Relator do caso reajustou voto proferido em 2015, quando o processo começou a ser julgado, para restringir a descriminalização somente para a cannabis.
Jovens de 18 anos poderão comprar até 25 gramas de Cannabis para consumo próprio. Também poderão cultivar até três plantas para o mesmo fim.
Especialistas e pesquisadores afirmam que os custos para aquisição nas farmácias, as exigências para autocultivo e a estrutura necessária para fundar e manter um clube canábico dificultam o acesso para pessoas pobres ou estigmatizadas na sociedade.
Apesar da legalização, comércio ilegal continua a movimentar mais da metade da maconha consumida no Uruguai, proporção que, apesar de estar em queda, mostra as limitações e dificuldades de avançar com o modelo adotado.
Leonardo Navarro, que atua no direito médico da saúde, defende uma lei federal para “pacificar” o assunto, o que diminuiria custos e aumentaria a qualidade de vida de quem precisa da terapia.