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Anos de chumbo e outros contos Capa dura – 22 outubro 2021


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A estreia na forma breve do autor de incontornáveis romances como Budapeste , Leite derramado e Essa gente .

 Uma jovem e seu tio. Um grande artista sabotado. Um desatino familiar. Uma moradora de rua solitária. Um passeio por Copacabana. Um fã fervoroso de Clarice Lispector. Um casal em sua primeira viagem. Um lar em guerra.
Imersos na elogiada atmosfera da ficção de Chico Buarque, caracterizada pela agudeza da observação e a oposição frequente entre o poético e o cômico, os oito contos que formam este volume conduzem o leitor pela sordidez e o patético da condição humana. Com alusões ocasionais à barbárie do presente, o autor ergue um labirinto de surpresas, em que o sexo, a perversidade, o desalento e o delírio são elementos constitutivos da trama.
Em
Anos de chumbo , Chico Buarque põe seu conhecido domínio da linguagem a serviço da concisão da forma. O resultado é arrebatador.

* Leitura obrigatória do vestibular da UERJ.

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Avaliações de clientes

4,6 de 5 estrelas
4,6 de 5
2.010 avaliações globais
DESAGRADAVELMENTE AGRADÁVEL
5 Estrelas
DESAGRADAVELMENTE AGRADÁVEL
Adorando os contos! Leitura "tranquila", cada história desencadeia uma tensão crescente, e termina com o mesmo silêncio do pavio de um explosivo quando queima a última ponta. A bomba só explode naquilo que nos força a prosseguir imaginando após o último "shhh"...Algumas histórias certamente são construções ficcionais mas passam uma forte impressão que tiveram como referência situações vivenciadas pelo escritor ou algum "causo" ou fofoca que lhe contaram.O livro abre com "Meu Tio" um conto que trata dos "VALORES" familiares dentro de uma relação lentre parentes cuja a história é, tanto no pior quanto no melhor sentido, uma maravilhosa surra de cinto nos "olhos".Das que li até o momento, "Passaporte" foi o conto que mais gostei e dava um bom roteiro para um filme de Almodóvar ou Woody Allen. Cada detalhe narrado aponta para cenas inesquecíveis pelas piores razões (todas ótimas!). De forma bem humorada, áspera e trágica, acompanhamos o desespero de um artista famoso que ao ter perdido seu passaporte dentro do aeroporto percebe-se alvo de uma vingança expurgada por um misterioso desafeto. Para seu desespero, a última chamada para o seu vôo rumo à Paris foi dada, restando ao artista pouco tempo para tentar recuperar o passaporte, descobrir quem seria o outro "canalha" e retribuir-lhe o estorvo.Em "Cida" somos apresentados a uma delirante e delicada moradora de rua (no sentido literal) e suas trocas com um morador de condomínio que transita entre a piedade, o fascínio e o constrangimento. Trouxe-me a lembrança de, Fernanda da Praça do Lido (covardemente assassinada com um tiro no peito) Heloísa Faissol (suicidou-se) mas sobretudo de AnaMaria (ainda viva)."Copacabana" nos entrelaça a uma espiral onírica de um jovem (sonhador ou sonhado?) cicerone de celebridades das artes da literatura e do cinema pela vida marginal do Rio."Para Clarice Lispector com Candura", no conto Chico "reencarna" um jovem e sua relação maternal quase jocastiana com a escritora. Ler o conto, depois assistir o vídeo onde Chico presta suas reminiscências sobre a escritora, depois ler a entrevista de Chico dada à própria Clarice Lispector, em seguida ler a duas crônicas da escritora obde cita Chico, depois voltar ao conto para relê-lo, talvez não ajude a entender mais sobre o que ali está escrito, porém, decerto será engolido por algo que ultrapassa todo entendimento.Ainda não li o restante dos contos, mas tenho certeza que haverei de gostar como gostei de todos até aqui. Será que Chico vem aqui algumas vezes ler o que acharam do seu livro? HaHAhaHAhA aposto que sim!
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Principais avaliações do Brasil

Avaliado no Brasil em 17 de setembro de 2023
Creio que a maioria das pessoas conhece Chico Buarque em sua brilhante carreira na MPB, como eu até ler este livro, o primeiro dele lido por mim, e fiquei pasmo, literalmente de boca aberta, o homem é bom na escrita de contos.
Começa por abordar diversos assuntos, das mais diversas classes sociais, cronologia e tipos marcantes.
Meu tio, o primeiro conto, já começa com o pé nos peitos, é uma história safada, que não sabia que o Chico tinha. A história do tio traficante e rico que transa com a sobrinha, rotineiramente, com o conhecimento do irmão. É provocadora, é safada, contada em primária pessoa pela sobrinha, que gosta da safadeza.
O último conto que dá título ao livro é uma alegoria cruel, irônica e vexatória sobre a ótica de uma criança filha de um oficial da aeronáutica torturador nos anos da ditadura. Chico tem um jeito de contar a verdade envolta em uma fantasia para nos despistar da realidade.
E assim ele vai levemente tomando conta da nossa cabeça, o livro é para ser lido rápido, mas eu degustei um conto por dia para saborear mais.
Chico é bom de conto.
3 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 25 de fevereiro de 2024
Leitura estonteante! Chico é meu crush desde que me entendo por gente, sou fascinada como ele escreve fácil! Os contos são avassaladores, e te despertam a curiosidade de ler o próximo, e aí está o problema, quando você pisca o livro acabou e já bate a saudade de Chico!
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5,0 de 5 estrelas O ruim de livros bons é que eles acabam muito rápido!
Avaliado no Brasil em 25 de fevereiro de 2024
Leitura estonteante! Chico é meu crush desde que me entendo por gente, sou fascinada como ele escreve fácil! Os contos são avassaladores, e te despertam a curiosidade de ler o próximo, e aí está o problema, quando você pisca o livro acabou e já bate a saudade de Chico!
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Avaliado no Brasil em 28 de novembro de 2021
Ao pé da letra, sou fã do “músico Chico Buarque” desde criancinha, ou seja, desde que em 1966, quando tinha 8 anos, ele apresentou “A Banda” no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record. Contudo, reportando a sua obra literária, “o romancista Chico Buarque” sempre foi uma pedra, ou melhor, um pedrisco no meu sapato, à medida que seus livros, com exceção de “Budapeste”, sempre ficaram aquém de minhas expectativas, portanto minha leitura de sua estreia como contista, em “Anos de Chumbo e Outros Contos”, pode ser comparada a uma acrobata na corda bamba, isto é, um exercício de equilíbrio e isenção de qualquer opinião pré-concebida, quer contra ou a favor.

Nos contos selecionados, Chico desponta original, imaginativo e sucinto, qualidades essenciais para o gênero. Aliás, não é por acaso que o título do livro alude ao período mais repressivo da ditadura militar. Tal escolha espelha uma nostalgia que marca indelevelmente Brasil atual e, se o passado aflora em parte das narrativas, o conjunto toma como epicentro a cidade do Rio de Janeiro, para retratar “um país que perdeu a forma”.

Totalizando oito, eis as narrativas:
* Meu tio: Coloca em xeque uma família disfuncional, ao apresentar a filha envolvida com prostituição e incesto.
* O Passaporte: Pouco antes do embarque, o sumiço do passaporte de um “grande artista” causa inesperadas consequências.
* Os Primos de Campos: Outra família disfuncional, desta vez à mercê do racismo, da polícia e das milícias.
* Cida: Loucura e indigência trazem à pauta o preconceito de classe e a invisibilidade social.
* Copacabana: Devaneios vêm à tona ao longo de um nostálgico passeio pelo icônico bairro carioca.
* Para Clarisse, Com Candura: Até que ponto pode chegar a idolatria de um jovem poeta por uma importante escritora?
* O Sítio: Durante a pandemia, um casal decide morar num sítio isolado, contando apenas com o auxílio de um caseiro e a visita esporádica de um bando de urubus.
* Anos De Chumbo: Retrocedendo a ditadura militar, um menino, vítima de pólio, relata como resolveu a precária convivência com os pais.

Conforme explica Leyla Perrone-Moisés: “Profundamente pessimista, Estorvo – primeiro romance do escritor – foi profético. Chico retratou uma sociedade em dissolução, vítima da alienação, da corrupção e da violência criminosa. Na época, Roberto Schwarz observou que a narrativa era uma metáfora do Brasil daquele momento, e que a trama dava a sensação de que 'o futuro pode dar mais errado ainda'. Trinta anos depois, o Brasil está, de fato, pior e “Anos de Chumbo e Outros Contos” consegue capturar e transmitir com humor e agudo senso de observação nossa decepção diante desta conjuntura.

Sem pedra nem pedrisco no sapato, o “novo livro do Chico” trata-se uma coesa seleção de contos, com histórias bem urdidas, personagens relevantes e desfechos impecáveis. De fato, prova ser uma metáfora do Brasil atual e pedindo licença para Alejandro Chacoff: “Anos de chumbo ‘também’ são estes nossos”.

Notas:
* “Anos de chumbo são estes nossos” é a frase que encerra a resenha crítica de Alejandro Chacoff sobre “Anos de Chumbo e Outros Contos” e ela pode ser encontrada na página do livro na Amazon.
* Adquiri o e-book de indiscutível qualidade e preço atrativo.
46 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 14 de abril de 2022
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 Sobre a estrutura, a Companhia das Letras sempre proporcionando qualidade. A gramatura é uma beleza, a capa dura e lombar revestida num tecido faz com que de todos, esse seja o mais bonito livro do Chico, apesar de também ser de todos, o menor. A sensação é que se olharmos o número de páginas é menor que os últimos livros do artista, e ainda assim, dentre a menor quantidade de páginas há uma quantidade desconfortável de vácuos, páginas com um parágrafo, sem nada no verso, páginas apenas em branco... Não entendi a essência dessa ausência (?). Mas de modo geral, é muito bonito e feito com bastante cuidado.
Conteúdo, este livro é leitura de um dia. Contos rápidos dum livro que atravessa de "romances" sem conteúdo romântico à destinos nada gloriosos, de cotidianos na favela em casas abarrotadas de gente à vivência de um casal talvez de vidas privilegiadas numa fazenda sem qualquer contato com a sociedade, num geral o que todos tem em comum é a infelicidade do cotidiano ou até quando os personagens o quebram seja lá por qual motivo seja. Eu sinceramente, senti falta do impacto que o Chico geralmente traz, claro que o Chico é maravilhoso em preencher o vazio de cada personagem, não só com a imersão a solidão, mas com o intuito de nos trazer personagens que muitas vezes é melhor ficar só por não prestar muito. Só que em suas outras obras os personagens tinham um objetivo, e nesse anceio por mais simples que fosse nos arrastava para também fazer parte desse personagem imperfeito em busca do seu alvo... Não sei exatamente, amo e sou fã do Chico, mas acho que sua viagem pelos contos fica como que suspensa, aguardando algum impacto, algo que faça com que esse livro seja realmente memorável em algo. Claro, há uma ou outra situação, e a candura para com Clarice Lispector trouxe um aconchego pro coração. Mas ainda faltou algo...
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4,0 de 5 estrelas Chico adentra o cotidiano novamente, mas desta vez há uma pequena estranheza
Avaliado no Brasil em 14 de abril de 2022
Sobre a estrutura, a Companhia das Letras sempre proporcionando qualidade. A gramatura é uma beleza, a capa dura e lombar revestida num tecido faz com que de todos, esse seja o mais bonito livro do Chico, apesar de também ser de todos, o menor. A sensação é que se olharmos o número de páginas é menor que os últimos livros do artista, e ainda assim, dentre a menor quantidade de páginas há uma quantidade desconfortável de vácuos, páginas com um parágrafo, sem nada no verso, páginas apenas em branco... Não entendi a essência dessa ausência (?). Mas de modo geral, é muito bonito e feito com bastante cuidado.
Conteúdo, este livro é leitura de um dia. Contos rápidos dum livro que atravessa de "romances" sem conteúdo romântico à destinos nada gloriosos, de cotidianos na favela em casas abarrotadas de gente à vivência de um casal talvez de vidas privilegiadas numa fazenda sem qualquer contato com a sociedade, num geral o que todos tem em comum é a infelicidade do cotidiano ou até quando os personagens o quebram seja lá por qual motivo seja. Eu sinceramente, senti falta do impacto que o Chico geralmente traz, claro que o Chico é maravilhoso em preencher o vazio de cada personagem, não só com a imersão a solidão, mas com o intuito de nos trazer personagens que muitas vezes é melhor ficar só por não prestar muito. Só que em suas outras obras os personagens tinham um objetivo, e nesse anceio por mais simples que fosse nos arrastava para também fazer parte desse personagem imperfeito em busca do seu alvo... Não sei exatamente, amo e sou fã do Chico, mas acho que sua viagem pelos contos fica como que suspensa, aguardando algum impacto, algo que faça com que esse livro seja realmente memorável em algo. Claro, há uma ou outra situação, e a candura para com Clarice Lispector trouxe um aconchego pro coração. Mas ainda faltou algo...
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7 pessoas acharam isso útil
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Avaliado no Brasil em 17 de fevereiro de 2024
Eu sou fã de todas as vertentes de Chico: compositor, cantor, autor e fiquei muito curiosa sobre as cronicas. Amei o livro. Chico é perfeito em tudo que se propõe a fazer. Parafraseando Karl Sagan, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com Chico Buarque