicado na Folha de S.Paulo. A situação é grave, mas existe solução. Porém, para isso, há muito trabalho a ser feito. A Bahia precisa de um plano de redução da letalidade por intervenção policial. E isso só pode acontecer com o fortalecimento do controle externo sobre toda a polícia. Leia o artigo completo: https://lnkd.in/ds3KQ2CP 

Dados e segurança pública no 19º Congresso da Abraji - Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo! O Fogo Cruzado terá três representantes no 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji, que será realizado entre os dias 11 e 14 de julho na ESPM — São Paulo. A nossa diretora-executiva, Cecília Olliveira, estará lá para contar como o Fogo Cruzado surgiu: da ideia de monitorar tiroteios até se tornar o maior banco de dados sobre violência armada da América Latina. Os coordenadores Eryck Batalha e Tailane Muniz dividirão suas experiências na produção de dados e na cobertura de notícias de segurança pública. Vem muita coisa boa por aí! Estamos ansiosos. Os ingressos para o Congresso Presencial estão ESGOTADOS! Mas ainda há vagas para participar remotamente. Não perca: https://lnkd.in/e2_iJ6zR Agenda — participação do Fogo Cruzado > 12/07, às 09h30 Palestra - Como investigar: casos de abuso policial • Tailane Muniz (Coordenadora regional do Instituto Fogo Cruzado na Bahia) • Thalys Alcântara (Jornalista no Metrópoles) • Mediação: Sarah Teófilo (Diretora da Abraji e repórter d'O Globo) > 12/07, às 11h30
 Palestra — Geração Cidadã de Dados em desertos de dados públicos • Elena Wesley (Coordenadora de comunicação do data_labe e gestora da Agência Narra) • Eryck Batalha (Coordenador regional do Instituto Fogo Cruzado no Pará) • Mariane Castro (Gestora de Comunicação do Observatório do Marajó) • Mediação: Ivan Satuf (Diretor e conselheiro fiscal da Abraji) > 12/07, às 14h30
 Palestra — Detetives digitais: Bellingcat, Fogo Cruzado e a revolução das investigações open source • Aiganysh Aidarbekova (Pesquisadora e instrutora da Ásia Central na Bellingcat desde 2018) • Cecília Olliveira (Diretora da Abraji, co-fundadora do Intercept Brasil e diretora executiva do Instituto Fogo Cruzado) • Mediação: Gilberto Vieira (Co-fundador do data_labe)

A violência armada no Rio de Janeiro é descentralizada. O que isso quer dizer? Nesta semana, o coordenador regional do Fogo Cruzado no Rio de Janeiro, Carlos Nhanga, participou do podcast Suburbano Pod, apresentando os dados de tiroteios e mortes por armas de fogo no Grande Rio. Sua fala fomentou o debate sobre a disparidade da segurança pública nas diferentes regiões do estado. Enquanto determinadas áreas têm números assustadores de violência, outras vivem relativa tranquilidade. “Se há a possibilidade de se ter regiões e cidades mais seguras, com menos tiroteios e menos mortes, como os dados mostram que é possível, a gente se pergunta por que isso não é uma realidade para todas?”, afirmou Carlos Nhanga durante o papo. Ouça o episódio completo: https://lnkd.in/dTbQtTJR  

“A agenda pró-armas no Congresso Nacional é uma tendência que já tem 10 anos. Estamos vendo o campo pró-controle cada vez mais passivo. Isso é preocupante porque mais de 70% dos homicídios do país são cometidos por armas de fogo”, afirmou a pesquisadora do Fogo Cruzado Iris Rosa, em entrevista ao programa Nova Manhã, da rádio NOVABRASIL. Iris é coautora da pesquisa “O que o Congresso Nacional fala sobre o armamento civil?” que analisa os discursos proferidos nas tribunas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ao longo de 70 anos. O estudo mostra que houve uma virada de chave em 2015 e os discursos pró-armamento passaram a dominar o debate, que antes era liderado pelo pró-controle. Isso sinaliza que a pauta está em ampla disputa entre os parlamentares, colocando as normas que controlam o acesso de civis às armas sob risco. Assista à entrevista completa para ficar por dentro dos achados do estudo. A pesquisa completa está disponível em https://lnkd.in/ddDAPRZn

Notícia que amamos receber: pesquisadores usando o banco de dados do Fogo Cruzado Ontem recebemos, com alegria, um dashboard com dados sobre violência armada do Grande Rio extraídos da nossa API. Foi tudo produzido por João Victor Lopes, que trabalha com data science, em um dos seus estudos sobre Python e Power BI. Bom demais, né? O Fogo Cruzado é o maior banco de dados sobre violência armada da América Latina. Tudo que produzimos é aberto, colaborativo e gratuito. Difundir informação e torná-la acessível para todos é um dos motivos pelos quais existimos. Faça como João Victor e acesse a nossa API sempre que precisar: https://lnkd.in/dR6V9TF2

Em 2015 houve uma virada no Congresso Nacional: os parlamentares que defendem armar a população passaram a liderar o debate. 💬 O Fogo Cruzado investigou os discursos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal ao longo de 70 anos para saber como falam e o que pensam os parlamentares sobre armar a população. Há dois campos que dominam a tribuna e eles são bem definidos: os pró-controle e os pró-armamento. A pesquisa tem uma motivação: entender como se comporta o Legislativo diante de tantas mudanças impostas pelo Executivo nos últimos anos. Enquanto Bolsonaro ampliou o acesso às armas, o presidente Lula assumiu com medidas de controle do armamento. ➡ Analisar os discursos dos deputados e senadores pode nos ajudar a entender as próximas mudanças na política de armas do país. Confira a pesquisa “O que o Congresso Nacional fala sobre o armamento civil?”, de autoria de Terine Husek Coelho, Pedro Benetti e Iris Rosa. Atualizamos o material. Acesse a nova versão: https://lnkd.in/ddDAPRZn

A Amazônia é a principal fronteira de expansão da violência armada no Brasil. Como os dados podem ajudar a resolver esse problema? O coordenador regional do Fogo Cruzado no Pará, Eryck Batalha, participa nesta quinta-feira (27) do CODA Amazônia 2024, representando o instituto em um papo sobre o impacto da produção cidadã de dados na segurança pública da região. Eryck será um dos integrantes da mesa Apresentações Relâmpagos, ao lado da iniciativa Amazon Underworld. Na ocasião, o coordenador apresentará dados da violência armada em Belém e região metropolitana, além do método usado pelo Fogo Cruzado para fazer essa coleta há pouco mais de 6 meses. ➡ Saiba mais sobre o evento: https://lnkd.in/dqftByUW 📌 CODA Amazônia 2024 Apresentações Relâmpago Com Daniel Ferreira (UNDP), Eryck Batalha (Fogo Cruzado), Karla Braga (CoJovem), Pedro Mota (CoJovem), Stefano Wrobleski (InfoAmazonia). Moderação: Ludemilla Diniz (UFPA). 🗓 Quando: dia 27/6, às 14h 📍 Onde: Sala E206 — UNAMA Alcindo Cacela, em Umarizal, Belém (PA)

No último fim de semana a Casa Fluminense promoveu o Fórum Rio 2024, onde foi lançada a Agenda 2030. Foi um prazer compor o painel "Diagnóstico para justiça climática e direito a cidade" pra conversar sobre o papel dos dados pra manutenção da democracia e superação das desigualdades sociais. Instituto Fogo Cruzado @casafluminense

🚨 Panorama da segurança pública do Rio de Janeiro: há mais confrontos com as polícias em áreas dominadas pelo tráfico do que em regiões controladas por milicianos no Grande Rio. O estudo inédito do Fogo Cruzado e GENI-UFF, lançado nesta semana, revela onde, como e em que intensidade acontecem os confrontos na Região Metropolitana do Rio. Os dados mostram que 40% dos confrontos de grupos armados com a presença da polícia acontecem em áreas de tráfico e 4% em regiões dominadas pela milícia. E mais: metade dos tiroteios tiveram a presença da polícia. Ou seja, esses conflitos não ocorrem pela ausência do Estado, mas, principalmente, pela sua presença. Mas esses confrontos não afetam toda a região metropolitana da mesma forma, como  explica a diretora de Dados e Transparência do Fogo Cruzado, Maria Isabel MacDowell Couto, em entrevista à CNN Brasil. “Na média, a cada ano, um pouco mais da metade dos bairros não registram confrontos. Ou seja, existe um padrão de concentração”, destaca. ➡ Para saber mais, confira a pesquisa 'Grande Rio sob disputa: mapeamento dos confrontos por território'. O levantamento é parte do projeto Mapa Histórico dos Grupos Armados do Rio de Janeiro, lançado em 2021, com dados do Fogo Cruzado, GENI-UFF, Disque Denúncia RJ e Instituto de Segurança Pública (ISP-RJ), e apoio da Fundação Heinrich Böll Brasil. As informações produzidas neste estudo são essenciais para identificar padrões da violência armada e definir as políticas públicas que podem ser adotadas em cada local. Acesse: https://lnkd.in/ej2NCNqU

Dados e tecnologia a serviço da população 📊👨💻 Os dados produzidos pelo Fogo Cruzado serão usados para monitorar a letalidade policial em Salvador e região metropolitana. A novidade foi anunciada com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica, acordo firmado com o Ministério Público da Bahia para o compartilhamento de informações sobre a violência armada no estado. A partir de agora, o trabalho do MP-BA poderá contar com o apoio, em tempo real, de um banco de dados com mais de 50 indicadores como tiroteios, balas perdidas e chacinas. “Assim, a partir dos dados acerca das ações e operações policiais, os promotores de Justiça poderão monitorar quais são as áreas com tendência de crescimento na letalidade policial”, explicou a diretora de Dados e Transparência do Instituto Fogo Cruzado, Maria Isabel MacDowell Couto. O Fogo Cruzado produz pesquisas, conteúdos e dados de violência armada há 8 anos para que a população fique em segurança. Dados são informações valiosas e podem garantir que políticas públicas sejam aplicadas de forma mais eficaz. Esse acordo é um passo importante para a melhoria da segurança dos moradores da região. ➡ Fique por dentro: https://lnkd.in/es2fGB9W É importante destacar que o banco de dados do Fogo Cruzado é aberto e as informações podem ser acessadas por qualquer pessoa, em qualquer lugar, basta baixar o app. Navegue por ele: fogocruzado.org.br/apps