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Homem sobrevive após ter crânio perfurado por estaca de madeira

Vitor Soares do Nascimento, trabalhava como auxiliar de serviços em uma obra quando caiu do telhado e bateu de cabeça no objeto

Maria Eduarda Vieira

Homem sobrevive após ter crânio perfurado por estaca de madeira
Divulgação

O uso do equipamento de proteção individual poderia ter evitado o acidente do homem que teve o crânio perfurado por uma estaca de madeira. A afirmação é de um técnico em segurança do trabalho ouvido pela reportagem da BandNews FM.

Vitor Soares do Nascimento, de 28 anos, trabalhava como auxiliar de serviços em uma obra quando caiu do telhado e bateu de cabeça no objeto. O caso aconteceu nesta quarta-feira (10), em Mangaratiba, na Costa Verde Fluminense.  

O  técnico em segurança do trabalho Miguel Succar, destaca que é importante realizar uma análise no local antes do início das atividades para saber quais itens de proteção utilizar.  

Após o acidente, o Corpo de Bombeiros foi acionado e Vitor foi levado pelo helicóptero da corporação para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Ele passou por uma cirurgia para a retirada da madeira após uma tomografia do crânio evidenciar fraturas e uma contusão cerebral profunda. O procedimento correu bem e o quadro de saúde dele é potencialmente grave, porém estável. Vitor já está se comunicando e consegue mexer seu corpo. O auxiliar segue internado no CTI do hospital para observação dos médicos.

De acordo com o Coordenador de Neurocirurgia da unidade de saúde, Vinicius Zogbi, a agilidade nos primeiros socorros foi fundamental para a sobrevivência de trabalhador.  

A família do Vitor veio de Mangaratiba para acompanhá-lo no hospital. O irmão dele, Rafael, afirmou que a princípio os familiares achavam que teria sido um acidente simples, mas se assustaram ao ver o que realmente aconteceu.

Em nota, o gerente e advogado da empresa em que Vitor trabalha, Flávio Prado, afirmou que os funcionários geralmente utilizam equipamentos de proteção, mas não soube informar porque Vitor não usava no momento do acidente.  

O gerente disse ainda que, pela gravidade do acidente, o capacete não teria sido eficaz. 

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