Tudo começou com uma história do Benfica em Benfica. O Ferreira Fernandes, fundador da Mensagem, andava a contá-la a toda a gente, surpreendendo mesmo quem achava que conhecia Lisboa. Nunca sabemos tudo sobre ela, não é verdade? Juntou-se o ilustrador Nuno Saraiva, connosco desde o início, também ele apaixonado por esta cidade – e o ilustrador “mor” de Lisboa. O resultado é a série de Banda Desenhada sobre Lisboa que juntos criaram para o nosso site e que agora está compilada num livro, um álbum de BD, já em pré-venda e que será apresentado a partir do final deste mês.

Em Crónicas de Lisboa, editado pela LeYa/ASA, Ferreira Fernandes e Nuno Saraiva percorrem a cidade em desenhos, com a Júlia Florista, o Carlos do Carmo, a Madame Brouillard, a origem da Costa da Caparica, o Santo António, entre outros.

Capa do livro “Crónicas de Lisboa”, de Ferreira Fernandes (texto) e Nuno Saraiva (ilustração) – edição da LeYa/ASA

Contam histórias e personagens desta cidade, aquelas sobre as quais achávamos que sabíamos já tudo (mas não!) e aquelas sobre as quais talvez nunca tenhamos ouvido falar. Já leu aquela BD sobre o último carrasco de Lisboa? O transmontano Luís Alves que acabou por não matar ninguém. Ou a Madame Brouillard, a vidente do Chiado?

“Lisboa inventou uma ciência única, a olisipografia. Um olisipógrafo reconhece-se pelo instrumento: um espelho com que ele estuda a amada. Os olisiponenses, nós todos, gostamos muito dos olisipógrafos porque padecemos de coisa boa, a olisipografia: amar Lisboa perdidamente.”

em Crónicas de Lisboa

“Crónicas de Lisboa” vai para as bancas no final do mês de maio com um preço de 11,50 euros (IVA incluído). Mas pode comprá-lo já aquionline.

O livro será lançado no dia 31 de maio, n’A Brasileira do Chiado, às 18:00 – presença pendente de inscrição AQUI

Será ainda apresentado a 10 de junho, na Praça LeYa da Feira do Livro de Lisboa (Parque Eduardo VII). E em Beja, a 3 de junho, no Festival Internacional de BD.

Sobre os autores, é como a Catarina Carvalho diz no prefácio que abre o livro: “ambos são uma espécie de almas gémeas no método, mas sobretudo no gosto pela cidade de Lisboa, pelas histórias da cidade, e na vontade de contá-las”. E “foi isso que os juntou, na Mensagem em 2020, em plena pandemia”. É isso que os continua a juntar.

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