Água e Efluentes

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Serviços ambientais

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Conteúdo e cursos na área de tratamento de água e efluentes

Sobre nós

A Água e Efluentes surgiu a partir de um aumento na demanda por profissionais na área de tratamento de água e efluentes, tanto na indústria quanto nas empresas de saneamento, devido a um crescimento neste mercado e também por haver um apelo cada vez maior da sociedade por uma melhora na qualidade ambiental. Nosso objetivo é transmitir o conhecimento adquirido na área, através da experiência prática e da literatura especializada, para profissionais e estudantes que tenham interesse em trabalhar com saneamento, ou tratamento de água e efluentes na indústria. Compartilhamos conteúdo gratuito sobre o tema em nossos canais nas redes sociais, e oferecemos cursos online básicos e avançados, com certificado, para quem deseja aprimorar seus conhecimentos ou começar a aprender sobre o assunto. Entre em contato conosco através do email contato@aguaeefluentes.com.br

Site
http://www.aguaeefluentes.com.br
Setor
Serviços ambientais
Tamanho da empresa
2-10 funcionários
Sede
Guaporé, RS
Tipo
Sociedade
Fundada em
2020
Especializações
Tratamento de água, Tratamento de esgoto, Saneamento, Tratamento de água potável, Tratamento de efluentes industriais, Tratamento de efluentes e Tratamento de água para indústria

Localidades

Funcionários da Água e Efluentes

Atualizações

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    A dessalinização, processo de remoção de sais e minerais da água salobra ou salgada, é uma solução promissora para a escassez de água potável, especialmente em regiões costeiras. No Brasil, com uma vasta extensão de litoral e grandes regiões metropolitanas situadas próximas ao mar, a dessalinização aparece como uma alternativa viável para suprir a demanda crescente por água. No entanto, essa tecnologia enfrenta diversos desafios no contexto brasileiro. Regiões metropolitanas litorâneas como Rio de Janeiro, Salvador e Recife enfrentam uma crescente demanda por água potável devido ao aumento populacional e ao desenvolvimento urbano. A urbanização desordenada, a poluição e a falta de infraestrutura adequada agravam a crise hídrica. Nesse cenário, a dessalinização poderia desempenhar um papel importante na garantia de um abastecimento seguro e constante de água. A tecnologia de dessalinização mais amplamente utilizada é a osmose reversa. Esse processo utiliza membranas semipermeáveis para remover sal e outras impurezas da água do mar. A osmose reversa é preferida devido à sua eficiência energética e menor custo operacional em comparação com outras técnicas. O principal obstáculo para a adoção da dessalinização no Brasil é o alto custo inicial de instalação das plantas de dessalinização. A construção de infraestruturas adequadas, a aquisição de tecnologias de ponta e a operação das plantas requerem investimentos significativos. Além disso, os custos operacionais são elevados devido ao consumo de energia elétrica. No Brasil, onde a energia ainda pode ser cara e instável, isso representa um desafio considerável. A implementação de projetos de dessalinização requer um marco regulatório claro e políticas públicas de incentivo. No Brasil, a ausência de uma regulamentação específica para dessalinização pode dificultar a atração de investimentos e a execução de projetos. Políticas de subsídio, incentivos fiscais e financiamento podem ser necessárias para viabilizar a adoção dessa tecnologia em larga escala. Apesar dos desafios, algumas iniciativas de dessalinização já estão em andamento no Brasil. Em 2018, o governo do estado do Ceará anunciou a construção de uma planta de dessalinização em Fortaleza, com capacidade para produzir 1 m³ de água potável por segundo. Esse projeto, uma parceria público-privada, é um exemplo de como a dessalinização pode ser uma alternativa viável para regiões metropolitanas litorâneas no Brasil. Confira este artigo na íntegra em nosso blog. Clique aqui: https://lnkd.in/dtuvvqZV A BBI Filtração é distribuidora das Membranas de Osmose Reversa da LG Chem / LG Water Solutions. A LG é líder mundial em membranas para água do mar, ostentando uma liderança no setor oferecendo membranas com até 99,89% de rejeição de sais. #tratamentodeagua #osmosereversa #dessalinizacao #águadomar

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    A remoção biológica de fósforo no processo de lodos ativados é baseada nos seguintes pontos fundamentais: - Certas bactérias são capazes de armazenar quantidades em excesso de fósforo na forma de polifosfatos. Estes microrganismos são denominados de Organismos Acumuladores de Fosfato (OAP). A bactéria mais frequentemente citada como uma importante OAP tem sido a Acinetobacter. - Estas bactérias são capazes de remover substratos simples de fermentação produzidos na zona anaeróbia e assimilá-los como produtos armazenados dentro de suas células. - Na zona aeróbia, é produzida energia pela oxidação destes produtos armazenados. E o armazenamento de polifosfatos na célula aumenta. Dessa forma, é essencial a existência de zonas anaeróbias e zonas aeróbias na linha de tratamento. A zona anaeróbia é considerada um seletor biológico para os microrganismos armazenadores de fósforo. Esta zona propicia uma vantagem em termos de competição para os OAP, já que eles podem assimilar o substrato nesta zona antes de outros microrganismos não armazenadores de fósforo. Desta forma, esta zona anaeróbia permite o desenvolvimento ou seleção de uma grande população de OAP no sistema, os quais absorvem apreciáveis quantidades de fósforo solúvel do meio líquido na zona aeróbia, bem superior aos requisitos metabólicos normais. Ao se remover o lodo biológico excedente, contendo também os OAP, ricos deste elemento, está se removendo o fósforo do sistema. Alguns fatores importantes que influenciam o processo: - A remoção de fósforo é mais eficiente no pH entre 7,5 e 8,0. A atividade é perdida no pH próximo a 5; - A entrada de nitrato na zona anaeróbia reduz a eficiência de remoção de fósforo; - Idade do lodo elevada reduz a retirada de lodo, e consequentemente a remoção de fósforo; - O tempo de detenção na zona anaeróbia tem sido tradicionalmente estabelecido entre 1 e 2 horas; - Uma relação mínima recomendável para o afluente em termos de DBO solúvel:P é em torno de 15:1; - É comum a adoção de etapas de polimento para a remoção de sólidos em suspensão do efluente final, como filtração ou flotação, uma vez que os sólidos possuem alta concentração de fósforo; - É importante evitar que o lodo removido entre em processo anaeróbio, pois poderá liberar novamente o fósforo para a fase líquida. Assim, é preferível o adensamento através de flotação por ar dissolvido, e a digestão aeróbia. A eficiência na remoção biológica de fósforo pode variar de acordo com o tipo de efluente e de outros fatores, como já vimos. No caso do tratamento de esgoto sanitário, é possível atingir a concentração de 2,0 mg/L de fósforo no efluente final, e combinado com outros processos, como filtração e precipitação química, é possível atingir concentrações próximas a 0,5 mg/L de fósforo. A B&F DIAS É a maior especialista em sistemas de aeração por ar difuso do Hemisfério Sul com mais de 33 anos de experiência. Saiba mais em bfdias.com.br Texto: Água e Efluentes #ardifuso #tratamentodeefluentes

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    Águas e efluentes contaminados com detergentes são de difícil tratamento, visto que esse tipo de contaminante, apesar de comumente ser biodegradável, necessitaria de tempos de reação de dezenas de horas para tratamento por oxidação química ou biológica. Tais tempos longos não estão usualmente disponíveis nas estações de tratamento. Nesse contexto, existe interesse em se dispor de processos de remoção de tensoativos de águas e efluentes que possam ser rápidos e de baixo custo. Dentre os possíveis processos que possam oferecer essas características situam-se os chamados processos de oxidação avançada (POA). Um POA para degradação de surfactantes em águas e efluentes pode ser obtido através da combinação de peróxido de hidrogênio (H2O2) com o hipoclorito de Sódio (NaClO) como gerador de oxigênio singlete (1O2). O oxigênio singlete é uma espécie eletronicamente excitada da molécula de oxigênio molecular (O2), extremamente reativa. Confira as condições necessárias, as proporções entre os produtos, e a eficiência alcançada com este processo, no conteúdo completo em nosso blog, clicando aqui: https://lnkd.in/dTsPtSqb #tratamentodeagua #tratamentodeefluentes #tratamentodeesgoto #saneamento #espuma #surfactantes #tensoativos

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    Atenção: Últimas vagas! Garanta já sua participação no Curso Tecnologias em Sistemas de Aeração por Ar Difuso para Efluentes Industriais e Sanitários. Link para inscrição nos comentários! #CursosBF #ETE #ArDifuso #Aeração #Saneamento

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    As válvulas são dispositivos fundamentais em estações de tratamento e na indústria, pois permitem controlar o fluxo de fluidos, além de outras funções, como o bloqueio do fluxo e a redução de pressão na linha. Abaixo citamos algumas das válvulas mais utilizadas e sua função: Válvulas esfera: São válvulas que possuem uma esfera perfurada ou vazada que ajusta o fluxo do fluido quando girada. Elas oferecem uma operação rápida, com uma operação em 90º, sendo frequentemente utilizadas em aplicações onde é necessário o bloqueio completo da linha. Válvulas globo: São válvulas que possuem um disco que se move verticalmente em relação a um assento, controlando assim o fluxo do fluido. Elas são adequadas para controlar a vazão em uma ampla faixa, já que a operação se dá através de um volante capaz de ajustar precisamente a posição do disco sobre o assento. Também podem ser usadas para interromper completamente a passagem do fluído. Válvulas borboleta: São válvulas que possuem um disco circular montado em um eixo vertical, que controla o fluxo quando girado em um ângulo de 90 graus. Elas são leves, compactas e oferecem uma operação rápida, sendo frequentemente utilizadas em sistemas de grandes diâmetros. Válvulas de retenção: Também conhecidas como válvulas unidirecionais, são projetadas para permitir o fluxo em uma direção e impedir o fluxo reverso. Elas são amplamente utilizadas em sistemas onde o líquido sofre variações de pressão ou operação intermitente. Válvulas diafragma: São válvulas que utilizam um diafragma flexível que se move verticalmente e são muito boas para controlar o fluxo. O diafragma é movido por um atuador, como um pistão ou solenoide. Elas são frequentemente usadas em aplicações que envolvem fluidos corrosivos ou viscosos, pois o diafragma geralmente é constituído de uma material polimérico e evita que partes metálicas entrem em contato com o fluido. Válvulas agulha: São válvulas com um disco cônico preso a uma haste fina, que controla o fluxo ao ser inserido em um orifício correspondente. Elas oferecem um controle preciso do fluxo e são comumente usadas em aplicações com uma grande diferença de pressão entre entrada e saída e o ajuste da vazão necessita precisão. Válvulas de alívio de pressão: Também conhecidas como válvulas de segurança, são projetadas para abrir e liberar o excesso de pressão em um sistema quando ela atinge um valor pré-determinado. Elas são essenciais para proteger equipamentos e tubulações contra danos causados por pressões excessivas. Geralmente são do tipo válvula globo com o eixo sendo pressionado por uma mola que é ajustada para abrir apenas após uma determinada pressão. Esses são apenas alguns exemplos dos tipos mais comuns de válvulas. Existem outros tipos específicos de válvulas, como válvula de gaveta, válvulas de macho esférico, comportas, entre outras, que são usadas em diferentes aplicações industriais ou no saneamento. #valvulas #industria #saneamento #tratamentodeagua #tratamentodeefluentes

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    O Veduca está oferecendo gratuitamente o curso Excel do Básico ao Avançado. É uma ótima oportunidade de se capacitar e enriquecer seu currículo. Este curso é recomendado para profissionais de todas as áreas. Tópicos do Curso: - Introdução e Apresentação do Excel - Formatação e Fórmulas - Funções e Função SE - Gráficos, Formatação Condicional e Filtros - Cont SE e ProcH - Macros, Controles e Propriedades - Segurança, Comentários Layout de Página e Barra de Fórmulas - Função Concatenar, PGTO e Validação de Dados - Fluxo de Caixa, Relatórios de Vendas e Folha de Pagamento - Pedido de Compras, Salários e Comanda Informações do curso: - Duração de 30 horas. - Certificado de conclusão de curso. - Acesso à todas as aulas gratuitamente. O que é o Veduca? O Veduca é uma plataforma de educação a distância que oferece cursos online gratuitos com opção de certificado. Todo o conteúdo, baseado em videoaulas, é aberto. Conta com mais de 3 milhões de usuários e 17 cursos feitos com instituições parceiras de ensino, como USP, FIA e IBMEC. Confira em nosso blog como você pode se matricular. Clique aqui: https://lnkd.in/dhNHDzJ5 #excel #capacitacao #cursoonline #carreira #office

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    Neste post vamos mostrar como você pode pré-dimensionar os sistemas wetlands construídos para tratamento de esgoto e lodo, utilizando a ferramenta gratuita Voima Toolbox. Primeiramente, acesse o Voima através deste link: voimatoolbox.com Ao se cadastrar gratuitamente e entrar na ferramenta, você terá que adicionar um novo cálculo (acompanhe arrastando a imagem para o lado). Na lista que irá abrir, desça até Sistemas de Esgoto, clique em Wetlands: pré-dimensionamento, e depois em Adicionar. Irá abrir a tela para você inserir os dados de Entrada. Nesta tela você pode optar por pré-dimensionar uma ETE Wetlands ou uma Unidade de Gerenciamento de Lodo (UGL) Wetlands . Vamos iniciar pela ETE. Aqui a vazão que iremos utilizar como exemplo será de 160 m³/d, equivalente a uma localidade de 1.000 habitantes, com contribuição per capita de 160 L/hab.dia. Também vamos utilizar a concentração de 600 mg/L para a DQO do esgoto. Com isso, a área estimada necessária para implantação do sistema wetlands construídos é de 549 m², considerando o primeiro estágio do "Sistema Francês" operando com dois leitos em paralelo para atendimento a Resolução CONAMA n° 430. Área referente apenas a projeção dos leitos wetlands, sem considerar as áreas de circulação, conformação de terreno, etc. Agora para dimensionar a UGL Wetlands, vamos utilizar como dados de entrada a vazão de 47 m³/d de lodo biológico líquido, e teor de sólidos de 4%. Estes valores são referentes a uma ETE que opera com sistema de lodos ativados convencional, e lodo gerado é um lodo misto gerado nas etapas dos tratamentos primário e secundário, após adensamento e digestão anaeróbia, atendendo um município de 62.000 habitantes. Neste caso, a área necessária para a implantação da UGL Wetlands é de 8.750 m², considerando apenas as projeções dos leitos wetlands. É importante destacar que a UGL Wetlands recebe os lodos líquidos estabilizados (SV/SST<0,65) e possui capacidade de tratamento e armazenamento de lodo por aproximadamente 10 anos, sem necessidade de disposição final durante este tempo. Após este período, o lodo pode ser aproveitado na agricultura pois atende os critérios para reúso de acordo com a legislação vigente. No Voima você pode dimensionar diversos outros sistemas de tratamento. É uma ferramenta excelente para quem trabalha no setor de tratamento de águas e efluentes. Conheça nossos parceiros: Wetlands Construídos Voima Toolbox #tratamentodeesgoto #tratamentodeefluentes #saneamento #wetlands #saneamentobasico #tratamentodelodo

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    As resinas de troca iônica são formadas por partículas plásticas do tamanho de um grão de areia, que possuem uma característica especial: sua superfície é capaz de trocar íons com os íons presentes na água e quando estão saturadas, podem se regenerar com uma solução concentrada de regenerante. Existem dois tipos principais de resinas de troca iônica: resinas de troca aniônica e resinas de troca catiônica. Para a remoção de sílica, as resinas aniônicas são as mais relevantes, pois a sílica na água geralmente está na forma aniônica. Cada ânion presente na água possui uma afinidade maior ou menor com as resinas. As resinas aniônicas podem ser fortes ou fracas. As resinas fracas (WBA ou Weak Base Anion) só conseguem reter ânions que apresentam ligações fortes, então possuem uma utilização limitada e são pouco usadas no tratamento de água. Já as resinas fortes (SBA, ou Strong Base Anion) conseguem reter a maioria dos ânions e são as mais utilizadas. Geralmente os ânions bivalentes como sulfatos (SO4-2) são os que apresentam maior afinidade com as resinas, então são os que mais facilmente ficam retidos. A seguir, temos uma ordem de afinidade dos ânions tipicamente encontrados na água: Sulfato > Nitrato > Cloreto > Bicarbonato > Sílica > Hidróxido Nesta sequência, vemos que a sílica é a penúltima da lista, apenas sendo ligeiramente mais retida pela resina do que o íon hidróxido (OH-), que nada mais é do que o ânion que compõe a resina no seu estado regenerado. Isto significa que em um leito composto de resinas aniônicas, a sílica será o primeiro ânion a começar a escapar do leito. Esta é a razão pela qual as estações de desmineralização de água precisam ter um bom monitoramento da sílica na saída do leito de resinas aniônicas, pois a sílica é a primeira a aumentar a sua concentração na água deionizada quando o leito se exaure, ou seja, tem sua capacidade de retenção iônica completa. É importante frisar que se deseja sempre otimizar o tempo de cada campanha dos leitos, afinal em cada regeneração se utiliza quantidades relevantes de hidróxido de sódio (NaOH). Com isso, se costuma levar a campanha dos leitos aniônicos até que se perceba o escape da sílica (breakthrough) para se ter certeza de que o leito está completamente exaurido. Por isso, um controle periódico da qualidade da água é tão importante. Devido a esta forma de operação que quase todos sistemas que exigem uma água com muito baixa concentração de sílica também incorporam um leito misto após o leito aniônico. Fornecemos resinas de troca iônica para desmineralização e abrandamento de água, membranas de osmose reversa, materiais filtrantes e cartuchos, além de diversos outros produtos para purificação de água. Conheça nossa linha de produtos em: bbifiltracao.com.br Texto: Água e Efluentes #silica #resinas #desmineralizacao #trocaionica #agua #tratamentodeagua #geracaodevapor #silica #osmosereversa

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    Este é o segundo post da série, e nele vamos descrever com mais detalhes os processos de nitrificação e desnitrificação para remoção de nitrogênio. Os microrganismos envolvidos no processo de nitrificação são autótrofos quimiossintetizantes, os quais utilizam fontes de carbono inorgânico, como dióxido de carbono, bicarbonato e carbonato, para a síntese de compostos orgânicos, ou seja, para o seu crescimento. E a energia é obtida através da oxidação de um substrato inorgânico, como a amônia, a formas mineralizadas, como mostrado nas reações da imagem. A transformação da amônia em nitritos é efetivada através de bactérias, como as do gênero Nitrosomonas, de acordo com a reação 1 da imagem. A oxidação dos nitritos a nitratos dá-se principalmente pela atuação de bactérias, como as do gênero Nitrobacter, sendo expressa pela reação 2 da imagem. A reação global da nitrificação, reação 3, é a soma das reações 1 e 2. Deve-se notar os seguintes pontos: - Consumo de oxigênio livre. Este consumo é geralmente referido como demanda nitrogenada. Há economia de energia ao se utilizar aeração com transferência de oxigênio mais eficiente, como é o caso do ar difuso; - Liberação de H+, consumindo a alcalinidade do meio e possivelmente reduzindo o pH. A taxa de crescimento dos microrganismos nitrificantes, principalmente Nitrosomonas, é bem lenta, e bastante inferior à dos microrganismos responsáveis pela estabilização da matéria carbonácea. Assim, em um sistema de tratamento biológico em que se objetive a nitrificação, o tempo de residência celular, ou a idade do lodo, deve ser tal, que propicie o desenvolvimento das bactérias nitrificantes, antes que elas sejam varridas do sistema. O sistema é controlado, portanto, pelo organismo de crescimento mais lento, no caso, Nitrosomonas. As bactérias do gênero Nitrobacter têm uma taxa de crescimento mais rápida, razão pela qual quase não há acúmulo de nitritos no sistema. Em condições anóxicas (ausência de oxigênio mas presença de nitratos), os nitratos são utilizados por microrganismos heterotróficos como aceptor de elétron, em substituição ao oxigênio. Neste processo, denominado desnitrificação, o nitrato é reduzido a nitrogênio gasoso, segundo a reação 4 da imagem. Na reação de desnitrificação deve-se destacar: - Economia de oxigênio, pois a matéria orgânica pode ser estabilizada na ausência de oxigênio; - Consumo de H+, implicando na economia de alcalinidade e no aumento da capacidade tampão do meio. É importante evitar que ocorra a desnitrificação no decantador secundário, pois o nitrogênio gasoso formado pode se aderir aos flocos de lodo e flotá-los para a superfície, comprometendo a qualidade do efluente final. A B&F DIAS é empresa referência em sistemas de aeração por ar difuso. Saiba mais em: bfdias.com.br Texto: Água e Efluentes #lodosativados #ardifuso #tratamentodeefluentes #saneamento

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    ❓ ETE Wetlands para tratamento de efluentes em loteamentos e condomínios: como viabilizar? Em novos loteamentos e condomínios, onde não há cobertura da rede pública de coleta e tratamento de esgotos e/ou quando a infra existente não comporta novas ligações, cabe ao empreendedor, como condicionante, implantar a estação de tratamento de efluentes (ETE). Alguns desafios da implantação da ETE nestes empreendimentos estão ligados a: 1️⃣ 🚧 Aspectos locacionais: é comum observar empreendimentos em que não se prevê área adequada para implantação da ETE no masterplan do empreendimento, sendo a área insuficiente e/ou localizada em terrenos inadequados (topografia desfavorável, áreas alagáveis, etc). Em comparação com outras ETE, os wetlands necessitam de maiores áreas para implantação (~0,6 a 1,6m² por habitante, conforme demandas de tratamento), portanto devem ser, preferencialmente, concebidos no projeto do empreendimento. Em muitos casos, a ETE Wetlands pode ser instalada em fração da área institucional e/ou áreas verdes não arborizadas (reduzindo a necessidade de ocupar áreas vendáveis). Para isso, a ETE pode ser transformada em área visitável e integrada paisagisticamente e concebida como equipamento público. 2️⃣ 🏦 Curva de ocupação dos empreendimentos: sabe-se que loteamentos e condomínios tem longas curvas de ocupação. Essa premissa deve ser considerada na estratégia de escolha da ETE e na sua operacionalização, uma vez que as ETE, dimensionadas para final de plano, devem ser capazes de operar a contento em baixas vazões e em subcarga. Os wetlands, por serem sistemas biológicos extensivos, de biomassa aderida e de baixa carga se adaptam perfeitamente a este regime de flutuações prolongadas de carga e vazão. Outro ponto: são sistemas rustificados e pouco suscetíveis a vandalismo e a depreciação, o que também garante a adaptação a esses longos períodos de subutilização, desfavorável a sistemas intensificados e mecanizados. 3️⃣ 💲 Escolha da tecnologia e custos de implantação: em algumas situações, a escolha da tecnologia é direcionada pelo órgão licenciador e/ou pelo titular do serviço de saneamento, que assumirá, posteriormente, a operação da ETE implantada. Em outros, a escolha do arranjo tecnológico fica a cargo do empreendedor. Em ambos os casos, porém, observa-se a prevalência de adoção ou de arranjos tecnológicos "padrão", descontextualizados das particularidades do empreendimento, e/ou escolhidos em função do menor custo de implantação. A ETE Wetlands, pode ter custo de implantação superior a ETE convencionais, especialmente, pré-fabricadas. Por outro lado, a ETE Wetlands pode ser um investimento e um diferencial do empreendimento, (ao invés de custo) pelos benefícios ambientais que presta: integração paisagística, não emissão de odores, estabilidade de desempenho e performance superior, baixos custos de operação e manutenção e apelo de marketing ambiental. Saiba mais em: https://lnkd.in/eeRXQr8

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