Depois de escapar do vexame de ser eliminado ainda na primeira fase do Paulista, o São Paulo tenta virar a página. Afinal, desde as derrotas na Florida Cup, no início do ano, o clube não se cansa de irritar seus torcedores _foram três derrotas em clássicos, eliminação para o frágil Talleres-ARG na pré-Libertadores, brigas internas e um fraco futebol apresentado que não assusta nem o rebaixado São Caetano.
Segundo o superintendente de relações institucionais, Diego Lugano, o início do mata-mata do Paulista é a hora para apagar o péssimo início de ano para recomeçar e recuperar a confiança.
“A gente está tentando encontrar o caminho. No domingo começa um outro torneio, um novo ano para o São Paulo. Tomara que a molecada consiga se afastar de toda a pressão e tenha uma boa reta final”, comentou o dirigente nesta quinta-feira (21), referindo ao confronto contra o Ituano pelas quartas de final (leia mais abaixo). “Dos oito times, nós nos classificamos com menos pontos. Então, o São Paulo hoje não é favorito. Talvez, o elenco encontre a motivação especial com a chance de fazer história”.
Para o ex-defensor, que fez parte do elenco que faturou o Estadual pela última vez, em 2005, a batalha para encerrar o jejum deveria mexer com os brios dos jogadores. “Depois de 13 anos, trazer um Paulista para o São Paulo seria entrar para a história do clube. É motivação muito boa. Um título que pode trazer a tranquilidade que o clube precisa”, disse.
“Nos últimos anos, o São Paulo entrou num círculo vicioso, que está difícil de sair. Você não ganha, a pressão aumenta e fica mais difícil de vencer. Os trabalhos a médio e longo prazo são quase utopia se você não tem resultados imediatos. E se você não tem trabalho a médio ou longo prazo é difícil de ter resultado. Isso interfere negativamente nos jogadores”, explicou Lugano, confiante na reviravolta.
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